Wednesday, August 31, 2005

Tuesday, August 30, 2005

29/12/00 – Compiegne (Picardia, França)

(Hotel des Beaux Arts, Best Western)

Novamente nossos destinos se cruzaram. Acordamos pelas 8h, pois havíamos combinado de descer para o café às 8h30, mas acabamos descendo às 9h pois o Magno se atrasou e ainda tinha que tomar banho! Tomamos um farto café da manhã (com um pain au chocolat delicioso) e quando estávamos indo para o elevador a porta deste se abriu e demos de cara com a Aline e o Caio! Foi uma risada só, novamente uma coisa improvável, estarmos na mesma cidade, no mesmo hotel, e nos encontrarmos no elevador!! Só pode ser destino...

Eles foram para o café e combinamos de nos reencontrar para a visita de alguma cave de champagne. Check out feito, nos dirigimos para a avenida do champagne, onde estão todas as caves de Epernay. Optamos pela mais famosa, é claro, a Möet&Chandon. A visita em inglês iniciaria e 40 minutos (FF 40,00 a visita + 1 taça de champagne). Caminhamos pela rua das caves e após retornamos para a visita.

Foi muito legal, inicia com um filme de 5 minutos mostrando os vinhedos e as fases iniciais da elaboração do champagne e compara a fabricação do champagne a uma pintura artística. Depois uma guia nos levou para a cave e parava em diversos pontos explicando os detalhes da fabricação. Só a Möet&Chandon tem 28km de túneis subterrâneos onde armazena mais de 1.000.000 de garrafas em fases diferentes de maturação. Somando com as outras vinícolas, deve ser um caminho de ratos embaixo da cidade!

No final podemos apreciar e degustar uma taça de champagne, junto à loja com todas as variedades da vinícola, entre outros artigos relacionados. Ganhamos um livrinho em português com diversas explicações, bem interessantes. Ah, uma curiosidade, o nome das garrafas de champagne: _ = 0,2l; _= 0,375l; Bouteille = 0,75l; 1,5l = Lê Magnum; 3l = Le Jeroboam; 6l = Le Mathusalen; 9l = Le Salmanazar; 12l = Lê Balthazar; 15l = Le Nabucodonosor (FF 4.400,00 = 670 Euros).

Saímos de carro para Reims, que é a capital da região do Champagne. Chegando lá, visitamos todos juntos a catedral gótica, muito linda, com vitrais incríveis, principalmente as duas rosáceas do fundo em cor azul forte e os vitrais de Marc Chagall atrás do altar. Em uma das capelas tem a imagem da Santa Joana D’arc, que também é vista fora da igreja (escultura em bronze). Nesta igreja eram coroados os reis da França. Continuamos visitando o centro na cidade a pé, o Caio e a Aline entraram em um restaurante almoçar e nós três optamos por caminhar e comer sanduíches na rua. Eu comi uma baguette gratinada com queijo e salsicha e ainda levei dois saborosíssimos croissants de chocolate e amêndoa que comemos no carro mais tarde.

Fomos até o Hotel de Ville e, de lá, passamos por ruas de comércio até uma praça com uma estátua de Eros. O centro de compras é muito bonito e estava supermovimentado.
Voltamos até o carro, liguei para o pessoal em casa pois eles vão para São Lourenço do Sul amanhã e talvez não nos falemos no ano novo! Tentarei ligar para o celular do Paulo. Como não conseguimos reencontrar com o Caio e a Aline e o tempo do parquímetro venceu, deixamos um bilhete no pára-brisa do carro deles com a nossa rota e seguimos.
Muito frio (1–2°C), começou a chuviscar. Passamos pela cidade de Chateaux-Thierry sem parar (apenas uma volta de carro), pois – além da chuva – já estava anoitecendo. Seguimos até Soissons, uma pequena cidade onde paramos para dar uma olhada na antiga abadia de Saint-Jean des Vignes, que foi parcialmente destruída em 1805, e a fachada exuberante permanece quase intacta. Impressionante!

Na saída da cidade, passamos em um imenso supermercado (CORA) para banheiro e comprarmos uma coca-cola na cafeteria, e depois rumamos para o definitivo ponto do dia, a cidade de Compiégne, local onde foi assinado o armistício entre a França e a Alemanha em 1918, dando fim a I Guerra Mundial. Chegando na cidade, encontramos de cara o Hotel Best Western (Beaux-arts) com ótimo preço (FF 700,00) para os três com café da manhã e garagem. Quarto enorme, lindo, e com uma mesa e cadeiras onde pudemos fazer um brinde com a última garrafa do frisante Lambrusco antes de sairmos para a janta.

Saímos caminhando pela cidade bonitinha e bem enfeitada para o Natal. O hotel fica em frente ao rio Marne, que banha a cidade. Fizemos uma investigação gastronômica e acabamos escolhendo um restaurante tailandês (La Nouvelle Etoille) com menu a FF 79,00. Excelente escolha: eu comi salada de frango com alface e broto de feijão (entrada), carne com cogumelos negros - que pareciam algas marinhas – (prato principal) e maçã empanada (sobremesa). Já os guris comeram omelete (entrada), peixe ao curry (principal) e sorvete.

Na chegada, tomamos cada um uma cerveja chinesa que não nos agradou muito (amarga e com aroma estranho). Após, tomamos Heineken e na saída pedimos três doses de saquê. Quando pedimos “le adición”, a conta, a garçonete trouxe três toalhinhas quentes para limparmos as mãos e mais três doses de saquê como cortesia! Saímos do restaurante superfaceiros (pudera: frisante + cerveja + saquê) e quando chegamos no hotel ainda acabamos com o restinho do limoncello (licor de limão) do Magno.

Desmaiamos de sono assistindo Doutor Jivago!

Friday, August 19, 2005

28/12/00 – Epernay (Champagne), França

(Hotel Íbis Epernay)

Acordamos um pouco mais tarde, com um dia bastante fechado e frio (1 a 4°C quase todo o dia). Tomamos um reforçado café da manhã (com os pain au chocolat e croissants bem franceses...).

Saímos a pé para uma caminhada em Nancy, seguindo direto até a belíssima praça Stanislas (séc 18), que lembra um pouco a Grand Place de Bruxelas: prédios belíssimos (prefeitura, museus de belas artes, etc...), portões dourados, fontes em dois extremos da praça e um arco em outro. No centro da praça está a estátua em homenagem a Stanislas, que foi quem idealizou a praça e foi também o rei da Alsácia Lorena e era o genro de Luís XV (inicialmente a praça se chamava Luís XV e tinha uma estátua dele no centro!). Há também uma imensa árvore de natal que estava toda iluminada quando passamos ontem à noite.

Da praça, seguimos até o parque da Pépeniere, uma grande área verde na cidade, que teve 130 de suas árvores arrancadas após um grande vendaval em 26/12/99. Voltamos para o hotel, check out, e seguimos para Metz, que – segundo nosso guia Frommer’s – é a cidade mais bela da Alsácia-Lorena. Chegamos lá com muito frio, e a cidade realmente é muito ampla, banhada pelo rio Mosel (o mesmo da Alemanha) que forma belos canais cheios de gaivotas, cisnes e patos selvagens. A cidade tem construções de pedra amarela (cor de puxa-puxa), e a mais impressionante é a Catedral de Saint-Etiene, a terceira maior da França. Totalmente gótica, com linhas verticais que conferem uma altura impressionante, ela tem um interior simples porém coberto por belíssimos vitrais de períodos variáveis, incluindo diversos de Marc Chagall, de aspecto mais moderno. Por fora, está sendo lavada, e é muito interessante ver as paredes bem amarelas contrastando com as que ainda estão pretas de fuligem.
Ficamos observando as esculturas que circundam as portas, com imagens do céu e do inferno, várias pequenas esculturas, como nas portas da Notre Dame de Paris. Impressionante. Continuamos nosso passeio a pé (tive que botar meu protetor de orelhas e enrolar minha manta até o nariz por causa do frio!). Passeamos pela beira do Mosel, vimos uma bonita torre com um relógio que provavelmente pertencia a uma construção (igreja, hospital, escola?) que deve ter sido destruída, pois os limites da parede ainda são visíveis (bombardeada?). Voltamos ao centro e entramos no shopping (Centre Saint Jacques) onde havíamos estacionado o carro. Parada para um “McMix”, após almoçamos sanduíches de baguette enormes e superdeliciosos... Demos uma espiadinha nas lojas e fomos ao supermercado para comprar provisões para o meu bar (que nunca fecha) e aproveitamos para adquirir garrafas de champagne (duas) que estavam em promoção.

Saímos de volta para estrada (bem pequena, em meio a uma imensa planície de campos verdes e pequenos vilarejos). Seguimos para a região da cidade de Verdun, ainda na Lorena, cidade que ficou marcada por uma imensa e devastadora batalha que durou cerca de oito meses, durante a I Grande Guerra. Nas proximidades da cidade, havia tantas minas e estilhaços que o solo nunca mais pôde ser cultivado. Estava um frio de rachar (0 – 1°C) com uma chuvinha fina que deixava o lugar mais sombrio e triste ainda.

Visitamos uma casamata que é conservada igual desde a guerra, e só não entramos porque as paredes e portas estão lacradas. Seguimos de carro até o memorial da I Guerra (fechado durante os feriados) que na frente tem canhões, obus e armas utilizadas. Depois, fomos para um grande campo onde está um imenso cemitério de guerra (francês e há outro onde estão enterrados mais de 14.000 soldados americanos e cinco enfermeiras) e onde está o ossuário de Douaumont, um grande e sombrio templo em forma de casamata onde foram colocadas as ossadas de 130.000 soldados desconhecidos mortos nesta batalha. É o local mais triste em que já estive, impressionante, escuro, apenas com vitrais laranja por onde entrava muito pouca claridade, e com as paredes repletas de inscrições e homenagens das famílias dos soldados mortos e não reconhecidos... É incrível a estupidez e a insanidade de uma guerra...

Dali, seguimos até a Tranché des Baionnettes, onde foi construída uma estrutura de pedra para proteger uma trincheira que havia naquele local e que, em uma batalha, foi soterrada num bombardeio fazendo que todo o batalhão fosse enterrado vivo ali mesmo. No local ainda estão as pontas das baionetas para fora da terra, visíveis junto a cruzes e homenagens. Sem comentários...

Saímos comovidos e cabisbaixos da região de Verdun e seguimos para a região do Champagne, passando pela cidade de Chalom-Champagne, onde demos uma volta de carro pois estava chuviscando e seguimos até Epernay, onde ficamos. A cidade de Epernay é onde está a maior parte das vinícolas que produzem champagne (incluindo a Möet-Chandon da Don Perrignon), e ficamos cerca de 40 minutos dando voltas e voltas na cidade para tentar localizar o pequeno hotel Íbis que estava no nosso guia. Acabamos tendo que estacionar o carro e procurar a pé até conseguirmos encontrar. Como não havia quarto triplo, pegamos um single e um double e dividimos por três o custo (total US$ 38,00 por pessoa com café da manhã).

Banho, pequeno descanso e saímos a pé para procurar um restaurante. Acabamos novamente em uma cantina italiana (melhores preços) onde eu e o Cello comemos pizza (muito boa) e o Magno spaguetti. Tomamos cerveja italiana e de sobremesa cada um comeu uma enorme taça de sorvete com calda e nata (Magnifique!!). Voltamos exaustos para o hotel! Amanhã é o último dia de Renault Laguna. Sábado, Paris!

Até, buon nuitt!

Friday, August 12, 2005

Wednesday, August 10, 2005

27/12/00 – Nancy (Alsacia-Lorraine), França

(Hotel Íbis Nancy Sainte-Catherine)

De volta a um hotel Íbis após dezenove meses de saudades...(momento nostálgico).

Amanhecemos com dia nublado em Achern. “Noite curta”, sono 0esado... Tomamos café da manhã com o melhor pão até agora e um iogurte com “chips” de banana que são nota dez. Check out, e resolvemos dar mais uma chance para Baden-Baden. Fomos até lá para conhecê-la, parando no caminho especialmente para tirar uma foto do “triângulo das bermudas” (Achern + Bühl + Ottersweiser).

Chegamos à Baden-Baden novamente com neblina (acho que são as termas) mas já com sol despontando e temperatura amena (9°C). Em nossa visita à cidade, fomos ao prédio do cassino (Khür House), ao belo prédio de uma terma que atualmente é o i (tourist information), com lindas pinturas na fachada. Passeamos pelo centro com comércio chique, vários restaurantes, pasticerias, cafés. Após, fomos até os dois prédios que abrigam as termas públicas, “caracalla”, onde se podem fazer programas de spa de 1 a 7 dias, com banhos, talassoterapia, massagens, etc.

Retornamos pelas lojinhas, aonde comprei um mini-hipopótamo de pelúcia da Nici bem lindinho para colocar na minha mochila (azul turquesa com um coração rosa pink na barriga...). Ele agora faz companhia para o meu camundongo e para o meu macaco! Paramos em um posto de gasolina para gastar os últimos trocos em combustível e saímos da Alemanha para a França, parando em Strasbourg, que fica logo após a fronteira (atravessa-se uma ponte) alemã e já foi por diversas vezes território alemão e outras tantas francês antes de se tornar definitivamente parte da França.

Strasbourg é uma cidade muito bonita, com uma mistura das arquiteturas alemã – com suas casas de estilo enxaimel – e francesa. Fica nas margens do Reno e é circundada em sua parte central pelo rio III, que faz com que o centro histórico tenha o formato de um olho. O canal é cortado por diversas pontes de ferro (para pedestres e/ou carros) e neste canal passam barcos de passeio (tipo bateaux). O centro está todo enfeitado para o Natal e há uma grande feira com barraquinhas de madeira que vendem enfeites, brinquedos, velas, “bijoux” e wine chaud (quentão de vinho tinto, branco ou suco de laranja), barracas de pretzels, crepes e waffers, ou seja, uma festa. Fizemos câmbio do resto dos nossos marcos em um caixa automático e depois fizemos câmbio de dólares nos correios (USD1= 6,7FF, sem taxas). Tomamos um delicioso wine chaud com o pretzel (pois eu e o Cello deixamos os casacos no carro e estávamos quase congelando!).

Visitamos a linda catedral gótica de Notre Dame de Strasbourg. Ela é toda com pedra de cor bordeaux e por dentro tem uns vitrais lindos. Estava coberta de tapeçarias na nave central e tem um relógio astronômico muito lindo. A catedral possui uma das torres mais altas da Europa, porém não pôde ser feita a segunda torre projetada pois as fundações não agüentariam. Caminhamos depois até o bairro comercial de Petit france, muito bonito e enfeitado.

Saímos de Strasbourg, paramos num McDonald’s para um McMix e acabamos fazendo um lanche leve. Pegamos a estrada às 16 horas, seguimos pela Alsácia Lorraine chegando em Nancy já noite (cerca de 18 horas). Logo encontramos o Íbis (a cidade é enorme) em uma rua tipo a Farrapos, mas com quarto triplo com 3 camas de solteiro e ótimo preço (USD 29,20 por pessoa).

Ah, já ia esquecendo: no caminho para Nancy fomos parados pela polícia (Gendarmerie) pois estávamos com o farol alto (e os faróis de neblina) ligados, sem necessidade. O policial falava quase zero de inglês e nós, no maior estresse, entendíamos menos ainda... ele falou algo sobre termos que pagar 95,00 FF por estarmos com o farol errado ligado, mas acho que desistiu pela nossa dificuldade de comunicação e resolveu nos despachar sem cobrar nada (Graças a Deus!).

Voltando a Nancy, depois de instalados, banho tomado, saímos – com chuva – e facilmente encontramos a praça central de Nancy (bem próxima ao hotel), demos algumas voltas com o carro e acabamos escolhendo uma pizzaria (Paparazzi) que ficava numa esquina. Pedimos três massas com gorgonzola e presunto (pratos deliciosos, imensos, perfeitos, cerca de USD 13,00 cada) e três cervejas Fischer, que descobrimos ser a cerveja local da Alsácia (forte, bem gelada, garrafa linda com tampa de porcelana). Acabamos tomando três rodadas de cerveja (330ml) e após pedimos um creme bruleé espetacular (pra mim, o melhor que comi até hoje!).

Daí, o garçom (e dono do lugar) veio conversar conosco, um gordinho muito simpático que é espanhol (de Valência) e se chama Jean Ramon, torcedor de futebol e amigo de jogadores, incluindo um tal de Zé Alcino, que jogou no Grêmio, joga no time do Nancy (campeão da 2ª divisão francesa) e é freqüentador assíduo da pizzaria. Conversamos bastante e ele nos trouxe como cortesia da casa, duas doses de cachaça de pêra e uma de ameixa amarela local, que se toma em copo de martelinho, gelada, e tem teor alcoólico de 40%!! Saímos para lá de tchucos, mas dessa vez achamos fácil o hotel. Os guris prometeram mandar uma camiseta do Inter para o Jean e eu tirei uma fotos dele com os guris.

Foi muito legal!!

Saturday, August 06, 2005

26/12/00 – Achern (Alemanha)

(Hotel Schwarzwälder Hof)

Dia de muita estrada, paisagens lindas e neblina, muita neblina!

Acordamos e saímos para dar uma olhada em Lindau. Caminhamos pelas ruas desertas, exceto pelas vacas coloridas (hoje ainda é feriado). Como o hotel não tinha café, tomamos um capuccino em um boteco no porto aonde havia uns cinco ou seis velhos tomando uns baldes de cerveja e fumando sem parar (às 8h30 AM!!). Voltamos para o hotel e saímos para contornar o lago. Estava tudo coberto por uma neblina muito espessa, e logo na saída nos perdemos e perdemos o contato por rádio com o Caio e a Aline. Como não tínhamos programado nenhum ponto de encontro, não nos encontramos mais (acho que só em Paris...).

Seguimos em direção à Floresta Negra (Schwarzwald) e percorremos a bela estrada que cruza a floresta, passando por vilarejos tipicamente bávaros. Paramos para algumas fotos em um pequeno vilarejo rural e após seguimos até Triberg, aonde paramos novamente, para visita, banheiro e lanche. Triberg é uma cidade montanhosa onde tem uma famosa queda d’água (que não visitamos pois ficava 30min de caminhada...). É o centro da indústria de relógios de parede de madeira, com muitas lojas de relógios-cuco. Fizemos um imbiss (lanche): Bockwurst, pão e uma mostarda supersaborosa.

Voltamos para a estrada e seguimos subindo montanhas e áreas com neve até o ponto de uma vista superalta onde estávamos acima da neblina (acima das nuvens). Segundo o Magno, foi uma grande visão (“Que momento!”) pois estávamos ouvindo Beatles (Hey Jude) na hora que fomos agraciados com aquela vista. Retornamos um pouco na estrada para um ponto onde havia muitos carros parados e descobrimos ser o Mummelsee, um lago congelado no ponto mais alto da Floresta Negra (1163m).

Fizemos a pé a volta no lago e seguimos em direção à Baden-Baden, a cidade de águas termais e spas onde queríamos passar a noite. Um pouco antes de chegar à Baden-Baden, já escuro, entramos – literalmente – em uma hiper-densa neblina que impedia a visão até das placas de trânsito. Demos diversas voltas para conseguir nos achar na cidade e não conseguíamos hotel. Vários estavam fechados, alguns lotados e os outros supercaros, além de cobrarem uma taxa individual para passar a noite na cidade (5 DM) e o estacionamento. Acabamos desistindo de dormir em Baden-Baden (Powel-Powel) e fomos procurar hotéis em lugares próximos. Com a terrível neblina e o clima deserto do feriado, não foi muito fácil nos acharmos.

Primeiro tentamos a pequena Bühl (por causa do sobrenome do meu avô!), um hotel ótimo mas muito caro, outro lotado, ais algumas voltas e outra cidade ainda menor, Ottersweiser, que não tinha absolutamente nada, apenas uma loja de produtos agrícolas fechada! Finalmente entramos em Achern (que segundo os guris é gemelatta com Iserna, na Itália, outro fim de mundo...). Lá encontramos nosso hotel com preço razoável e ótima instalação (70 DM) por pessoa com café.

Chovendo, largamos as coisas no quarto e saímos de carro para jantar. Paramos em um restaurante ítalo-germânico muito gostoso onde tomamos diversas cervejas e comemos salada, carne de porco com molho de nata acompanhada de massa na manteiga (uma delícia!). Ficamos “filosofando” na mesa das 20h30 até às 23h15, e na saída perdemos totalmente a direção do hotel e, após muitas voltas e muitas gargalhadas, o Magno achou o caminho de volta.

Eu ainda fui tomar banho e secar o cabelo. Os guris caíram desmaiados...

Até.

Wednesday, August 03, 2005

Vista da Marienbrücke

Após a percorrer uma trilha, chegamos à Marienbrücke, de onde se tem a melhor vista do Neuschwanstein.

Tuesday, August 02, 2005

Rumo ao Neuschwanstein


Iniciando a trilha em direção ao castelo. Ao fundo, em primeiro plano, a Jaeger Haus (segundo nossa conclusão, "a casa do Mick Jagger"). Bem no fundo, o Hohenschwangau, o castelo onde realmente morou o rei Ludwig II.

Por ser feriado, o shuttle que leva ao Neuschwanstein não estava operando. Longa caminhada morro acima.