(Hotel des Beaux Arts, Best Western)
Novamente nossos destinos se cruzaram. Acordamos pelas 8h, pois havíamos combinado de descer para o café às 8h30, mas acabamos descendo às 9h pois o Magno se atrasou e ainda tinha que tomar banho! Tomamos um farto café da manhã (com um pain au chocolat delicioso) e quando estávamos indo para o elevador a porta deste se abriu e demos de cara com a Aline e o Caio! Foi uma risada só, novamente uma coisa improvável, estarmos na mesma cidade, no mesmo hotel, e nos encontrarmos no elevador!! Só pode ser destino...
Eles foram para o café e combinamos de nos reencontrar para a visita de alguma cave de champagne. Check out feito, nos dirigimos para a avenida do champagne, onde estão todas as caves de Epernay. Optamos pela mais famosa, é claro, a Möet&Chandon. A visita em inglês iniciaria e 40 minutos (FF 40,00 a visita + 1 taça de champagne). Caminhamos pela rua das caves e após retornamos para a visita.
Foi muito legal, inicia com um filme de 5 minutos mostrando os vinhedos e as fases iniciais da elaboração do champagne e compara a fabricação do champagne a uma pintura artística. Depois uma guia nos levou para a cave e parava em diversos pontos explicando os detalhes da fabricação. Só a Möet&Chandon tem 28km de túneis subterrâneos onde armazena mais de 1.000.000 de garrafas em fases diferentes de maturação. Somando com as outras vinícolas, deve ser um caminho de ratos embaixo da cidade!
No final podemos apreciar e degustar uma taça de champagne, junto à loja com todas as variedades da vinícola, entre outros artigos relacionados. Ganhamos um livrinho em português com diversas explicações, bem interessantes. Ah, uma curiosidade, o nome das garrafas de champagne: _ = 0,2l; _= 0,375l; Bouteille = 0,75l; 1,5l = Lê Magnum; 3l = Le Jeroboam; 6l = Le Mathusalen; 9l = Le Salmanazar; 12l = Lê Balthazar; 15l = Le Nabucodonosor (FF 4.400,00 = 670 Euros).
Saímos de carro para Reims, que é a capital da região do Champagne. Chegando lá, visitamos todos juntos a catedral gótica, muito linda, com vitrais incríveis, principalmente as duas rosáceas do fundo em cor azul forte e os vitrais de Marc Chagall atrás do altar. Em uma das capelas tem a imagem da Santa Joana D’arc, que também é vista fora da igreja (escultura em bronze). Nesta igreja eram coroados os reis da França. Continuamos visitando o centro na cidade a pé, o Caio e a Aline entraram em um restaurante almoçar e nós três optamos por caminhar e comer sanduíches na rua. Eu comi uma baguette gratinada com queijo e salsicha e ainda levei dois saborosíssimos croissants de chocolate e amêndoa que comemos no carro mais tarde.
Fomos até o Hotel de Ville e, de lá, passamos por ruas de comércio até uma praça com uma estátua de Eros. O centro de compras é muito bonito e estava supermovimentado.
Voltamos até o carro, liguei para o pessoal em casa pois eles vão para São Lourenço do Sul amanhã e talvez não nos falemos no ano novo! Tentarei ligar para o celular do Paulo. Como não conseguimos reencontrar com o Caio e a Aline e o tempo do parquímetro venceu, deixamos um bilhete no pára-brisa do carro deles com a nossa rota e seguimos.
Muito frio (1–2°C), começou a chuviscar. Passamos pela cidade de Chateaux-Thierry sem parar (apenas uma volta de carro), pois – além da chuva – já estava anoitecendo. Seguimos até Soissons, uma pequena cidade onde paramos para dar uma olhada na antiga abadia de Saint-Jean des Vignes, que foi parcialmente destruída em 1805, e a fachada exuberante permanece quase intacta. Impressionante!
Na saída da cidade, passamos em um imenso supermercado (CORA) para banheiro e comprarmos uma coca-cola na cafeteria, e depois rumamos para o definitivo ponto do dia, a cidade de Compiégne, local onde foi assinado o armistício entre a França e a Alemanha em 1918, dando fim a I Guerra Mundial. Chegando na cidade, encontramos de cara o Hotel Best Western (Beaux-arts) com ótimo preço (FF 700,00) para os três com café da manhã e garagem. Quarto enorme, lindo, e com uma mesa e cadeiras onde pudemos fazer um brinde com a última garrafa do frisante Lambrusco antes de sairmos para a janta.
Saímos caminhando pela cidade bonitinha e bem enfeitada para o Natal. O hotel fica em frente ao rio Marne, que banha a cidade. Fizemos uma investigação gastronômica e acabamos escolhendo um restaurante tailandês (La Nouvelle Etoille) com menu a FF 79,00. Excelente escolha: eu comi salada de frango com alface e broto de feijão (entrada), carne com cogumelos negros - que pareciam algas marinhas – (prato principal) e maçã empanada (sobremesa). Já os guris comeram omelete (entrada), peixe ao curry (principal) e sorvete.
Na chegada, tomamos cada um uma cerveja chinesa que não nos agradou muito (amarga e com aroma estranho). Após, tomamos Heineken e na saída pedimos três doses de saquê. Quando pedimos “le adición”, a conta, a garçonete trouxe três toalhinhas quentes para limparmos as mãos e mais três doses de saquê como cortesia! Saímos do restaurante superfaceiros (pudera: frisante + cerveja + saquê) e quando chegamos no hotel ainda acabamos com o restinho do limoncello (licor de limão) do Magno.
Desmaiamos de sono assistindo Doutor Jivago!
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