Saturday, August 06, 2005

26/12/00 – Achern (Alemanha)

(Hotel Schwarzwälder Hof)

Dia de muita estrada, paisagens lindas e neblina, muita neblina!

Acordamos e saímos para dar uma olhada em Lindau. Caminhamos pelas ruas desertas, exceto pelas vacas coloridas (hoje ainda é feriado). Como o hotel não tinha café, tomamos um capuccino em um boteco no porto aonde havia uns cinco ou seis velhos tomando uns baldes de cerveja e fumando sem parar (às 8h30 AM!!). Voltamos para o hotel e saímos para contornar o lago. Estava tudo coberto por uma neblina muito espessa, e logo na saída nos perdemos e perdemos o contato por rádio com o Caio e a Aline. Como não tínhamos programado nenhum ponto de encontro, não nos encontramos mais (acho que só em Paris...).

Seguimos em direção à Floresta Negra (Schwarzwald) e percorremos a bela estrada que cruza a floresta, passando por vilarejos tipicamente bávaros. Paramos para algumas fotos em um pequeno vilarejo rural e após seguimos até Triberg, aonde paramos novamente, para visita, banheiro e lanche. Triberg é uma cidade montanhosa onde tem uma famosa queda d’água (que não visitamos pois ficava 30min de caminhada...). É o centro da indústria de relógios de parede de madeira, com muitas lojas de relógios-cuco. Fizemos um imbiss (lanche): Bockwurst, pão e uma mostarda supersaborosa.

Voltamos para a estrada e seguimos subindo montanhas e áreas com neve até o ponto de uma vista superalta onde estávamos acima da neblina (acima das nuvens). Segundo o Magno, foi uma grande visão (“Que momento!”) pois estávamos ouvindo Beatles (Hey Jude) na hora que fomos agraciados com aquela vista. Retornamos um pouco na estrada para um ponto onde havia muitos carros parados e descobrimos ser o Mummelsee, um lago congelado no ponto mais alto da Floresta Negra (1163m).

Fizemos a pé a volta no lago e seguimos em direção à Baden-Baden, a cidade de águas termais e spas onde queríamos passar a noite. Um pouco antes de chegar à Baden-Baden, já escuro, entramos – literalmente – em uma hiper-densa neblina que impedia a visão até das placas de trânsito. Demos diversas voltas para conseguir nos achar na cidade e não conseguíamos hotel. Vários estavam fechados, alguns lotados e os outros supercaros, além de cobrarem uma taxa individual para passar a noite na cidade (5 DM) e o estacionamento. Acabamos desistindo de dormir em Baden-Baden (Powel-Powel) e fomos procurar hotéis em lugares próximos. Com a terrível neblina e o clima deserto do feriado, não foi muito fácil nos acharmos.

Primeiro tentamos a pequena Bühl (por causa do sobrenome do meu avô!), um hotel ótimo mas muito caro, outro lotado, ais algumas voltas e outra cidade ainda menor, Ottersweiser, que não tinha absolutamente nada, apenas uma loja de produtos agrícolas fechada! Finalmente entramos em Achern (que segundo os guris é gemelatta com Iserna, na Itália, outro fim de mundo...). Lá encontramos nosso hotel com preço razoável e ótima instalação (70 DM) por pessoa com café.

Chovendo, largamos as coisas no quarto e saímos de carro para jantar. Paramos em um restaurante ítalo-germânico muito gostoso onde tomamos diversas cervejas e comemos salada, carne de porco com molho de nata acompanhada de massa na manteiga (uma delícia!). Ficamos “filosofando” na mesa das 20h30 até às 23h15, e na saída perdemos totalmente a direção do hotel e, após muitas voltas e muitas gargalhadas, o Magno achou o caminho de volta.

Eu ainda fui tomar banho e secar o cabelo. Os guris caíram desmaiados...

Até.

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