Wednesday, November 03, 2004

A Formação do Grupo

Capítulo 4


Neste momento, já sabendo qual seria o continente para onde viajaríamos no mês de maio de 1999, deveríamos definir quem iria (lembrem-se que a definição de viajar neste momento foi da Jacque e minha) conosco, porque viajar em grupo é mais divertido e mais barato. Num primeiro momento, a viagem familiar (a Europa é um destino familiar) foi a opção, e os lembrados foram os pais da Jacque, que haviam viajado com ela em 1994. O "Seu" Alfredo de cara cortou essa possibilidade, para frustração da "Tia" Sílvia.

Ainda no plano familiar, e também por já terem sido anteriormente excelentes parceiros de viagem, o Paulo e a Karina foram também convocados, e toparam a idéia de cara. E quanto à Roberta, sua pequena filha? Ela ficaria enquanto nós viajaríamos? Levaríamos junto? Não seria complicado viajar com criança pequena, e bibibi-bobobó? Quem se importa com isso? Certamente, eles não. A Roberta tinha que ir junto. Se não, a Karina ia querer voltar já na primeira escala, em São Paulo...

O grupo era composto por quatro adultos e uma criança que, quando da viagem teria, dois anos e meio. Fechado, então? Até que perfeitamente poderia ser este o grupo da viagem, mas - pensando bem - se com quatro é super-divertido, imagine com seis! Isto mesmo - querido leitor - seis adultos percorrendo a Europa de carro! Sem querer atropelar as coisas e já atropelando, como colocar todos num carro? Teria de ser uma van (isto eu explico mais tarde).

Foi então que, no dia 12 de junho de 1998, dia dos namorados, que completou-se o grupo dos "Perdidos na Espace", muito, mas muito tempo antes de se denominar desta forma. Aconteceu assim: já animados com a viagem (uma ano antes!), saímos para comemorar o Dia dos Namorados em grupo. Justamente "o grupo": Marcelo & Jacque, Paulo & Kaká e Caio & Aline. Fomos jantar - os três casais - no Café Cantata, em Porto Alegre. Lá, conversa vai, conversa vem, propusemos para o Caio & Aline a viagem e eles toparam. A Roberta não esteve presente porque comemorar o dia dos namorados com filho junto não existe. Claro, que jantar em grupo também não é o mais habitual, a não ser que você esteja no Sofazão, o que seria - no mínimo - disgusting. Formou-se - nesta noite romântica - o grupo que aventurou-se nesta trip que vos conto agora. Partimos, então, para a árdua e muitas vezes inglória tarefa de prepará-la.

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