(Hotel Íbis Nancy Sainte-Catherine)
De volta a um hotel Íbis após dezenove meses de saudades...(momento nostálgico).
Amanhecemos com dia nublado em Achern. “Noite curta”, sono 0esado... Tomamos café da manhã com o melhor pão até agora e um iogurte com “chips” de banana que são nota dez. Check out, e resolvemos dar mais uma chance para Baden-Baden. Fomos até lá para conhecê-la, parando no caminho especialmente para tirar uma foto do “triângulo das bermudas” (Achern + Bühl + Ottersweiser).
Chegamos à Baden-Baden novamente com neblina (acho que são as termas) mas já com sol despontando e temperatura amena (9°C). Em nossa visita à cidade, fomos ao prédio do cassino (Khür House), ao belo prédio de uma terma que atualmente é o i (tourist information), com lindas pinturas na fachada. Passeamos pelo centro com comércio chique, vários restaurantes, pasticerias, cafés. Após, fomos até os dois prédios que abrigam as termas públicas, “caracalla”, onde se podem fazer programas de spa de 1 a 7 dias, com banhos, talassoterapia, massagens, etc.
Retornamos pelas lojinhas, aonde comprei um mini-hipopótamo de pelúcia da Nici bem lindinho para colocar na minha mochila (azul turquesa com um coração rosa pink na barriga...). Ele agora faz companhia para o meu camundongo e para o meu macaco! Paramos em um posto de gasolina para gastar os últimos trocos em combustível e saímos da Alemanha para a França, parando em Strasbourg, que fica logo após a fronteira (atravessa-se uma ponte) alemã e já foi por diversas vezes território alemão e outras tantas francês antes de se tornar definitivamente parte da França.
Strasbourg é uma cidade muito bonita, com uma mistura das arquiteturas alemã – com suas casas de estilo enxaimel – e francesa. Fica nas margens do Reno e é circundada em sua parte central pelo rio III, que faz com que o centro histórico tenha o formato de um olho. O canal é cortado por diversas pontes de ferro (para pedestres e/ou carros) e neste canal passam barcos de passeio (tipo bateaux). O centro está todo enfeitado para o Natal e há uma grande feira com barraquinhas de madeira que vendem enfeites, brinquedos, velas, “bijoux” e wine chaud (quentão de vinho tinto, branco ou suco de laranja), barracas de pretzels, crepes e waffers, ou seja, uma festa. Fizemos câmbio do resto dos nossos marcos em um caixa automático e depois fizemos câmbio de dólares nos correios (USD1= 6,7FF, sem taxas). Tomamos um delicioso wine chaud com o pretzel (pois eu e o Cello deixamos os casacos no carro e estávamos quase congelando!).
Visitamos a linda catedral gótica de Notre Dame de Strasbourg. Ela é toda com pedra de cor bordeaux e por dentro tem uns vitrais lindos. Estava coberta de tapeçarias na nave central e tem um relógio astronômico muito lindo. A catedral possui uma das torres mais altas da Europa, porém não pôde ser feita a segunda torre projetada pois as fundações não agüentariam. Caminhamos depois até o bairro comercial de Petit france, muito bonito e enfeitado.
Saímos de Strasbourg, paramos num McDonald’s para um McMix e acabamos fazendo um lanche leve. Pegamos a estrada às 16 horas, seguimos pela Alsácia Lorraine chegando em Nancy já noite (cerca de 18 horas). Logo encontramos o Íbis (a cidade é enorme) em uma rua tipo a Farrapos, mas com quarto triplo com 3 camas de solteiro e ótimo preço (USD 29,20 por pessoa).
Ah, já ia esquecendo: no caminho para Nancy fomos parados pela polícia (Gendarmerie) pois estávamos com o farol alto (e os faróis de neblina) ligados, sem necessidade. O policial falava quase zero de inglês e nós, no maior estresse, entendíamos menos ainda... ele falou algo sobre termos que pagar 95,00 FF por estarmos com o farol errado ligado, mas acho que desistiu pela nossa dificuldade de comunicação e resolveu nos despachar sem cobrar nada (Graças a Deus!).
Voltando a Nancy, depois de instalados, banho tomado, saímos – com chuva – e facilmente encontramos a praça central de Nancy (bem próxima ao hotel), demos algumas voltas com o carro e acabamos escolhendo uma pizzaria (Paparazzi) que ficava numa esquina. Pedimos três massas com gorgonzola e presunto (pratos deliciosos, imensos, perfeitos, cerca de USD 13,00 cada) e três cervejas Fischer, que descobrimos ser a cerveja local da Alsácia (forte, bem gelada, garrafa linda com tampa de porcelana). Acabamos tomando três rodadas de cerveja (330ml) e após pedimos um creme bruleé espetacular (pra mim, o melhor que comi até hoje!).
Daí, o garçom (e dono do lugar) veio conversar conosco, um gordinho muito simpático que é espanhol (de Valência) e se chama Jean Ramon, torcedor de futebol e amigo de jogadores, incluindo um tal de Zé Alcino, que jogou no Grêmio, joga no time do Nancy (campeão da 2ª divisão francesa) e é freqüentador assíduo da pizzaria. Conversamos bastante e ele nos trouxe como cortesia da casa, duas doses de cachaça de pêra e uma de ameixa amarela local, que se toma em copo de martelinho, gelada, e tem teor alcoólico de 40%!! Saímos para lá de tchucos, mas dessa vez achamos fácil o hotel. Os guris prometeram mandar uma camiseta do Inter para o Jean e eu tirei uma fotos dele com os guris.
Foi muito legal!!
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