tag:blogger.com,1999:blog-88281452024-03-08T15:19:10.257-08:00Perdidos na EspaceHistórias de viagem e fotos não necessariamente de viagem...marcelohttp://www.blogger.com/profile/02279011004507758676noreply@blogger.comBlogger201125tag:blogger.com,1999:blog-8828145.post-54424132525129114282008-08-12T12:56:00.000-07:002008-08-12T13:22:55.080-07:0018/02/02 – Cortina D’Ampezzo, Itália<span style="font-style:italic;">(19º dia - Hotel Albergo San Marco 3*)</span> <span style="font-weight:bold;"><br /><br />Jacque:</span><br /><br />Foi uma longa noite de sono: como dormimos cedo (21h30), acordei algumas vezes durante a noite e sempre era “ainda cedo”. Acordamos e descemos para o café, “nossa” mesa estava marcada com a plaquinha de quarto 223 e já estava o cardápio da janta pronto para que deixássemos marcados os pratos que gostaríamos. Café simples e gostoso, além do fato de termos acordado com o cheiro de bolo no quarto…<br /><br />Saímos com o carro após alguns minutos de manobras para retirar o gelo dos vidros, temperatura de –3ºC, dia de céu azul e sol. Nos dirigimos para Brunico onde iríamos fazer câmbio e depois tentar esquiar. Na estrada que liga Cortina a Dobbiaco (1500m de altitude) chegamos a pegar –6ºC (temperatura mais baixa até agora), e depois de Dobbiaco se desce cerca de 1000mts e a neve foi escasseando e a temperatura subiu até +2ºC. No ano passado, em dezembro, havia muito mais neve nessa região.<br /><br />Chegamos à Brunico com sol e nenhum sinal de neve (estávamos achando que não haveria neve para esquiar em Anterselva). Fomos ao banco e conseguimos ótimo câmbio, sem taxas. Demos mais uma passeada e seguimos para Oberassen/Rasun di Sopra, onde passamos o Natal de 2000, passamos em frente ao “querido” Hotel Andreas Hofer e nada de neve, seguimos então até Anterselva, onde fica o Biathlon Centro de Sci Fondo e Biathlon, onde fizemos nossa única aula de esqui, há um ano atrás. Chegando lá, sorte nossa, havia neve. Muito movimento. Temperatura de 2ºC e calor quando no sol.<br /><br />Dessa vez, optamos por não ter aula, apenas pegar os esquisa e “se atirar” na neve. Alugamos o equipamento (botas e esquis) a sete euros para cada um, para o dia inteiro. <br /><br /><a href="http://www.flickr.com/photos/63505388@N00/2757150825/" title="Alpes 292 - Superesqui 2 by Marcelo Tadday, on Flickr"><img src="http://farm4.static.flickr.com/3120/2757150825_af32b6b8a8_m.jpg" width="157" height="240" alt="Alpes 292 - Superesqui 2" /></a> <a href="http://www.flickr.com/photos/63505388@N00/2757150379/" title="Alpes 291 - Superesqui by Marcelo Tadday, on Flickr"><img src="http://farm4.static.flickr.com/3280/2757150379_ff2b458b53_m.jpg" width="153" height="240" alt="Alpes 291 - Superesqui" /></a><br /><br />O início, insegurança total… apesar de estar apenas no plano, não me sentia firme e ficava me desequilibrando. Após alguns minutos, comecei a me sentir progressivamente mais segura, ao menos para andar em linha reta com os esquis e deslizar em micro-descidas. Já o Marcelo, milagrosamente, não caía e estava bem mais firme que no ano passado. Fomos então “nos aventurar” por um caminho até o lago, pois no início estávamos só na área de treino. Como estávamos com muito calor, fomos até o carropara largar as mochilas e algumas peças de roupa.<br /><br />Foi bem legal, conseguimos nos aocstumar mais e “pegar o jeito” com os esquis, eu consegui andar por cerca de 2h30 sem nenhum tombo, e o Cello só caiu duas vezes sempre como conseqüência de manobras “ousadas”: a primeira vez ele desceu uma “ladeira” em curva e quando chegou no final caiu tentado desviar de outro esquiador; e a segunda quando tentaou subri uma rampa e após alguns passou ele desceu “de ré” e caiu de costas. Foi bem divertido, ainda falta muita agilidade e técnica, mas foi bem melhor que no outro ano… Paramos para almoçar no simpático restaurante do local por volta das 14h30. Tomamos dois chopinhos de 200ml e comemos linguiça com batata e chucrute acompanhado por uma mostarda maravilhosa! Completamos a gostosa refeição com dois capuccinos. Voltamos para esquiar por mais um tempinho e daí decidimos voltar a Cortina para pegarmos o comércio ainda aberto.<br /><br /><a href="http://www.flickr.com/photos/63505388@N00/2757151395/" title="Alpes 294 - Estrada Brunico-Cortina by Marcelo Tadday, on Flickr"><img src="http://farm4.static.flickr.com/3098/2757151395_ee54471efc_m.jpg" width="240" height="152" alt="Alpes 294 - Estrada Brunico-Cortina" /></a><br /><br />Retornamos com temperaturas entre +1 e +4ºC. Deixamos o carro no estacionamento do hotel e fomos dar uma olhada no centro. A grande maioria lojas de grife, muito caras, “não para o nosso bico”, mas comprei dois livros para o pai sobre os Dolomitas e sobre a participação dos italianos da região na Primeira Guerra. Espero que ele goste! Voltamos para o quarto, banho, descanso, ajeitar as malas pois amanhã partimos…<br /><br />Descemos para jantar às 19h50 e, como já havíamos escolhido o cardápio, só tivemos o trabalho de pedir água mineral (resolvemos abrir mão do vinho essa noite…). Meu primo piatti for melanzana alla parmigiana (berinjela com muito queijo e molho de tomate picante). O Cello pediu sopa de ervilhas que, apesar de gostosa, não se compara à dele. O secondo piatti foi igual para os dois: Saltimboca Romana (vitela coberta com speck e molho madeira mais batata assada e salada – excelente!). A sobremesa, finalmente, foi uma maravilhosa torta de ricotta para mim e sorvete de chocolate para o Cello.<br /><br />Tudo muito gostoso, pena que amanhã daremos adeus à Cortina D’Ampezzo.<br /><br /><span style="font-style:italic;">Buonna notte</span>.marcelohttp://www.blogger.com/profile/02279011004507758676noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8828145.post-48319845087384474302008-08-04T16:27:00.000-07:002008-08-04T16:42:34.073-07:0017/02/02 – Cortina, D’Ampezzo, Itália<span style="font-style:italic;">(18º dia - Hotel Albergo San Marco 3*)</span> <br /><br /><span style="font-weight:bold;">Marcelo:</span><br /><br />Tudo deu muito certo. E, para compensar os 600km rodados ontem, hoje rodamos bem pouco, cerca de 150km, saindo de Pordenone e acabando em Cortina. Foi assim:<br /><br />Após tomar o café da manhã no Hotel Best Western de Pordenone, saímos para caminhar pela cidade. Segundo o Guia Visual Folha de São Paulo, a cidade é composta por apenas uma rua, a Corso Vittorio Emmanuelle II, uma longa rua que é margeada por belas casas com arcadas de tijolo rosa. A rua termina no Pallazzo Comunale, que fica próximo a Duomo, que tem um campanário imponente. No Pallazzo Comunale, ainda, há a torre do relógio, do século XVI.<br /><br />De volta ao hotel, checkout e estrada. Saímos em direção a Oderzo, após a Conegliano, Vittorio Veneto (cittá gemelata com Criciúma e São Caetano do Sul). Em Vittorio Veneto, pegamos a S51, em parte cênica, que leva direto à Cortina D’Ampezzo, a principal estação de esqui da Itália, onde chegamos pouco depois do meio-dia. Estacionamos num parking público e decidimos procurar hotel. Rapidamente encontramos o aconchegante e não exageradamente caro Hotel San Marco. O quarto amplo, aquecido e com um grande vista para o vale. Busquei o carro e o estacionei no estacionamento privativo do hotel, gratuito. Quando saímos do carro, começou a nevar, neve essa que aumentou a ponto de transformar a vista do quarto do hotel uma paisagem de sonho. Como era hora da siesta, a cidade estava vazia.<br /><br /><a href="http://www.flickr.com/photos/63505388@N00/2733871904/" title="Alpes 287 - Hotel San Marco Cortina by Marcelo Tadday, on Flickr"><img src="http://farm4.static.flickr.com/3046/2733871904_9c277907c6_m.jpg" width="157" height="240" alt="Alpes 287 - Hotel San Marco Cortina" /></a> <a href="http://www.flickr.com/photos/63505388@N00/2733870910/" title="Alpes 285 - Caminhando na neve by Marcelo Tadday, on Flickr"><img src="http://farm4.static.flickr.com/3143/2733870910_0c55b5eb76_m.jpg" width="151" height="240" alt="Alpes 285 - Caminhando na neve" /></a><br /><br />Caminhamos um tempo sob a neve que caí incessamente até encontrar um bar aberto, onde almoçamos mini-pizzas com capuccino de tiramisu de sobremesa. De volta ao hotel, ficamos mais umas duas horas de bobeira até que a neve parou. Não estava muito frio, cerca de 2 ou 3ºC, e, por volta das 17 horas saímos para a rua para telefonar para as famílias. Tudo bem no Brasil, tudo bem em Cortina. Muitas (MUITAS!) pessoas andando nas ruas, crianças brincando na neve enquanto anoitecia.<br /><br /><a href="http://www.flickr.com/photos/63505388@N00/2733038677/" title="Alpes 284 - Vista do quarto do hotel Cortina D'Ampezzo by Marcelo Tadday, on Flickr"><img src="http://farm4.static.flickr.com/3078/2733038677_9cd1004ca5_m.jpg" width="240" height="155" alt="Alpes 284 - Vista do quarto do hotel Cortina D'Ampezzo" /></a> <a href="http://www.flickr.com/photos/63505388@N00/2733868780/" title="Alpes 283 - Cortina D'Ampezzo by Marcelo Tadday, on Flickr"><img src="http://farm4.static.flickr.com/3270/2733868780_7718d340e5_m.jpg" width="240" height="159" alt="Alpes 283 - Cortina D'Ampezzo" /></a><br /><br />Voltamos ao hotel e ficamos acompanhando as Olimpíadas de Inverno pela RAI TRE, torcendo junto com os locutores. Isso enquanto tomávamos um bom vinho do Friule, safra 2000. Tomamos toda a garrafa. A janta, no hotel, começava às 19h30. Às 19h45 descemos e – como esperado – havia uma mesa reservada para nós. Servida à francesa, tinha entrada (crème de cogumelos), prato principal (carne) e sobremesa, à escolha. Juntos, pedimos vinho, e tomamos a segunda garrafa rapidinho. Voltamos ao quarto bem risonhos e, ao deitar, fiquei até meio tonto. Tomei um Dramin e fui dormir esperando não acordar de ressaca porque amanhã teria esqui em Anterselva (boa e velha Rasun di Sopra).<br /><br />Até.marcelohttp://www.blogger.com/profile/02279011004507758676noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8828145.post-12789983077660520062008-02-01T13:24:00.000-08:002008-02-01T13:29:45.101-08:0016/02/02 – Pordenone, Itália<span style="font-style:italic;">(17º dia - Park Hotel 3*)<br /></span><br /><span style="font-weight:bold;">Jacque:</span><br /><br />Voltamos à Itália e, apesar de tudo, deixamos a Áustria sem ressentimentos (explicações a seguir na narrativa…).<br /><br />Acordamos em Viena e tomamos nosso café-da-manhã “bandeijão” ótimo, exceto pelo leite (de máquina) que é um tipo de Molico “ainda mais aguado”, ou seja, impossível de beber. Troquei, então por um chá…<br /><br />Arrumamos nossas coisa, fizemos o check-out e fomoe embora com Viena numa manhã de pouco sol (com um tipo de neblina) e temperatura em torno dos 2 ou 3ºC. Paramos para abastecer, afinal o diesel na Áustria foi o mais barato que encontramos até aqui ( 1 litro = 0,668 Eur). Completamos o tanque com 22,53 litros e saímos de Viena pela 17 (colateral da Autobahn A2), lentamente, afinal ela passa por diversas cidadezinhas, e – no terço final até Graz – andamos pela própria A2, sempre com céu nublado e temperatura de 2ºC. <br /><br />Entramos em Graz, a segunda maior cidade da Áustria mas considerada “pouco turística”. Visitamos o “Centro Antigo” (Altstadt), de muito movimento nas ruazinhas para pedestres com calçamento de pedra, cheias de lojas, cafés e inclusive músicos tocando na rua. Graz será a capital cultural da Europa em 2003, e por essa razão há muitas obras pela cidade, incluindo uma estátua similar à Estátua da Liberdade para marcar o evento (esse monumento ainda está na fase inicial, em sua estrutra metálica). <br /><br /><a href="http://www.flickr.com/photos/63505388@N00/2234802329/" title="Alpes 272 - Altstadt Graz by Marcelo Tadday, on Flickr"><img src="http://farm3.static.flickr.com/2298/2234802329_26510aa238_m.jpg" width="153" height="240" alt="Alpes 272 - Altstadt Graz" /></a><br /><br />Após nossa pequena volta, saímos de Graz (cidade onde nasceu o ator Arnold Schwarzenegger, que dá nome ao estádio de futebol local). Nossa saída foi – mais uma vez – por uma estrada menor (nº 70), que teria trechos cênicos. Paramos para almoçar num MacDonald’s em Rosental, ao lado do que parecia ser uma usina nuclear (pelo menos tinha a torre de resfriamento). Eu comi um Menu Dobble fisch-Mac e o Cello um McCountry Deluxe. Na saída, aionda pegamos um caffe-latte grande para a viagem, o que já virou tradição.<br /><br />Começamos a subir por uma rota cênica montanha acima, na neve. Subida muito bonita, com árvores cobertas de neve e queda da temperatura para –1ºC. Aos poucos fomos nos dando conta que começou a nevar, timidamente no início e aumentando de intensidade aos poucos, começando a cobrir tudo de branco… belíssimo!<br /><br />A altura máxima que chegamos dois em Packsattel, uma passagem de montanha a 1169m de altitude, com temperatura de –4ºC, a menor até agora na viagem. Paramos para tirar fotos na estrada com a neve caindo, coloquei o tripé e a máquina em cima do carro, ligada no automático. Quando eu desci do carro, a máquina “voou” para o chão e se “estatelou” no asfalto. Tomamos o maior susto, achei que tionha quebrado… a bateria saltou longe, a lente ficou semi-aberta, mas, para nossa sorte, o compartimento do filme ficou intacto. Após recolocar a bateria e secá-la, voltou a funcionar perfeitamente. E tiramos a foto!<br /><br /><a href="http://www.flickr.com/photos/63505388@N00/2235591652/" title="Alpes 275 - Começando a nevar Austria by Marcelo Tadday, on Flickr"><img src="http://farm3.static.flickr.com/2182/2235591652_96a5a23671_m.jpg" width="240" height="156" alt="Alpes 275 - Começando a nevar Austria" /></a><br /><br />A neve começopu a ficar cada vez mais intensa, o que realmente é um espetáculo belíssimo, tudo branco… as árvores, os carros, a estrada, e esse é o porém, afinal o perigo aumenta! Com a neve bem intensa (estávamos, como disse, em uma estrada menor, colateral) começamos uma “subidinha” com o carro e este começou a derrapar muito. Apareceu no visor do computador de bordo o desenho de um carro “derrapando”… Tornou-se impossível seguir em frente, o carro patinava e não andava, e não adiantava acelerar. Ansiedade! Chegamos a pensar que teríamos que ficar ali até o limpa neve passar. Mas como não havia nenhum outro carro na estrada, o Celllo conseguiu deixar o carro descer de ré um pouco e com cuidado, e conseguiu manobrar na estrada e dar meia-volta. Voltamos “na ponta dos dedos” até a cidadezinha de St Andre, onde havia acesso para a auto-estrada A2.<br /><br />O trânsito na A2 estava lento mas tranqüilo devido à neve e à neblina. Tudo branco, e de tempos em tempos passavam caminhões limpa-neve, o que tornava o trajeto bastante seguro. Temperatura se mantinha entre –2 e 0ºC. Um pouco antes de Klagenfurt entramos em uma Rast statation (posto + restaurante + lojinha) para irmos ao banheiro. Ainda nevava bastante. Ao estacionarmos e sairmos do carro, saiu de uma van um policial que disse ser da aduana. Aduana?!<br /><br />Não entendemos nada, e pedimos que falasse em inglês, please. Disse ser da polícia aduaneira e solicitou nossos passaportes e documentos do carro. Ficamos desconfiados, pois não estávamos ainda próximos a nenhuma fronteira (ou será que nos perdêramos e estava na Eslovênia?). Depois de conferir nossos documentos, pediou para mostrarmos o selo de permissão para circularmos de carro pelas auto-estradas austríacas, o que – óbvio – não tínhamos e nem sabíamos que era preciso… só depois o Marcelo lembrou que não viagem dos Perdidos, em 1999, havíamos comprado esse selo…<br /><br />O policial, então, nos idsse que precisávamos comprar para seguir adiante, e somado à multa, nos saiu pela bagatela de Eur 120,00! E ainda tínhamos que deixar a Áustria em vinte e quatro horas. Por isso resolvemos deixar a Áustria o quanto antes. O pior de tudo é que faltavam menos de duas horas de viagem para sair do país (e na frointeira com a Itália nem pediram documentos). Ou seja, se não fosse pela parada para ir ao banheiro, nada disso teria acontecido (foi o “xixi” mais caro de nossas vidas). Saímos “emburrados” e decidimos passar por for a de Klagenfurt e chegar na Itália o mais breve possível, pela própria A2. Entramos na Itália já anoitecendo e sem neve.<br /><br />Seguimos pela A23, que cruzou a fronteira em Arnolstein,e fomos em direção à Udine (cerca de 70km). Passamos por um pedágio (Eur 4,90), mas o “tio” queria tanto troco em moedas que acabou se atrapalhando e nos devolvendo um euro a mais, o que só percebemos quando já tínhamos saído da praça de pedágio. Chegamos em Udine por volta das 19h, noite de sábado, grande movimento de carro. Pelo Guia da Folha de São Paulo, Udine não tem grandes atrativos, e foi essa a impressão (bem superficial) que tivemos durante nosso passeio de carro pela cidade. O mais intrigante é que vimos pouquíssimas indicações de hotel, e todos 2 ou 3 estrelas, bem “fraquinhos”.. A única atração de Udine deve ter sido o Zico, quando jogou lá… ah, passamos pelo estádio Friuli, da Udinese. Acabamos desistindo de Udine e seguindo mais uns 50km até Pordenone, que tinha indicação do Park Hotel pelo guia de hotéis da rede Best Western. <br /><br />Pordenone é uma pequena cidade cujo nome é uma homenagem ao pintor Il Pordenone (1484-1539), artista da região. Circulamos um pouco até achar o hotel bem central, com quartos confortáveis e recém reformados. Diária de 85 euros com café-da-manhã e estacionamento. Nos instalamos e saímos para jantar. Grande movimento de pessoas para uma cidade pequena. Jantamos num bonito restaurante (“Al Cattina”), onde comemos duas pizzas por 8 euros cada e dois chopps de 400ml, num total de 30 euros, inlcuída a gorjeta.<br /><br />Volteio tão cansada para o hotel que não consegui escrever o relato completo do dia, que só terminei no dia seguinte, no carro, a caminho de Cortina D’Ampezzo.<br /><br />Até mais.marcelohttp://www.blogger.com/profile/02279011004507758676noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-8828145.post-40962515072702728392008-02-01T11:50:00.000-08:002008-02-01T14:05:43.681-08:0015/02/02 – Viena, Áustria<span style="font-style:italic;">(16º dia - Hotel Ibis - Mariahilf)</span><br /><span style="font-weight:bold;"><br />Marcelo:</span><br /><br />Há muitos anos atrás, decidi que - se um dia eu morasse na Europa – moraria em Viena, cidade que eu só fui conhecer pessoalmente ontem. Por que Viena, então? Talvez pela fama da cidade: ópera, a música clássica, os cafés, Freud. Hoje eu teria uma resposta simples para esta pergunta: Viena é a cidade mais linda do mundo.<br /><br />OK, eu não conheço TODAS as cidades para afirmar isso. Praga, por exemplo, dizem que é maravilhosa, assim como Budapeste. Mesmo assim, eu afirmo com tranquilidade que Viena é a mais bela, ou – concessão – uma das mais belas. Que cidade teria, a poucos metros de distância, estátuas de Mozart e Goethe? Os museus, os jardins, os parques? Viena tem muitos jardins e parques, e também transpira música.<br /><br /><a href="http://www.flickr.com/photos/63505388@N00/2235645140/" title="Alpes 262 - Estátua de Goethe Vienna by Marcelo Tadday, on Flickr"><img src="http://farm3.static.flickr.com/2230/2235645140_940903a6d3_m.jpg" width="157" height="240" alt="Alpes 262 - Estátua de Goethe Vienna" /></a> <a href="http://www.flickr.com/photos/63505388@N00/2235644602/" title="Alpes 261 - Estátua de Mozart Vienna by Marcelo Tadday, on Flickr"><img src="http://farm3.static.flickr.com/2158/2235644602_ae4a016b00_m.jpg" width="156" height="240" alt="Alpes 261 - Estátua de Mozart Vienna" /></a><br /><br />Conheci a cidade num dia de céu profundamente azul, sem nuvens. Frio, muito frio. Caminhamos por toda a cidade dentro do inner ring. Começamos pelo Kunsthistorieche Museum, visitando o acervo complosto pelo que era a coleção de arte dos Habsburgos. Aliás, grande Habsburgos! No museu ainda, visitamos a exposição “Ouro do Faraó”. Saindo do museu, fomos ao Burgarten (fotos com Mozart e Goethe), seguindo para o Teatro da Ópera (La Traviata, hoje, 15/02, SOLD OUT). Pela Karintnerstrasse, fomos até a Stephenplatz para fotografar a Dom.<br /><br /><a href="http://www.flickr.com/photos/63505388@N00/2234854095/" title="Alpes 255 - Heldenplatz Vienna by Marcelo Tadday, on Flickr"><img src="http://farm3.static.flickr.com/2387/2234854095_c5c0e8dac4_m.jpg" width="240" height="151" alt="Alpes 255 - Heldenplatz Vienna" /></a><br /><br /><br />Após rápido passeio por ali, seguimos em direção ao Staadtpark e, passando pela Schwazembergplatz, até o Schloss Belvedere, que tem um grande jardim que na primavera e verão fica repleto de flores, ausentes agora devido ao inverno. Nosso roteiro de visitas seguiu voltando à Karintnerstrasse (com almoço no McDonald’s) e à Mariahilfstrasse. Isso já eram quase 16h. Pequena parada para compras. Após, nos separamos. Eu, internet café. Jacque, hotel. Nos encontramos de volta ao hotel para mais tarde ir jantar.<br /><br /><a href="http://www.flickr.com/photos/63505388@N00/2234856709/" title="Alpes 266 - Stadpark Vienna by Marcelo Tadday, on Flickr"><img src="http://farm3.static.flickr.com/2075/2234856709_de16e2cf41_m.jpg" width="240" height="158" alt="Alpes 266 - Stadpark Vienna" /></a><br /><br />Descobrimos, hoje, que o rink de patinação fica normalmente em frente à Prefeitura (Rathaus, Hotel de Ville). Lá, barraquinhas onde tomamos quentão (glüchwein).<br /><br /><a href="http://www.flickr.com/photos/63505388@N00/2234855021/" title="Alpes 259 - Tomando glüchwein by Marcelo Tadday, on Flickr"><img src="http://farm3.static.flickr.com/2103/2234855021_fa1c289a1c_m.jpg" width="163" height="240" alt="Alpes 259 - Tomando glüchwein" /></a><br /><br />A Janta, no Pizza Hut aqui perto, foi com pressa porque o restaurante ia fechar. Na saída, fomos no McDonald’s pegar o café e – como este demorava – ganhamos como compensação uma torta de banana. <br /><br />Resumindo muito, o dia foi assim.<br /><br />Sono.<br /><br />Amanhã, adeus Viena e retorno ao oeste velho de guerra. Não sei de onde escreverei.<br /><br />Tchau.marcelohttp://www.blogger.com/profile/02279011004507758676noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8828145.post-5434185579262396392007-06-13T17:22:00.000-07:002007-06-14T05:17:16.508-07:0014/02/02 – Viena, Áustria<span style="font-style: italic;">(15º dia - </span><span style="font-style: italic;">Hotel Ibis - Mariahilf)</span><br /><br /><span style="font-weight: bold;">Jacque:</span><br /><br />Frio, frio, muito frio! Não tínhamos sentido muito frio em nenhum dia da viagem (quando comparamos ao “Natal na Neve”), mas hoje o frio nos pegou de surpresa…<br /><br />Acordamos em Salzburg, nos arrumamos e descemos para o café, que foi gostoso, exceto pelo café – que estava morno – e o suco, muito doce (na minha opinião, claro, porque o Marcelo achou “o melhor suco da viagem”). Fizemos o checkout e voltamos ao centro para visitarmos o jardim do Mirabel Schloss, que está com bem menos flores que o usual por ser inverno (no verão as roseiras ficam muito lindas).<br /><br /><a href="http://www.flickr.com/photos/35533532@N00/545132519/" title="Photo Sharing"><img src="http://farm2.static.flickr.com/1159/545132519_947bb13509_m.jpg" alt="Alpes 244 - Jardins do Mirabel Schloss" height="159" width="240" /></a><br /><br />Depois da visita, com o trânsito caótico e as ruas muito estreitas do do centro de Salzburg, tentamos ir até a Abadia de Monnberg, onde viveu Maria Von Trapp e foram gravadas cenas de “A Noviça Rebelde”. Impossível, por causa do trânsito infernal (engarrafamento). Demos meia volta e seguimos nosso roteiro que passaria por Hallstadt (a que não conseguimos visitar ontem) e depois seguir direto até Viena.<br /><br />A temperatura em Salzburg era 4ºC, nublado e com um ventinho gelado… Conforme pegamos a estrada, surgiu um pouco de neblina, nuvens pesadas e temperatura variando de 2 a 4ºC. Saímos pela 145, no tradicional trajeto estrada pequena – cidadezinhas – lagos – subidas sinuosas – neve, sempre bonito mesmo com o dia nublado.<br /><br />Chegamos à pequena Hallstat, cidade que fica à beira do lago (o belíssimo Hallstättersee) de água muito transparente. A cidade fica “encrustada” na montanha e foi declarada Patrimônio Cultural da Humanidade pela UNESCO em 1997. É um pequeno vilarejo que existe desde a Roma Antiga e, provavelmente, desde a era dos celtas. Conhecida por suas minas de sal (o ouro branco dos romanos). Deviso ao solo muito rico em sal, a conservação de ossadas humanas e de ruínas é muito boa (foi como provaram que já era habitada desde 800 ac.<br /><br /><a href="http://www.flickr.com/photos/35533532@N00/545132531/" title="Photo Sharing"><img src="http://farm2.static.flickr.com/1219/545132531_7195f45b59_m.jpg" alt="Alpes 247 - Hallstadt" height="152" width="240" /></a><br /><br />Estacionamos e saímos do carro. Muito frio e umidade (cerca de 2ºC, com neve nas ruas). Caminhamos pela bela beira do lago com a cidade quase deserta, exceto por alguns poucos turistas ocasionais. Nesta época do ano quase todas as hospedarias e restaurantes estão fechados (fora de temporada).<br /><br /><a href="http://www.flickr.com/photos/35533532@N00/545132537/" title="Photo Sharing"><img src="http://farm2.static.flickr.com/1221/545132537_7ddd5ae595_m.jpg" alt="Alpes 250 - Hallstadt" height="161" width="240" /></a><br /><br />Fomos até o “micro-centro” da cidade (uma pequena praça com 2 restaurantes e cerca de quatro lojas) e entramos em um café para nos aquecermos. Tomamos 2 capuccinos e 2 fatias de “Kirschrahmnstrudel” wärme, traduzindo: strudel de cereja quente: de-li-ci-o-so! Pedimos o de maçã mas não tinha, e a de cereja estava um show! Saímos “quentinhos” e satisfeitos, e voltamos até o parking para seguir o nosso longo caminho até Viena. Optamos por seguir por auto-estrada para ganharmos tempo. Pegamos algumas estrada menores até chegarmos à A2, que nos trouxe até aqui.<br /><br />No caminho, chuva, frio e temperatura oscilando, até que em uma subida a chuva virou um “neve fininha” que aos poucos foi pintando de branco as árvores, casas, ruas (muito lindo, parece ter sido “polvilhado” com açúcar de confeiteiro…). A temperatura chegou a –2ºC, o mínimo até agora na viagem.<br /><br />Chegamos na imensa cidade de Viena com poucos indicações de nossos mapas. Já havia parado a chuva e a neve, mas a temperatura mantinha-se entre 3-4ºC. Como os hotéis centrais seria caros e de difícil acesso, optamos por procurar o Ibis, que tem um preço moderado, estacionamento e que já tínhamos o endereço. A cidade é muito bem sinalizada, portanto não foi muito difícil encontrar a Maria Hilf Gürtel, uma grande avenida periférica que circunda a cidade. Encontramos o imenso Ibis (tem 341 quartos!) com diária de € 97,00 com café da manhã (+ € 8,00 de parking). Decidimos ficar dois dias. Quarto confortável, aquecimento central.<br /><br />O Marcelo ficou lendo o guia da Áustria enquanto eu tomei banho e me preparei para sairmos. Descemos até a recepção, pegamos um mapa mais completo da cidade e a recepcionista disse que poderíamos chegar ao centro com o metrô linha U3. Saímos meio perdidos (acabemos tendo que voltar até o quarto pois eu esqueci meus óculos) e fomos pela imensa Mariahilf gürtel até a estação de metrô. Chegamos até a comprar um cartão de 4 viagens (pensamos que eram quatro tickets “separados”, como em Paris, mas é um cartão para 4 viagens, único – para uma pessoa) e não tínhamos conseguido “nos achar” no mapa do metrô, acabamos desistindo e seguindo a pé até a Mariahilfstrasse, uma extensa rua de comércio com milhares de lojas e fast foods e muitos letreiros luminosos, que segue até o “ring” do centro histórico de Viena. Frio, muito frio!<br /><br />Vento gelado no rosto, orelhas congelando, mãos frias (mesmo de luva) e perda progressiva da sensibilidade das coxas (pois eu não coloquei meia-calça por baixo das minhas calças!!…). Seguimos este longo trecho a pé, até chegarmos o tal “ring” do centro. Paramos novamente para conferir o mapa e seguimos com muito frio mas extasiados com os belíssimos prédios, fontes, esculturas, museus, tudo extremamente bem iluminado e destacado, impecável. Passamos pelo museu de história natural e o Kunsthistoriche (prédios fabulosos) pelo Burggarten (onde estão as estátuas de Mozart e Goethe – já estava fechado. Seguimos pela Kärntmerstrasse (para pedestres) até a Stephenplatz onde está a belíssima catedral gótica (com telhado de mosaicos coloridos) a Stephensdom. Entramos na hora que estava sendo celebrada a missa pelo Bispo (+3-4 padres e 3-4 diáconos)!, lindíssimo. Altar coberto por cortina roxa pela quaresma. Seguimos pela rua onde está a bonita coluna da peste, pela Saint Peter’s Kirche (e pelo café Lehmann).<br /><br />Já quase congelados, entramos no Bistrô El Tempo para o nosso Valentine’s Day Dinner. Pedimos 2 minestrones de entrada (porção pequena), 2 cervejinhas de 500ml (tradição dos últimos dias) e após o Cello comeu spaghetti bolognesa e eu penne arabiata, com molho vermelho e MUITA pimenta. No início “queimou” minha língua e, depois, já acostumada, foi ótimo, pois o frio desapareceu! Saiu € 27,00 e deixamos € 3,00 de gorjeta.<br /><br />Saímos então para o longo e frio caminho de volta. Voltamos cruzando pelo “meio” dos prédios mais bonitos e famosos de Viena que, se não fosse pelo frio, valia a pena sentar-se em um banco de praça e ficar admirando os prédios iluminados! Voltamos até a Mariahilfstrasse, passamos no McDonald’s e pegamos 2 copos de caffe latte grandes para viagem (cerca de 300ml cada) e saímos tomando nosso caminho de volta… o frio dissipou-se gradativamente…<br /><br />Agora é hora de descansar pois amanhã temos aproveitar o máximo desta cidade lindíssima…<br /><br />Até.marcelohttp://www.blogger.com/profile/02279011004507758676noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-8828145.post-1164646273337272832006-11-27T08:11:00.000-08:002007-06-14T05:17:53.864-07:0013/02/02 – Salzburg, Áustria<i>(14º dia - Hotel Lehenerhof)</i><br /><br /><b>Marcelo:</b><br /><br />Nós, Brasil, somos uma nação muito jovem. Temos pouco mais de 500 anos. É isso o que me faz crer que ainda chegaremos a um alto grau de desenvolvimento e educação. Pode ser que leve tempo, que eu nem viva para ver isso, mas vamos conseguir. Não podemos nos comparar a quem tem mais de dois mil anos de história.<br /><br />O trânsito, por exemplo. Tenho certeza que, uma semana após retornar de viagem, já vou estar estressado e discutindo com outros motoristas tão ou mais nervosos qu eu. Prometo - sinceramentre – tentar melhorar nesse ponto.<br />Aqui as coisas funcionam de outro jeito. O pedestre sempre tem preferência. Colocou o pé na faixa de segurança, param o carro para que atravessemos a rua. Demora para um pedestre brasileiro se habituar. O trânsito, mesmo em grandes cidades – com exceção da Itália, claro – é mais tranqüilo que o do Brasil. Aqui em Salzburg, tem até sinal sonoro para cegos atravessarem a rua. São outros quinhentos, ou outros mil anos…<br /><br />De volta à viagem, que hoje ganhou um nome: depois de ‘Perdidos na Espace – Uma Van na Europa’ e ‘Natal na Neve – Europa 2000/2001’, estamos agora na viagem ‘Europa Inverno 2002 – Alpes e Lagos’. Estávamos em Innsbrück, no ótimo hotel Alpotel Tyrol. Ótima noite de sono que se segui com um café da manhã muito bom, com destaque para a salada de frutas. Logo após o café, fomos para a rua dar a última passada e fazer câmbio.<br /><br />No tourist information conseguimos um câmbio mais ou menos e vimos um imenso mapa dos alpes que, excluindo Paris, tem todo o roteiro de viagem. Muito grande e caro, não compramos. Voltando à Altstadt, passeamos um pouco pelas estreitas ruas com lojinhas de souvenirs (a Jacque procurava presentes) e, numa delas, encontramos aquele mesmo mapa dos Alpes numa versão um pouco (bem pouco) menos e bem mais barato. Compramos.<br /><br />Voltamos ao hotel, checkout (€116,75) e seguimos adiante. Na saída de Innsbrück, parei num posto de gasolina e abasteci o carro (diesel a €0,744/l) num total de €35,00. Abandonamos Innsbruck numa bela manhã de sol pela 171 até a pequena Wiesing, onde desviamos para para a 169 e por ela fomos até Zell am Ziller. Nesta cidade, entramos numa ‘scenic route’ em direção a Gerlos. É importante ressaltar que ‘scenic route’ nessa viagem significa subir por estradas estreitas com muitas “tornantes” (curvas de 180º) em subidas. Gerlos é uma estação de esqui bem interessante, e lá paramos para fotos na neve e próximo a corredeiras com aspecto de MUITO frio. De volta à estrada, passamos pela Gerlopass (passagem de Gerlos), antes de descer com muitas tornantes até Mittersill, onde trocamos de estrada para a 168, que nos levou até Zell am See, nosso primeiro destino do dia.<br /><br /><a href="http://www.flickr.com/photos/21088884@N00/307779684/" title="Photo Sharing"><img src="http://static.flickr.com/114/307779684_c2c17f3997_m.jpg" alt="Alpes 229 - Esticando as pernas em Gerlos" height="157" width="240" /></a><br /><br />Como o nome diz, essa Zell fica às margens do Zellersee, lago que estava congelado, com patos e gansos caminhando em sua superfície, os últimos com certa dificuldade porque escorregam devido ao seu peso. Deixamos o carro num parking e fomos passear pelo centro. Paramos no McDonald’s, compramos dois Menu McCountry Deluxe e fomos comer sentados em um banco à beira do lago. Após o almoço, enquanto circulávamos pela Banhofstrasse, um internet café “se atirou” em minha frente. Entrei e verifiquei e-mails. Daí, passeamos mais um pouco pela orla do Zellersee e fomos de volta à estrada. Nosso destino então era Hallstatt, dita a mais bela cidade de beira de lago da Áustria. Para isso, pegamos a 311 em direção a Höhle e deveríamos entrar na 99. Por alguma razão que não sei explicar, não encontramos a saída para a 99 e acabamos na A10 em direção à Salzburg, que se tornou nosso próximo destino.<br /><br /><a href="http://www.flickr.com/photos/21088884@N00/307779685/" title="Photo Sharing"><img src="http://static.flickr.com/101/307779685_3328af0188_m.jpg" alt="Alpes 233 - Zell am See" height="159" width="240" /></a><br /><br />Não tinha lido nada sobre Salzburg no nosso guia de viagem. Logo, ao entrar na cidade não tinha a menor idéia do que encontraria. Com certa facilidade, chegamos na cidade velha, e segui em frente à procura de hotel. Os da rede Best Western, do nosso guia de hotéis da rede no mundo, eram todos 4* e muito caros para nós. Indo por instinto, entrei na Ignaz-Harrer-Strasse, algo como uma Azenha (referência à avenida de Porto Alegre) de Salzburg. Nesta rua, vi o letreiro do Hotel Lehenerhof. Parei o carro e fui até a recepção. O preço, bom (€ 72,00 com café da manhã). O estacionamento, gratuito. Ficamos.<br /><br /><a href="http://www.flickr.com/photos/21088884@N00/307792128/" title="Photo Sharing"><img src="http://static.flickr.com/118/307792128_3d282b49ab_m.jpg" alt="Alpes 235 - Salzburg" height="155" width="240" /></a><br /><br />Com um mapa da cidade que pegamos na recepção, pudemos ter uma idéia da cidade. Basicamente, divide-se em duas, a nova e a velha, pelo rio Salzach. Seguimos caminhando até a margem do rio, e por ela fomos até o centro (e a Altstadt). Circulamos pelas suas estreitas ruas até a Herbert Von Karajanplatz, e aí à Universidade, a Dom e a Mozartplatz. Lá, outro Internet Café “se atirou” na minha frente. Entrei novamente e consegui responder aos e-mails que precisava (não havia conseguido em Zell am See). Adiante, entramos na Getraidegasse, onde está a Geburthaus (casa onde nasceu Mozart). De lá, fomos pelo outro lado do rio, na começo da noite, até o Mirabellgarten, onde há uma estátua de Paracelsus, junto ao Paracelsus Kuhrhaus (complexo de saunas, piscina, etc).<br /><br /><a href="http://www.flickr.com/photos/21088884@N00/307792135/" title="Photo Sharing"><img src="http://static.flickr.com/120/307792135_6e5ddbcea1_m.jpg" alt="Alpes 236 - Salzburg" height="159" width="240" /></a><br /><br /><a href="http://www.flickr.com/photos/21088884@N00/307792137/" title="Photo Sharing"><img src="http://static.flickr.com/112/307792137_1839078110_m.jpg" alt="Alpes 238 - Catedral Salzburg" height="240" width="154" /></a> <a href="http://www.flickr.com/photos/21088884@N00/307792138/" title="Photo Sharing"><img src="http://static.flickr.com/105/307792138_a69cedbcf7_m.jpg" alt="Alpes 237 - Getreidgasse Salzburg" height="240" width="159" /></a><br /><br />Atravessamos novamento o rio e voltamos, pelo mesmo caminha da ida, procurando um local para jantar. Acabamos no Wienerwald, da mesmo rede onde jantamos ontem, em Innsbruck. Muito bom e, melhor, no térreo do nosso hotal.<br /><br /><a href="http://www.flickr.com/photos/21088884@N00/307779687/" title="Photo Sharing"><img src="http://static.flickr.com/118/307779687_39dc854753_m.jpg" alt="Alpes 241 - Salzburg à noite" height="155" width="240" /></a><br /><br />Amanhã, Viena.marcelohttp://www.blogger.com/profile/02279011004507758676noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8828145.post-1157939530652948482006-09-10T18:47:00.000-07:002006-09-10T18:53:13.676-07:0012/02/02 – Innsbruck, Áustria<b>(13º dia - Hotel Alpotel)<br /><br />Jacque:</b><br /><br />Olá! Hoje é dia de festa em Innsbruck. Isso mesmo, aqui também é dia de carnaval. Depois explico…<br /><br />Acordamos com os nossos “fofíssimos” edredons de pena, arrumamos a bagunça e descemos para o café. Só para variar, hotel simpático, ótimo café e só nós dois na sala do café (muito bonita e, além do tradicional buffet de café, um iogurte com frutas silvestres e uma geléia de framboesa e amora excelentes! Infelizmente, todas essas coisas maravilhosas têm um preço… em calorias…<br /><br />Fizemos o checkout e deixamos Lindau para trás… quem sabe um dia voltamos… mas sem fígado na janta, é claro… Ainda antes de sairmos, escolhemos a estrada a seguir (pelo menos a primeira) e depois eu fico com o mapa dando as indicações… Isso me fez receber o título de “Musa do Mapa” – adquirido na viagem anterior e reforçado nesta!<br /><br /><a href="http://www.flickr.com/photos/21088884@N00/239692368/" title="Photo Sharing"><img src="http://static.flickr.com/97/239692368_49ba108b0f_m.jpg" width="240" height="156" alt="Alpes 215 - Tirol" /></a><br /><br />Temos optado, sempre, por estradas menores (evitando as highways) e as mais bonitas (Scenic Route – marcada no mapa Michelin com a cor verde). Foi o que fizemos. Saímos de Lindau, pegamos a 308 - Alpenstrasse, que cruza pelo meio de uma floresta e uma bonita planície. O dia amanheceu nublado e foi “limpando” aos poucos. A temperatura, que era de 5ºC chegou até 18ºC em momentos com muito sol. Belo passeio! Fomos em direção ao Zugspitze (pico mais alto do Tirol). Passamos por Lindenberg, Immenststrabe ober joch (1180m de altitude) com neve e entramos novamente na Áustria (sem nenhuma aduana). Seguimos pela 314 e, já próximos à Innsbruck, optamos por desviar para uma scenic route antes de chegarmos à cidade. Subimos ima montanha por uma estrada muito íngreme até Seefeld.<br /><br />É uma bela estação de esqui, e tinha uma quantidade boa de neve e mujita gente esquiando nos arredores da estrada. Sol forte, que fazia a temperatura se manter em 13ºC mesmo no meio da neve. Vários hotéis, todos aparentemente muito bons… Chegou a dar vontade de ficar ali, mas seguimos para Innsbruck, que era o destino do dia!<br /><br />Chegamos à cidade com muito sol, deixando a cidade ainda mais bela (é toda cercada por montanhas nevadas). Temperatura de 15ºC no sol, bem agradável. Rumamos para o centro e no primeiro hotel que vimos o Marcelo resolveu perguntar o preço. Alpotel, quatro estrelas, bem central, com estacionamento. Preço €108,00 com café mais €8,00 pelo estacionamento, o que só descobrimos depois… Chegamos a circular um pouco mais, mas como o hotel era bom e bem localizado, acabamos voltando. O hotel é muito bom mesmo: quarto enorme com banheira, com salinha (mesa + poltronas) e sacada.<br /><br />Deixamos nossas coisas e descemos para passear, pois fomos informados que as ruas próximas estavam fechadas para o desfile do carnaval de rua! Saímos a pé e seguimos a multidão de pessoas que se preparava para o desfile que iria começar às 14h na Maria Tehresien Str., rua principal de Innsbruck. As lojas estavam fechando e já havia muita fantasiada pelas calçadas.<br /><br /><a href="http://www.flickr.com/photos/21088884@N00/239684124/" title="Photo Sharing"><img src="http://static.flickr.com/90/239684124_10e3417fec_m.jpg" width="240" height="155" alt="Alpes 227 - Innsbruck" /></a><br /><br />É muito legal. O desfile em si é super simples, são pequenos grupos que passam a pé ou em tratores e caminhões enfeitados, tocando músicas variadas (ópera, gaita de fole, rock, etc). Grupos de velhinhos tocandotmabores e cornetas de plástico, homens vestidos de mulher e vice-versa. Em outras palavras, “um frege”. As pessoas que assistem também usam fantasias, namorados, mães, pais, avós, crianças, etc. Executivos com nariz de palhaço e gravata torta, perucas, chapéus…<br /><br />O bacana é que todos mundo se diverte de forma simples, sem exibição excessiva… Achamos bem legal. Várias barracas vendiam chope, quentão, taças de espumante, salsichas, pretzels, sonhos com recheio de geléia, etc. Além de assistirmos boa parte do desfile, sempre circulando, também caminhamos por toda a Maria Theresien St (muito bonita, com casas coloridas, lojas e restaurantes. No meio desta rua está a Annasäule (coluna de Anna), uma bela coluna de mármore esculpida que foi feita entre 1704 e 1706 para comemorar a coroação do Imperador Leopold II. Caminhamos, também, até o antigo Palácio Imperial (Hofburg), onde hoje funciona um museu. Em frente ao museu há a estátua eqüestre do arquiduque Leopold V, que governou o Tirol de 1618-1632.<br /><br /><a href="http://www.flickr.com/photos/21088884@N00/239684120/" title="Photo Sharing"><img src="http://static.flickr.com/80/239684120_28e5821bed_m.jpg" width="240" height="159" alt="Alpes 222 - Innsbruck" /></a><br /><br />Passamos pelas ruas de pedestres do belo centro antigo (repletas de foliões) e seguimos até uma área oróxima ao Estádio Olímpico (Innsbruck foi sede da Olimpíadas de Inverno de 1964 e 1976). Antes de voltarmos para o hotel, passamos num mercado, compramos dois tipos de queijo, vinho, água mineral, “crackers”. Subimos para o quarto e ficamos vendo tevê e comendo queijinho com vinho… Pior é que agora nem tenho fome para jantar…<br /><br />22:20hs – Descemos do hotel por volta das 20h30 e ainda haviam muitos foliões pelas ruas. Em vários pontos (esquinas, praças) haviam Djs colocando som (geralmente rock americano ou música alemã/austríaca). Muita sujeira nas ruas, com garrafas e copos de vidro no chão. Mais da metade das pessoas está fantasiada, ou com algum chapéu esquisito ou com o rosto pintado! É interessante que apesar de alguns estarem nitidamente bêbados, não vimos nenhuma briga ou “empurra-empurra”, nem apelação. Ou seja, muito legal!<br /><br />Ficamos na cidade antiga, na praça da “Goldener Dachl”, casa construída em 1420 por Friederich IV como residência dos soberanos, olhando o pessoal dançando (nós também dançamos, claro), chegamos a ver um grupinho de brasileiros com a camisa da seleção, mas não nos aproximamos. Às 21h, o DJ encerrou a música e o pessoal começou aos poucos a se dispersar e já entraram em ação as grandes máquinas de limpar as ruas. Circulamos mais um pouco e acabamos voltando à Maria Theresien Str., onde paramos no Wienerwald, onde comemos cordon bleu (carne de porco à milanesa recheada com presunto e queijo) com salada e fritas + chope de 500ml. Prosit!<br /><br />Ligamos para a mãe e falamos também com a Kaká e a Beta. Bem legal! Agora sim, encerro o dia.<br /><br />Até.marcelohttp://www.blogger.com/profile/02279011004507758676noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8828145.post-1144505125986979562006-04-08T06:49:00.000-07:002006-04-08T07:05:26.063-07:0011/02/02 – Lindau, Alemanha(12º dia - Hotel Stift)<br /> <br /><b>Marcelo:</b><br /><br />A idéia de viajar não é antiga na evolução do homem ocidental. Deve ter surgido mais ou menos junto com a instituição do casamento. Nada a ver com a lua de mel, é que neste ponto em que o homo sapiens deixou de ser nômade, surgiu a propriedade privada e, para mantê-la, o matrimônio. E a idéia de volta.<br /><br />A volta para casa – assim como a preparação e a viagem em si – é fundamental para a idéia de viagem. Nômades, ciganos e gafanhotos não viajam: apenas vão de um lugar ao outro. É isso o que as pessoas não entendem quando digo que voltar para casa é tão bom quanto viajar. Para nós, ainda não é a hora de voltar, temos muito pela frente, o que vai tornar a idéia de voltar ainda mais interessante.<br /><br />Estou escrevendo da Alemanha. Mais especificamente de Lindau, às margens do Bodensee, lago que faz fronteira de três países: Suiça, Alemanha e Áustria. Falando em lagos, assim como pelos alpes, essa é uma viagem por muitos lagos. Passamos por Aix-les-Bains e Annecy, na França, às margens de lagos. Contornamos uma parte do Lac Leman, entre Genebra e Evian. Paramos em Thun, no Thunersee, passamos batido por Interlaken (entre os lagos), visitamos Luzern com seu lago, dormimos às margens do Zurichsee, que hoje contornamos, passando por cima do Wallensee e acabando o dia na simpático Lindau, onde já estivéramos nos últimos dias do ano 2000, na viagem “Natal na Neve”.<br /><br />Depois do stress que foi achar o hotel ontem à noite, após o banho e mesmo após descrever o dia em nossos diários de viagem, estávamos os dois sem nenhum sono. Meia-noite, o som de alguém roncando num quarto distante, e sem nenhum sono. Apelamos para as drogas: Dormonid para os dois. Uma noite bem dormida e sem sonhos, que acabou com o despertador tocando às 8h.<br /><br />Seguindo a rotina de férias, café da manhã e estávamos prontos para o checkout às 9h20. Deixamos o hotel Ibis Zurich Technopark e fomos de carro até o parking Urania, o mesmo de ontem. Saímos caminhando até a Banhofstrasse, a avenida das lojas e bancos e, de lá, até a Hauptbanholfplatz, onde fica a estação de trens. Dando meia-volta, seguimos pela mesma Banhofstrasse em direção ao lago, parando num Coop (supermercado) para comprar filme para a máquina fotográfica.<br /><br />Desviando um pouco da rota principal, subimos até a St.Peter’s Kirche, a catedral gótica de Zurich, que tem o maior relógio de fachada (na fachada) da Europa. De lá, seguimos até a Fraumünster, catedral protestante com belos vitrais de Marc Chagal. Como ela fica próximo ao local onde o rio Limmat deságua no lago, fomos até a ponto para fotos com as duas catedrais ao fundo. Atravessamos para a cidade antiga, fotos na beira do rio, e paramos para comprar o canivete novo da Jacque (o outro foi junto com a bolsa roubada em março de 2001). Dali, seguimos até a Grossmünster, de onde a reforma protestante na Suiça germânica foi liderada.<br /><br /><a href="http://www.flickr.com/photos/21088884@N00/125118482/" title="Photo Sharing"><img src="http://static.flickr.com/40/125118482_12ecd5954d_m.jpg" width="240" height="155" alt="Alpes 202 - Zurich" /></a><br /><i>Zurich</i><br /><br />Após visitar a catedral, nos dirigimos até a Niederdorfstrasse e, na Spiegelgasse, entramos à direita para visitar o local onde era o Cabaret Voltaire (onde iniciou o movimento dadaísta) e a casa onde Lenin morou antes de voltar à Rússia para liderar a revolução. Aliás, próximo à St. Peter’s Kirche, fica a esquina James Joyce, pois foi em Zurich que ele escreveu o clássico (e ilegível, para mim) Ulysses.<br /><br />Voltamos ao carro e – milagre – foi fácil sair de Zurich. Decidimos ir contornando o lago até Rapperswill (subúrbio de Zurich, praia de lago) para então acessar uma scenic route que passaria pelo Wallensee, cruzando após um pequeno trecho de Liechtenstein para chegar em Bregenz, Áustria, às margens do Bodensee. Então, pegamos a 17 saindo de Zurich, após para a 3 em direção a Näfels e após a Sarganz.<br /><br /><a href="http://www.flickr.com/photos/21088884@N00/125118483/" title="Photo Sharing"><img src="http://static.flickr.com/37/125118483_0f4a2f75b6_m.jpg" width="240" height="157" alt="Alpes 204 - Indo para Liechtenstein" /></a><br /><i>Alpes...<br /><br /><a href="http://www.flickr.com/photos/21088884@N00/125118484/" title="Photo Sharing"><img src="http://static.flickr.com/39/125118484_be6351ca33_m.jpg" width="240" height="152" alt="Alpes 205 - Visão Alpes e Lagos" /></a><br />... e Lagos</i><br /><br />Em Schaan, fronteira da Liechtenstein com a Áustria, paramos para gastar os nossos últimos francos suiços, com chocolates, coca light e picolé. Para entrar na Áustria, controle aduaneiro (com carimbo no passaporte) e viagem pela autoestrada até Bregenz. Lá chegando, demos uma rápida olhada no centro da cidade e decidimos escolher um hotel na beira do lago para ficar. Fomos rodando pela avenida que beira o lago, e como Lindau fica a 8km de Bregenz, já na Alemanha, e é conhecida e simpática, fomos até ela.<br /><br />Chegando, estacionei na praça em frente à Igreja e fomos ver se havia vagas no Hotel Stift, que tem um restaurante embaixo e – ótimo – estacionamento atrás. O quarto, imenso, para até quatro pessoas muito bem instaladas. Deixamos nossas coisas no quarto e fomos caminhar, passando pela Maximilianstrasse até o porto, no final da tarde, uma belíssima imagem.<br /><br /><a href="http://www.flickr.com/photos/21088884@N00/125118485/" title="Photo Sharing"><img src="http://static.flickr.com/41/125118485_240b22a687_m.jpg" width="240" height="157" alt="Alpes 211 - Lindau" /></a><br /><i>Lindau</i><br /><br />Após, caminhamos até encontrar o hotel em que ficamos ano passado. Muitas voltas até encontrá-lo. Voltamos para o quarto e tomamos nosso bom vinho d’Abruzzo. Banho e janta no restaurante do hotel, dois andares abaixo do nosso quarto.<br /><br /><a href="http://www.flickr.com/photos/21088884@N00/125118486/" title="Photo Sharing"><img src="http://static.flickr.com/51/125118486_f35f05beb7_m.jpg" width="240" height="152" alt="Alpes 212 - Hotel Stift Lindau" /></a><br /><i>Hotel Stift</i><br /><br />Muito boa a comida, com cerveja e apfelstrüdel com nata de sobremesa. Amanhã, Innsbruck. Vamos virar a Áustria do avesso, antes de voltar aos alpes italianos.<br /><br />Até amanhã.marcelohttp://www.blogger.com/profile/02279011004507758676noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8828145.post-1143911333059545202006-04-01T08:50:00.000-08:002006-04-01T09:08:53.110-08:0010/02/02 – Zurich, Switzerland<i>(11º dia - Hotel Ibis City Technopark)</i><br /><br /><b>Jacque:</b> <br /> <br />Hoje o dia foi extremamente pitoresco:<br /><br />1- Belas paisagens de lagos suiços;<br />2- Crise de riso com a “musiquinha” do Marcelo;<br />3- “Stress” do estacionamento;<br />4- O “Sr Risadinha” no restaurante;<br />5- “Grande perdida” em Zurich (e arredores) para reencontrar o hotel<br /><br />Vamos descrever item por item.<br /><br /><b>1. Belas paisagens dos lagos suiços</b><br /><br />Acordamos e tomamos um gostso café da manhã no Hotel Chertreuse de Thun. No corredor do hotel havia uma bandeija de maçãs e, ao lado, um plaquinha que dizia “An apple a day keeps the doctor away”: levei uma para a viagem… <br /><br />Saindo do hotel, fomos em direção ao centro antigo, estacionamos e caminhamos pelas ruas vazias de domingo, com o som dos sinos da igreja dobrando. Thun é muito bonitinha, bem estilo alemão de casas tipo enxaimel, ruas calçadas com pedras irregulares e banhada por um belíssimo lago de águas transparentes (o Thunersee). Ficamos um tempo observando os cisnes e patos que “tentavam” voar e “estatelavam-se” na água… Muitas lojas de produtos esotéricos e coisas místicas.<br /><br /><a href="http://www.flickr.com/photos/21088884@N00/104371644/" title="Photo Sharing"><img src="http://static.flickr.com/40/104371644_9b13d11204_m.jpg" width="240" height="156" alt="Alpes 175" /></a><br /><br />Pegamos o carro, seguimos um pouco e paramos novamente para fotos do lago. É incrível que quase toda volta do lago (que é bem grande) é calçada para que se possa fazer caminhadas, andar de bicicleta, roller ou patinete… muito legal! Continuamos pela maravilhosa rota cênica da beira do Thunersee, comas montanhas nevadas ao fundo (temperatura ±4ºC) até Interlaken, onde apenas passamos de carro pois estava “chuviscando” e já havíamos visitado em 1999. Interlaken, como o nome mesmo diz, é a cidade que fica entre os dois lagos, o Thunersee e o Brienzersee.<br /><br /><a href="http://www.flickr.com/photos/21088884@N00/104371645/" title="Photo Sharing"><img src="http://static.flickr.com/36/104371645_779842e2a3_m.jpg" width="240" height="155" alt="Alpes 179" /></a><br /><br />Seguimos pela mesma estradinha “podre de cênica”, agora contornando o Brienzersee. Passamos por Brienz, eu queria parar mas o Cello não quis porque estava uma chuvinha “super-mixuruca”, e seguimos adiante… A estrada então subia uma montanha, e a chuvinha virou em uma “nevezinha” muito suave (temp. 3ºC). Passamos por Lungern, outra cidade à beira de uma lago e continuamos na estrada até chegar a Luzern.<br /><br /><a href="http://www.flickr.com/photos/21088884@N00/121328318/" title="Photo Sharing"><img src="http://static.flickr.com/39/121328318_83e09228e5_m.jpg" width="240" height="155" alt="Alpes 180 - O lago e os Alpes" /></a><br /><br /><a href="http://www.flickr.com/photos/21088884@N00/121328319/" title="Photo Sharing"><img src="http://static.flickr.com/39/121328319_cfec422ed4_m.jpg" width="240" height="159" alt="Alpes 182 - O lago os Alpes e o casal" /></a><br /><br />Fomos até o centro, colocamos num parking e saímos para passear. A primeira parada foi para almoço no MacDonald’s com McDeluxe (é tri-bom, com molho de mostarde de Dijon) com batata média e refri médio enormes (CHF 10,50 = R$ 17!). De lá, fomos caminhar pela cidade, dia nublado e vento muito frio. Luzern é banhada pelo belo lado Vierwaldstättersee e no cantro antigo tem a linda ponte de madeira (Kappelbrücke) que é o símbolo da cidade.<br /><br /><a href="http://www.flickr.com/photos/21088884@N00/121328320/" title="Photo Sharing"><img src="http://static.flickr.com/44/121328320_80ceda4727_m.jpg" width="240" height="155" alt="Alpes 186 - Lucerna" /></a><br /><br /><a href="http://www.flickr.com/photos/21088884@N00/121328321/" title="Photo Sharing"><img src="http://static.flickr.com/38/121328321_de6361a733_m.jpg" width="240" height="159" alt="Alpes 188 - Kappelbrücke Lucerna" /></a><br /><br />Muitas ruas e lojas estavam enfeitadas com máscaras, serpentinas, e balões devido ao carnaval e, de tempos em tempos, passávamos por crianças e adultos fantasiados e maquiados para esfiles de carnaval (as pessoas saem fantasiadas para assistirem os desfiles… roupas e máscaras tipo Halloween, bem bacana, sem apelação). Caminhamos pela beira do lago, pelas ruas do centro antigo com os bonitos prédios de paredes pintadas e pela Kappelsbrücke. Passamos novamente no Mac para usar o toilette e depois seguimos o caminho em direção à Zurich. Por duas vezes tivemos que desviar o trajeto na estrada pois nas cidadezinhas a rua principal estava fechada para o carnaval…<br /><br />Chegamos em Zurich sem indicação de hotel, cidade grande, custamos um pouco para achar o centro (que também acaba na beira do lago, o Zurichsee). Chovendo, demos uma olhada geral e decidimos procurar hotel mais na periferia, pois os centrais seriam muito caros. Saímos em direção à auto-estrada e vimos a indicação de Hotel Ibis (o da rede francesa). Peguei nosso livrinho do Ibis e descobri que haviam três em Zurich, e decidimos tentar ficar no mais central (City Technopark). Apenas com escassas indicações, rodamos bastante mas acabamos achando (o hotel fica junto ao Novotel e ao Etap, da mesma rede). Hotel novo – foi inaugurado há dois anos –com bom preço (CHF 99,00 + parking + früstick)> Largamos as coisas no quarto e saímos em direção ao centro para visitarmos a cidade. Antes de sairmos, o Marcelo tirou a camiseta que estava usando por baixo da blusa de lã pois estava com calor. Aí vem o item 2…<br /><br /><b>2. Crise de riso com a “musiquinha” do Marcelo</b><br /><br />Estamos nós no carro, procurando as indicações do centro e do lago, e o Marcelo começa a cantarolar baixinho (com a melodia da música “Adocica”, do Luís Caldas):<br /><br />“Ai, pinica, meu amor<br />Ai, pinica,<br />Ai, pinica, meu amor<br />A minha camisa…” (querendo dizer que a camisa de lã estava coçando).<br /><br />Nem foi engraçado, mas eu tive um terrível ataque de riso convulsivo… chorava de rir, o Marcelo nem conseguia entendero que estava acontecendo…<br /><br />Chegamos ao centro, haviam diversas indicações de parkings, entramos em uma na entrada de um túnel, que estava com a cancela fechada e paramos para ver como funcionava:<br /><br /><b>3. “Stress” do estacionamento</b><br /><br />Enquanto tentávamos entender como se fazia para abrir acancela do que achávamos ser um parking público, uma voz começou a falar em alemão, muito alto, da “pequena caixinha” que imaginávamos onde seria o lugar de pegar o ticket, o Marcelo falou, em português (?!) algo do tipo “onde abre” e depois perguntou em alemão se falava inglês e a voz berrou “NO PARKING HERE, NO PARKING HERE!”, tomamos um baita susto e saímos de fininho. Conseguimos finalmente estacionar no parking URANIA.<br /><br /><a href="http://www.flickr.com/photos/21088884@N00/121328322/" title="Photo Sharing"><img src="http://static.flickr.com/44/121328322_bfc4f81a4d_m.jpg" width="240" height="159" alt="Alpes 201 - Zurich" /></a><br /><br />Fomos, então, caminhar pela Banhofstrasse, a principal rua de comércio “chique” e dos grandes bancos de Zurich, com vento frio e razoável movimento, pena que tudo fechado. Seguimos a pé até a beira do lago e atravessamos a ponte sobre o rio Limmat para o bairro universitário, lugar mais alternativo com ruas estreitas, muita gente caminhando e vários restaurantes, bares, cafés, casa noturnas e “inferninhos”. Caminhamos para um “reconhecimento”, passamos pela igreja Grossmünster (estava fechada) e paramos em um internet point para lermos e enviarmos emails (recebi um da Kaká com fotos e tudo) e para o Marcelo enviar A Sopa. Pegamos dois computadores por meia hora (CHF 5,00 = 30min).<br /><br /><a href="http://www.flickr.com/photos/21088884@N00/121328323/" title="Photo Sharing"><img src="http://static.flickr.com/40/121328323_7e050110aa_m.jpg" width="240" height="155" alt="Alpes 198 - Rio Limmat Zurich" /></a><br /><br />Quando saímos já estava escuro, mas eram recém 18h15. Como estava muito frio, caminhamos mais um pouco e vimos que a maioria das pessoas já estava jantando. Optamos por jantar cedo para retornarmos cedo ao hotel.<br /><br />Escolhemos o italiano Santa Lucia (comida italiana sempre é mais barata…), lugar bonito e quentinho, sentamos em uma mesa junto à janela da rua e em seguida o garçom separou nossa mesa em duas (cerca de dois centímetros uma da outra…) e colocou um “fumante” junto anós…<br /><br /><b>4. O “Sr Risadinha” no restaurante</b><br /><br />Pedimos nossas pizzas, eu quatro queijos e o Cello Santa Lucia e duas Heineken. O cara que sentou ao lado (parecia falar inglês) sentou sozinho, pediu a comida e,cada trinta segundos, tinha um “acesso de riso”. No início achei que ele estava entendendo o que falávamos e ria disso, depois que achei que ele lembrava de alguma coisa muito engraçada (tipo a musiquinha do Marcelo), mas no final percebi que o cara era FORA DA CASINHA mesmo, aquilo era tipo um tique, muito angustiante… Tomamos um café e saímos (conta = CHF 53.00 + gorjeta = 60.00).<br /><br />Retornamos ao estacionamento com um chuvinha leve e a bela visão das luzes da cidade refletidas no rio Linnat. Saímos com o carro e daí recomeçou o drama.<br /><br /><b>5. “Grande Perdida” em Zurich a arredores</b><br /><br />Não sabíamos, ou lembrávamos, exatamente que caminho fazer para voltar ao hotel. Na primeira tentativa, “erramos feio”: pegamos uma indicação para o aeroporto e acabamos entrando num túnel imenso e, após alguns quilômetros, havíamos saído de Zurich e tivemos que dar algumas voltas para retornar até a cidade. Rodamos por algum tempo ao redor da estação férrea e arrodores, sem sucesso… não achávamos nenhuma posta do hotel. Passamos por ruas desertas, por lugares meio esquisitos, até que – após mais ou menos 45 minutos rodando – por sorte encontramos uma indicação que nos fez achar a pequena placa de rua que indicava o Hotel Ibis e chegar aqui. Exaustos, chegamos para o banho e escrever nossos diários. Na TV passam imagens dos Winter Games de Salt Lake City.<br /><br />Bom, esse foi o longo dia de hoje.<br /><br />Estou cansada. Até.marcelohttp://www.blogger.com/profile/02279011004507758676noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8828145.post-1143303345068727532006-03-25T08:09:00.000-08:002006-03-25T08:15:45.083-08:0009/02/02 – Thun, Switzerland(10º dia - Hotel Chartreuse)<br /> <br /><b>Jacque:</b><br /><br />O despertador tocou às 8h e só conseguimos levantar às 8:30. Tomamos um ótimo café da manhã no Kyriad (buffet com pães, frios, geléia, croissant, bolo, ovos cozidos, cereais…). Fizemos o checkout (a grande maioria dos hóspedes já havia saído para subir as montanhas) e fomos em direção ao Lac de Annecy para conhecermos a cidade “de dia”. Estacionamos no parking doHotel de Ville (o mesmo da noite de ontem). A cidade é mesmo muito linda (como os amigos Diovanne e Cris haviam dito).<br /><br /><a href="http://www.flickr.com/photos/21088884@N00/104371642/" title="Photo Sharing"><img src="http://static.flickr.com/35/104371642_f10eeef98f.jpg" width="500" height="331" alt="Alpes 161" /></a><br /><i>(Annecy)</i><br /><br />O lago de Annecy é grande, ladeado por montanhas e com água verde transparente. No lago é possível velejar, remar, nadar e até pescar (tem placas que avisam que se pode pescar no máximo três trutas por pessoa com no mínimo 25cm de comprimento)> Certamente a truta que eu comi ontem foi pescada aqui! Do lago, partem canais rasos, de água límpida, que cruzam as ruas do centro antigo. Annecy é conhecida como a “Veneza da França”.<br /><br /><a href="http://www.flickr.com/photos/21088884@N00/104371640/" title="Photo Sharing"><img src="http://static.flickr.com/19/104371640_4059838312.jpg" width="500" height="322" alt="Alpes 159" /></a><br /><i>("A Veneza francesa")</i><br /><br />Annecy é mesmo um sonho. Caminhamos calmamente pelas ruazinhas de pedestres, passamos pela igrejinha (não sei o nome), mas não entramos porque (novamente) estava tendo uma missa de corpo presente. Fizemos uma caminhada pelo parque que tem à beira do lago. Várias pessoas caminhando e correndo, muito legal!<br /><br />Pegamos o carro e fomos em direção à Genebra (Suiça), passando antes para abastecer no Carrefour que tinha o melhor preço (diesel 1litro = 0,72). Desta vez enchemos o tanque. Chegamos à Genebra e atravessamos para a margem direita do Lac Léman, rumo à Thonon e Evian, que são na França. Seguimos pela margem do lago com a paisagem bela, mas um pouco prejudicada pelo dia nublado e uma leve neblina. Em Thonon paramos no McDonald’s apenas para um “McMix” (que, aliás, estava lotado, bem como toda a estrada – carros com equipamento para esquiar), e paramos também num mercado onde comrpamos uma garrafa de suco de laranja e uma de água para fazermos nosso piquenique, que fizemos em Evian (a cidade da água mineral), em um lugar deserto na beira do lago (nós e as gaivotas). Havíamos comprado um bagette e dois croissants au chocolat et amendes antes de sairmos de Annecy. Fizemos sanduíches de baguette com requeijão com a nossa copa e queijo defumado – ficaram ótimos – e de sobremesa comemos os maravilhosos croissants com crème e amêndoas… Fora que a paisagem era inigualável.<br /><br />Voltamos à estrada plenamente satisfeitos com o nosso almoço. Seguimos então por uma estrada colateral que nos levaria à estação de Les Diablerets (onde “encontramos” com a neve na viagem dos Perdidos, em 1999), Gstaad e, finalmente, Interlaken ou Thon, ambas na regi˜åo dos lagos (decidimos isso minutos antes, pois não tínhamos um plano pré-determinado). Subimos os novamente os Alpes com redução progressiva da temperatura e aproximação da neve. Na Suiça está tendo bem menos neve que na França, isso talvez explique o grande movimento em Annecy ontem…<br /><br />Paramos em Les Diablerets no Centro de Informações para tentarmos câmbio (eram sábado, 4pm, estávamos ficando preocupados de não conseguir Francos Suiços). A mocinha do ‘i’ disse para o Marcelo que câmbio na Suiça só em bancos e só na segunda-feira! Resolvemos seguir até Gstaad (uma das estações de esqui mais “chiques” da Suiça) para vermos se realmente não havia chance de câmbio. Chegamos em Gstaad e paramos na Central de Informações Turísticas, pois não tínhamos moedas nem para colocar no parquímetro. Para nossa sorte, conseguimos o câmbio 1USD = 1,63 CHF (o oficial é 1,68, mas câmbio de final de semana em estação de esqui… não podíamos querer muito melhor, né?).<br /><br />Com dinheiro no bolso, estacionamos o carro (apesar do parquímetro estar sem-emperrado) e fomo caminhar pelo “centrinho nervoso” de Gstaad. Très chiq! Pessoas elegantérrimas, visons misturados com roupas de esqui, cachorros “frescos” e as mais diversas línguas (inglês, alemão, italiano, francês). Gstaad fica no cantão alemão da Suiça, é pequena e tem hotéis carésimos! Olhamos alguns preços por curiosidade, a maioria das diárias custava mais de cem dólares por pessoa! Um dos hotéis tem o formato de um castelo e fica em uma colina acima da cidade (muito lindo!).<br /><br /><a href="http://www.flickr.com/photos/21088884@N00/104371643/" title="Photo Sharing"><img src="http://static.flickr.com/38/104371643_bdb402aaa3.jpg" width="500" height="335" alt="Alpes 172" /></a><br /><i>(Gstaad)</i><br /><br />Pegamos novamente o carro (que, aliás, está IMUNDO, por dentro e por for a) e descemos “a serra” por estradinhas sinuosas até chegarmos, já anoitecendo, na cidadezinha de Thun, à beira do lago Thunersee. No extremo oposto do lago encontra-se Interlaken, que visitamos em 1999. Passamos rapidamente de carro pela cidade e resolvemos perguntar o preço em um hotel um pouco mais afastado, mas muito simpático, Hotel Chartreuse. Tudo em alemão, inclusive os adoráveis edredons e travesseiros de pena. Preço CHF 130,00 = † 88,00 – bom para a Suiça. E com café da manhã! Rapidamente nos acomodamos, banho, etc.<br /><br />O Cello “investigou” os preços do bonito restaurante do hotel mas eram exorbitantes! Fomos até o centro histórico, muito bonitinho, bem estilo alemão e jantamos na Tratoria Rimini, comida italiana mas atendimento germânico. Comi um delicioso risoto ao porcini e o Marcelo um macarrão au formule uni (com nata e speck), muito gostoso com birra e arrematado com café - CHF 50,00 = † 34,00! Saímos do restaurante e tentamos ligar para as respectivas famílias várias vezes, sem sucesso. Voltei ao hotel e tentei de novo o pai e a mãe (ninguém atende) mas consegui falar com o celular da Karina que disse que o pai e a mãe estão na praia. Pedimos que ela desse notícias para os nossos pais.<br /><br /><i>Gütten nicht!</i>marcelohttp://www.blogger.com/profile/02279011004507758676noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8828145.post-1142786890396074152006-03-19T08:08:00.000-08:002006-03-19T08:48:10.470-08:0008/02/02 – Annecy, Rhône Alpes(9º dia - Hotel Kyriad)<br /> <br /><b>Marcelo:</b><br /><br />Saudades da Soletur!<br /><br />Hoje fizemos três países num único dia. Explico no decorrer da narração.<br /><br />Após uma maravilhosa noite de sono no não menos maravilhoso Hotel Milleluci, acordamos com o espetáculo da manhã nos Alpes. A temperaura, 0ºC, e o sol só aparece lá pelas 10h, após vencer a altura das montanhas que circundam a simpática Aosta.<br /><br /><a href="http://www.flickr.com/photos/21088884@N00/104369973/" title="Photo Sharing"><img src="http://static.flickr.com/19/104369973_5a7825e653.jpg" width="500" height="331" alt="Alpes 142" /></a><br /><i>(Manhã em Aosta)</i><br /><br />Descemos para o café ainda admirados com o hotel quando fomos surpreendidos pelo café da manhã incluído na diária. Uma imensa mesa com diversos sucos diferentes, iogurtes, cereais, pães, tortas caseiras e doces, biscoitos, cookies, nutella, geléias, etc. Outra, com queijos e salames, quiches, etc. Uma loucura. Não sabíamos o que comer nem por onde começar.<br /><br />Após o nababesbo café, fomos até a cidade passear e conhecê-la um pouco. Paramos o carro no parcheggio próximo a Porta Augusta (Aosta é a “Roma dos Alpes”) e depois de fazer câmbio e fotografá-la com o nosso hotel ao fundo, seguimos pela mesma rua onde fica o restaurante em que jantamos ontem. Fomos até a Porta Pretória (fotos) e seguimos para o Teatro Romano, que está em escavação e restauração. Em nosso passeio, ainda passamos pelo Hote de Ville (fala-se francês aqui tanto quanto o italiano). De volta ao carro, retornamos ao hotel, fizemos o checkout e deixamos Aosta.<br /><br /><a href="http://www.flickr.com/photos/21088884@N00/104369975/" title="Photo Sharing"><img src="http://static.flickr.com/42/104369975_148b14dc51.jpg" width="500" height="317" alt="Alpes 148" /></a><br /><i>(Aosta)</i><br /><br />Nosso projeto para o dia era ir até Courmayer e, pelo túnel do Mont Blanc, ir até Chamonix e terminar o dia em Annecy. Pela pequena e movimentada S26 (scenic route) fomos até Courmayer, cidade-irmã de Chamonix, separadas pelo Mont Blanc. Não estava muito frio, cerca de 7ºC, e notamos no caminho que algumas placas que indicavam o túnel estavam tapadas e outras não. Quando parei para abastecer, o frentista me disse que o túnel estava fechado e, para atravessar, só pelo túnel de Gran San Bernardo, que liga Aosta à Suiça (Bourg Saint Pierre).<br /><br />Como tínhamos a intenção de visitar Courmayer, decidimos ir adiante e manter a – agora – esperança de passar pelo Mont Blanc diretamente à Chamonix. Chegamos lá, uma bela cidade alpinas, com fotos nossas, e a informação de que realmente o túnel que deveria ter sido reaberto em março de 2001, após o acidente de 1999, permanecia fechado.<br /><br /><a href="http://www.flickr.com/photos/21088884@N00/104369976/" title="Photo Sharing"><img src="http://static.flickr.com/19/104369976_6634a28162.jpg" width="500" height="331" alt="Alpes 149" /></a><br /><i>(Courmayer)</i><br /><br />Nossa passagem da Itália para a França teria que ser passando pela Suiça, pois a única alternativa de transposição dos Alpes era o túnel de Gran San Bernardo. Todas as passagens alpinas estavam fechadas devido ao inverno. Retornamos de carro a Aosta e, de lá, rumamos para o San Bernardo, no que se mostrou uma ótima alternativa (além de única). A estrada que vai a ele é quase em cima da montanha, por isso subimos muito, até todo entorno da estrada ser neve e algumas árvores cobertas de neve. Completamente uma scenic route. Nos últimos 3 ou 4km antes do túnel, vamos subindo no que eu chamei de “túnel vazado” e a Jacque de “estrada coberta”.<br /><br /><a href="http://www.flickr.com/photos/21088884@N00/104369977/" title="Photo Sharing"><img src="http://static.flickr.com/37/104369977_3478144104.jpg" width="500" height="322" alt="Alpes 151" /></a><br /><i>(A caminho do Gran San Bernardo)</i><br /><br />Dentro do túnel, a aduana. Paramos o carro, a polícia verifica os passaportes (checa um banco de dados) no lado italiano e tem o mesmo procedimento (sem computador) no lado suiço. O túnel está a 2400m de altitude, e quando saímos no lado suiço, em Boutg St-Pierre, estamos no meio de um glacial, temperatura de 0ºC e uma paisagem de neve cobrindo casas e os poucos carros estacionados em frente.<br /><br />Depois de Bourg St-Pierre, começamos uma longa descida que vai até Martigny. Chegando quase a entrar na cidade, desviamos a rota para o Col. de la Forclaz, que vai nos levar direto à Chamonix. Novamente subimos, subimos e subimos, com várias tornantes, saindo do tempo bom para a neblina e então chuva. Fomos assim até Chamonix, onde chegamos já sem chuva. Deixamos o carro no parking St-Michel e fomos andar no centro. Várias lembranças da viagem dos Perdidos, inclusive a mesma confeitaria em que paramos em 99 para que todos fosse ao banheiro… Paramos nela apenas para comprar croissant e um outro doce que não lembro o nome, que saímos comendo extasiados pelas ruas. Fomos até quase a entrada do Aiguille du Midi (onde há o teleférico para subir no Mont Blanc), mas decidimos não subir.<br /><br /><a href="http://www.flickr.com/photos/21088884@N00/104371639/" title="Photo Sharing"><img src="http://static.flickr.com/9/104371639_c4ced24ad5.jpg" width="500" height="327" alt="Alpes 156" /></a><br /><i>(Em Chamonix)</i><br /><br />De volta ao carro, nosso destino passou a ser Annecy, onde chegamos rapidamente por uma estrada com muito movimento de final de tarde de sexta-feira. Entramos facilmente e fomos direto ao Hotel Ibis Centro, próximo à cidade velho e ao lago. Lotado. Fomos ao Best Western e Novotel: muito caros. Fomos ao Ibis na periferia da cidade: também cheio. Quase desistindo, encontramos o Hotel Kyriad (de rede), agradável, com aspecto bom e, melhor, preço bem acessível. Ficamos.<br /><br /><b>Jacque:</b><br /> <br />Ficamos descansando um pouco, após o banho, e voltamos ao centro de Annecy para jantar. A cidade é linda demais, parece desenhada pelas estúdios Disney! Um belíssimo lago de águas transparentes, alguns canais, com patinhos e cisnes, que cortam as ruas da cidade antiga. Muito bem iluminada e cheia de restaurantezinhos simpáticos com preço razoável. Caminhamos um pouco para ver os preços (um deles inclusive tinha decoração de “carnaval” com balões, máscaras, serpentinas a as atendentes fantasiadas.<br /><br />Optamos pelo restaurante La Bastille, aconchegante, paredes repletas de quadros com fotos antigas, pequenino. Pedimos o menu de Eur 15,00. Eu – salada verde, truta grelhada, batata gratinada e crème brulée. Marcelo – presunto branco, contra-filé grelhado, batata gratinada e crème brulée. Para acompanhar, 1/2 jarra de vinho tinto e água mineral. Total, Eur 41,00.<br /><br />Na hora de fazer os pedidos, eu me atrapalhei e pedi a sobremesa quando o garçom perguntou o que queríamos para beber… O Marcelo ficou “se deitando” (“mangando”) de mim o resto da janta. A cozinha desta região (Rhône-Alpes) é a cozinha típica da região de Savóia, com muitos queijos. Os pratos tradicionais são o fondue, as tartiflettes (tipo raclete) e as trutas e frutos do mar. Tudo muito gostoso.<br /><br />Fomos embora “super-satisfeitos”. Tentei ligar para o pai e a mãe mas não atenderam em casa e o celular desligado… Devem ter ido para a praia…<br /><br />Agora é hora de descansar (do descanso… isso é bom!).marcelohttp://www.blogger.com/profile/02279011004507758676noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8828145.post-1142105610423526382006-03-11T11:16:00.000-08:002006-03-11T11:34:37.786-08:0007/02/02 – Aosta, Val D’Aosta(8º dia - Hote Milleluci)<br /> <br /><b>Jacque:</b><br /><br />Só para descrever a cena: acabo de tomar um banho ótimo, estou recostada em uma cama imensa, de um quarto lindíssimo com aspecto muito novo e decoração rústica, da janela do hotel uma pequena sacada e a estonteante vista dos alpes nevados por todos os lados e, abaixo da colina em que se encontra o hotel, as luzes da cidade de Aosta (por isso que o hotel se chama Millelucci). É uma gracinha, tudo supernovo. Estou vestindo um roupão branco do hotel e assistindo a CNN.<br /><br />Claro que isso não é de barbada, são Eur 103.00 com café da manhã incluído (no saguão tem lareira e uma sala de café muito “fofa”, mas tenho a impressão de que somos os únicos hóspedes – quarto 129, “Ancolíe des Alpes” (cada quarto com nome de uma flor). <br /><br />Bom, chega de deslumbramento, vamos falar do dia de hoje.<br /><br />Acordamos com o despertador às 8h mas, como sempre, foi difícil levantar. Olhei pela janela e vi que não havia mais neve ou chuva e o céu parecia claro. Descemos para o café da manhã – muito bom, aliás (buffet com cereais, iogurte, pães, frios, croissants, geléias, etc).<br /><br />Arrumamos nossas coisas, o Cello buscou o carro no <i>parcheggio</i> público, e saímos em direção à Duomo de Torino (San Giovanni Batisti). O estacionamento é bastante difícil, todos os lugares com parquímetro e mesmo assim lotados, tivemos que ficar rodando até liberar uma vaga. <br /><br />Boa parte da Duomo está em restauração, infelizmente, pois a cúpula principal (e mais bonita) estava coberta, assim como o altar-mor. A catedral é de 1498 com um campanário de tijolos escuros que destoa completamente da igreja. O altar-mor, uma capela toda de mármore negro – Capella della Santa Sidone – abriga o Santo Sudário original (dentro de uma urno). O que está em exposição é uma reprodução. Do outro lado da Duomo estão as ruínas da Porta Palatina – ruínas romanas do século I d.c.<br /><br />Pegamos novamente o carro e atravessamos o belo rio Pó para subirmos a colina que leva à Basílica de Superga. Sem dúvida, a vista mais impressionante da cidade e dos Alpes – imperdível! Erramos o caminho na subida, para nossa sorte, pois subimos por uma estradinha sinuosa mais longa, que cruza por pequenas bairros nos subúrbios de Torino, todos com neve e uma incrível vista da cadeia dos Alpes com o sol brilhando e batendo na neve.<br /><br /><a href="http://www.flickr.com/photos/21088884@N00/104367521/" title="Photo Sharing"><img src="http://static.flickr.com/41/104367521_e31188ece6.jpg" width="500" height="331" alt="Alpes 125" /></a><br /><br /><a href="http://www.flickr.com/photos/21088884@N00/101891135/" title="Photo Sharing"><img src="http://static.flickr.com/38/101891135_a32d9ee949.jpg" width="500" height="322" alt="Alpes 126" /></a><br /><i>A caminho da Superga</i><br /><br />Chegamos à basílica com todos os arredores cobertos de neve e gelo (o que deixa extremamente escorregadio para se andar). A basílica, belíssima,foi construídapor Juvarra (o arquiteto que desenho praticamente todos os prédios de Torino) entre 1717 e 1731, feita por encomenda do Duque Vittoria Amadeo como pagamento de uma promessa à Virgem Maria por graça alcançada durante um ataque francês à cidade em 1706. É muito clara, ricamente decorada (barroca), e em 4 de maio de 1949 o avião que transportava o time do Torino – multicampeão à época – colidiu com a parte posterior dela. Todos os passageiros morreram. No local, há uma placa em memória dos mortos. Para chegarmos até o local, longa e cautelosa caminhada por um extenso corredor coberto de gelo e neve…<br /><br /><a href="http://www.flickr.com/photos/21088884@N00/104367522/" title="Photo Sharing"><img src="http://static.flickr.com/19/104367522_47a632fc90_m.jpg" width="156" height="240" alt="Alpes 127" /></a><br /><i>Superga</i><br /><br /><a href="http://www.flickr.com/photos/21088884@N00/104367523/" title="Photo Sharing"><img src="http://static.flickr.com/43/104367523_e66655ca18.jpg" width="500" height="331" alt="Alpes 132" /></a><br /><i>A vista de Turin e os Alpes</i><br /><br />Descemos a colina e saímos de Torina em direção à Aosta e ao Parque Nacional del Gran paradiso. Na saída da cidade, paramos em uma grande hipermercado para comprarmos “provisões”, que estavam acabando. É incrível como esses mercados têm uma imensa variedade de produtos maravilhosos. Os vinhos varietais (milhares de marcas) têm preços bem razoáveis (a partir de † 1,50 – preço de uma coca-cola). Os queijos e frios são de deixar “tontos” e os biscoitos, pasticerias, etc, sempre deliciosos. Compramos um vinho, queijo defumado, copa fatiada, biscoitos e donuts, chips, etc.<br /><br /><a href="http://www.flickr.com/photos/21088884@N00/104367524/" title="Photo Sharing"><img src="http://static.flickr.com/42/104367524_a2d59da3df.jpg" width="500" height="322" alt="Alpes 134" /></a><br /><i>A caminho dos Alpes</i><br /><br />Partimos com o carro carregado para “enfrentarmos” as minúsculas estradinhas do Parco Nazionale del Gran Paradiso. No mapa rodoviário, era praticamente impossível de se achar, acabamos subindo em um desvio na cidade de Castellomonte e entramos numa estradinha minúscula, sinuosa, montanha acima e sem acostamento, que subiu, subiu e não nos levou a lugar nenhum! Quando estávamos ficando realmente preocupados, conseguimos retornar e tivemos que descer todo o caminh de volta. Chegamos novamente à Castellomonte, encontramos a indicação para Ceresole Reale – a cidadezinha à beira de um lago que fica em um dos extremos do parque. Subimos muito, estrada também muito sinuosa porém muito bonita pela visão das montanhas e cidades coberta de neve. Passamos por pequenos vilarejos até chegarmos à Ceresole Reale, que parecia abandonada. O lago, totalmente congelado, casa aparentemente fechadas (só com fumaça saindo das chaminés).<br /><br /><a href="http://www.flickr.com/photos/21088884@N00/104367525/" title="Photo Sharing"><img src="http://static.flickr.com/37/104367525_00d6fe1ff2.jpg" width="500" height="317" alt="Alpes 136" /></a><br /><i>Parco Nazionale del Gran Paradiso</i> <br /><br />Tiramos algumas fotos e, quando íamos seguir adiante, descobrimos que a estrada estava fechada pela neve. Tivemos então que retornar todo o caminha até Castellomonte (de novo, de novo…) para seguirmos em direção à Aosta.<br /><br />Hoje a máxima “retroceder nunca, render-se jamais” não pôde ser aplicada. Seguimos, então pela estrada com a eterna vista das montanhas até Aosta, onde chegamos ao entardecer, e fomos procurar o hotel que o guia indicava, e encontramos esta gracinha que eu descrevi no início do dia de hoje. <br /><br /><br />Ah, o queijo que compramos é ótimo!<br /><br />Agora vou me arrumar para saírmos para jantar.<br /><br /><a href="http://www.flickr.com/photos/21088884@N00/104369972/" title="Photo Sharing"><img src="http://static.flickr.com/41/104369972_e782e33aa1.jpg" width="500" height="322" alt="Alpes 139" /></a><br /><i>Aosta e suas milleluci...</i><br /><br /><b>21:50h –</b> Ah, que maravilha…<br /><br />Saímos do hotal para jantar às 20h, demos uma volta de carro mas, como para centro antigo só há acesso para pedestres, estacionamos o carro em frente à Porta Augusta (Arco de Augusto). Caminhamos pelas ruas praticamente desertas, com as lojas quase todas fechadas, poucos restaurantes. Paramos para jantar no restaurante Piedmont, onde havia entrado um barulhento grupo de jovens ingleses.<br /><br />Pedimos o menu del giorno, com primo piatti (gnocci al salsa di pomodoro e basílico eu e tagliatelli ai fungui o Cello), secondo piatti (salmone grelhado com batatas para mim, e cervo com polenta para o cello). Muito bom, quase “morremos” comendo, acompanhado de 1/2 garrafa de Merlot D’Aosta e minerale ‘gasata’. Saiu por † 38,00, e só na saída percebemos que a sobremesa estava incluída, mas tínhamos recusado… tsc, tsc, tsc…<br /><br />Voltamos para o nosso lindíssmo hotel e agora vamos aproveitar para dormir cedo.<br /><br /><i>Buona notte, arrivederci!</i>marcelohttp://www.blogger.com/profile/02279011004507758676noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8828145.post-1140911454345828922006-02-25T15:18:00.000-08:002006-02-25T15:50:54.426-08:0006/02/02 – Torino, Piemonte-Val D’Aosta(7º dia) Hotel Roma<br /><br /><b>Marcelo:</b><br /><br />O despertador tocou às 8h, e lentamente levantei para tomar banho e fazer a barba enquanto a Jacque dormia mais um pouco. Após, foi a vez dela tomar banho e se arrumar. Estávamos prontos às 9h20. Fizemos o checkout e fomos conhecer a cidade de dia, além de providenciar o café da manhã.<br /><br />Estacionei o carro no parking do Hotel de Ville e saímos para andar. A temperatura era de 5ºC e chovia. Caminhamos numa avenida de comércio onde encontramos um “supermarché” em que compramos leite com chocolate e uns queijinhos para passar no pão. No caminho de volta ao carro, paramos numa pasticerie e compramos pan au chocolat e uma baguette. Na saída da cidade, à beira do lago, tomamos nosso café, deixando o carro todo cheio de farelo…<br /><br /><a href="http://www.flickr.com/photos/21088884@N00/101891130/" title="Photo Sharing"><img src="http://static.flickr.com/34/101891130_7e29cddfb2.jpg" width="500" height="322" alt="Alpes 102" /></a><br /><i>Aix-les-Bain</i><br /><br />Deixamos Aix-les-Bains em direção à Chamberry e aí iríamos para a Itália, mais especificamente para Turin, na região do Piemonte. Para tal, escolhemos o caminho que não teria pedágio, via N6 mas, por alguma distração minha, entramos na A43, a autoroute que leva para o túnel de Frèjus, a única ligação possível com a Itália nesta região.<br /><br />No caminho, muitos caminhões e chuva. A temperatura caiu até zero graus enquanto subíamos para o túnel. A paisagem lentamente foi tornando-se branca até onde nossa vista alcançava, não muito longe, devido ao mau tempo. Quando chegamos próximos ao túnel, havia neve por todos os lados e a chuva tornou-se uma muito discreta queda de neve.<br /><br />A passagem, o túnel, com pedágio custando caros †31.50, tem aproximadamente 12,8km, um longo trecho em que a temperatura sobe de 1º a 18ºC. É angustiante para pessoas com algum grau de claustrofobia, o que não é o meu caso… A nossa dúvida era se o cenário alpina de mita neve continuaria. Continuou. E mais, logo saímos da rodovia pedagiada para uma colateral e o cenário era um só: neve, ao lado da estrada, nos pinheiros, por tudo (com exceção da estrada em si) e neblina, muita neblina. Visibilidade quase zero. Estrada cheia de curvas, andando a uns 50km/h, carros eventuais passando rápido – na minha opinião – em sentido contrário. Pensando bem, um horror. Mas muito legal!<br /><br /><a href="http://www.flickr.com/photos/21088884@N00/101891132/" title="Photo Sharing"><img src="http://static.flickr.com/9/101891132_5de0c94608.jpg" width="500" height="330" alt="Alpes 110" /></a><br /><br />Desta forma, chegamos ao “ring” de Turin e seguimos até encontrar a saída para o centro da cidade. Neste momento, a maior supresa do dia: neve, de novo. Só que caindo, e cainda MUITA neve. Os carros parados na rua cobertos por uma grossa camada de gelo. Um show para quem vive nos trópicos. Emocionados, conseguimos chegar, através de indicações, ao centro. Não tínhamos nenhuma noção da cidade. Nada, nem hotéis ou atrações turísticas. “Tateando no escuro”, encontramos o “i”, o Tourist Information.<br /><br />Parênteses. Deixa eu falar um pouco de mim. Não gosto de – em viagens – chegar a cidades grandes. Prefiro as pequenas, de interior. Cidade grande normalmente tem hotéis mais caros e de menor conforto que nas pequenas. No trânsito, sempre é um saco, não tem onde estacionar, etc. Fecha parênteses.<br /><br />Pelas razões supra-citadas, entrei no Tourist Information, peguei um mapa e falei com a mocinha pedindo uma indicação de hotel. No computador, com os requisitos que dei (quarto de casal, com banheiro, perto do centro, com estacionamento, até † 80), encontrou dois hotéis. Escolhi o mais perto do centro. Ela, então, reservou um quarto e me deu instruções de como chegar nele. Facilmente, cheguei até a rua 20 de Setembro, mas não encontramos o hotel. Três, quatro voltas passando pela rua, eu já amaldiçoando todas as grandes cidades do mundo (exceção de Paris e Porto Alegre), e encontramos. Ficava no terceiro andar de um prédio velho (não antigo) e no luminoso faltava o ‘H’ de hotel. Vacilamos, e decidimos procurar outro.<br /><br />Em frente à praça da estação central, achamos o Hotel Roma, mais caro do que eu gostaria, mas nenhum absurdo. Garagem com controle remoto. Ficamos nele. O quarto bem meia boca, mas com uma cama muito boa (colchão de mola), Tv a cabo, uma grande banheira e internet point no sagão.<br /><br /><a href="http://www.flickr.com/photos/21088884@N00/104367520/" title="Photo Sharing"><img src="http://static.flickr.com/42/104367520_0e8e0aa5ec_m.jpg" width="154" height="240" alt="Alpes 111" /></a> <a href="http://www.flickr.com/photos/21088884@N00/101891133/" title="Photo Sharing"><img src="http://static.flickr.com/32/101891133_65bd441da0_m.jpg" width="154" height="240" alt="Alpes 120" /></a><br /><br /><br />Após nos instalarmos, saímos a pé para conhecer a cidade. Diga-se que aquela neve que nos recebeu na chegada, somada à sujeira das ruas (poeira), derretida pelos carros que passam e pessoas caminhando, vira um grande “lamaçal”. Saímos pela via Roma, com suas galerias cobertas cheias de lojas e boutiques finas, até a Piazza Castello, onde ficam os Palazzos Reale e Madama. Fotos úmidas, e circulamos pela Via Pó até o Museu Nacional do Cinema, que tem a Moli Antonelliana, prédio com uma estrutura muito alta, que durante um período foi a mais alta do mundo.<br /><br />Circulamos por ruas úmidas e embarradas mais um pouco e voltamos ao hotel, onde ficamso vendo tevê e descansando, tomando vinho antes de nos arrumarmos oara a janta, que foi na Pizzaria Lullaby, próxima ao hotel, spaguetti a carbonara para mim e pizza da casa para a Jacque.<br /><br />Antes de voltar ao hotel, telefonamos para os pais da Jacque. Chegando no hotel, fomos à internet responder emails e enviar notícias da viagem.<br /><br />Até amanhã.marcelohttp://www.blogger.com/profile/02279011004507758676noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8828145.post-1140401345639059282006-02-19T16:17:00.000-08:002006-02-19T18:09:05.706-08:0005/02/02 – Aix-les-Bains, Rhône-Alpes(6º dia - Hote Acquaviva)<br /><br /><b>Jacque:</b><br /><br />Acordamos no charmoso Hotel de France com dia nublado e frio. Saímos do hotel para o café da manhã pois este não estava incluído na diária e custava Eur 8,50 por pessoa. Acabamos no McDonalds, onde pedimos o “petit dejeuner” = dois Maxi Mac Sucré (Eur 4,10) – um absurdo de grande: suco de laranja, café + crème, iorgurte de framboesa, duas fatias de “pão amassado”, dois meios vrioche, duas panquecas + geléia, mateiga e maple syrup… Comemos feitos uns loucos!<br /><br /><a href="http://www.flickr.com/photos/21088884@N00/101863910/" title="Photo Sharing"><img src="http://static.flickr.com/34/101863910_be54dd0e8f_m.jpg" width="157" height="240" alt="Alpes 077" /></a><br /><i>Abadai de Brou</i><br /><br />Saímos então com o carro para visitarmos a Abadia de Brou, em estilo gótico, com telhado de mosaicos coloridos e que abriga o túmulo de Margarida da Áustria e de seu marido Filisberto, o Duque de Savoy. Apesar dos 10ºC, a sensação térmica era de muito menos, pois estava nublado e com um vento muito gelado. Tiramos algumas fotos externas e voltamos ao Centreville, pois era necessário pagar para visitas a abadia por dentro… Largamos o carro no hotel e fomos até a bela catedral de Notre Dame, mas – quando entramos para cpnhecê-la por dentro – percebemos que estava ocorrendo uma missa “de corpo presente’. Um funeral. Ficamos alguns segundos e saímos “de fininho”. Demos mais uma volta pelas simpáticas ruazinhas do centro histórico atrás de câmbio, porém não encontramos… contamos nosso dinheirinho e ele dava exato para pagar a conta do hotel (Eur 74.00). Fizemos o checkout e saímos em direção à Lyon, sem nada de Euros no bolso…<br /><br /><a href="http://www.flickr.com/photos/21088884@N00/101863911/" title="Photo Sharing"><img src="http://static.flickr.com/37/101863911_932711c221.jpg" width="500" height="322" alt="Alpes 080" /></a><br /><i>Hotel de France, Bourg-en-Bresse</i><br /><br />O trajeto entre Bourg-èn-Bresse e Lyon era bastante curto. No caminho, sem autorização do Marcelo, eu apertei em um botão na alavanca do limpador do parabrisa para ver do que se tratava e, aparentemente, nada aconteceu. Após alguns minutos, vimos que no painel, onde indicava a quilometragem percorrida, estava aparecendo a informação de quantos quilômetros poderíamos percorrer até termos que abastecer. Isso no mesmo momento em que nos perguntávamos quanto ainda poderíamos percorrer sem problemas. Parecia que o carro estava nos tranquilizando… Era o computador de bordo, cujo botão eu havia apertado…<br /><br />Chegamos a Lyon por volta do meio-dia. Cidade muito grande e muito linda! Trânsito um pouco confuso até conseguirmos estacionar em um parking pago em área bem central = Place Bellecour.<br /><br /><a href="http://www.flickr.com/photos/21088884@N00/101863912/" title="Photo Sharing"><img src="http://static.flickr.com/38/101863912_4e759119be.jpg" width="500" height="320" alt="Alpes 083" /></a><br /><i>Place Bellecour</i><br /><br />Lyon é a 2º maior cidade da França e, como todas as outras, tem a área central antiga (medieval) e a área moderna. É banhada pelos rios Rhône e Saône, que se encontram em um ponto (o Saône desemboca no Rhône). As casas na margem dos rios têm todo mais ou menos o mesmo aspecto, são edifícios de 3-5 andares, antigos e muito bonitos. Estacionamos o carro na Place Bellecour, que é um dos extremos da região de Presq’le, o coração de Lyon.<br /><br />A place Bellecour é um imenso largo vazio entre um quadrado perfeito de prédios e, ao centro, encontra-se a estátua equestre de Louis XIV. Saímos caminhando entre lojinhas, cafés e bares da <i>rue</i> Victor Hugo (só para pietons = pedestres) a fim de encontrar câmbio, fomos até a Gare Routiére (estação de trens) sem sucesso. Voltamos até a place Bellecour onde acabamos fazendo câmbio nos correios.<br /><br /><a href="http://www.flickr.com/photos/21088884@N00/101863913/" title="Photo Sharing"><img src="http://static.flickr.com/35/101863913_3e0dffa554.jpg" width="500" height="322" alt="Alpes 085" /></a><br /><i>Rue Victor Hugo</i><br /><br />Paramos para um gostoso sanduíche de baguette na cafeteria Pomme au pain e após seguimos nosso passeio pela região do Presqu’le = muitas lojas, restaurantes, etc. Clima muito bom. Seguimos pela Rue République até chegarmos atrás da prefeitura, onde ficava a “esquisita” Ópera de Lyon, cuja parte de baixo do prédio é totalmente clássica, com colunas jônicas e a parte superior é “super-modernex” com abóbada muito alta de ferro e vidro. Ao lado um praça com esculturas modernas do rio Rhône (e um frio de rachar…).<br /><br />A prefeitura “Hotel de Ville” é um prédio lindíssimo que fica de frente para a Place des Terraux (séc.XVII) a ao lado está o Museu de Beaux Arts (Palais de Saint Pierre) que antigamente era um convento Beneditino. Na praça também está uma belíssima escultura de Bartholdi (o mesmo da Estátua da Liberdade) com quatro cavalos imensos e um anjo (ou guerreiro? Ou os dois?). Fomos a pé a margem do Saône e retornamos lenta para a Place Bellecour para buscar o carro. De lá, seguimos para a margem oeste do Sône, onde fica a “cidade velha”, linda, porém com ruas estreitas e acesso restrito aos carros.<br /><br /><a href="http://www.flickr.com/photos/21088884@N00/101891129/" title="Photo Sharing"><img src="http://static.flickr.com/41/101891129_5c831ccf6a.jpg" width="500" height="331" alt="Alpes 093" /></a><br /><i>Ponte sobre o Saône</i><br /><br />Subimos em zigue-zague por um caminho “estreitíssimo” até a Basilique Notre Dame de Fourvière, que fica no alto de uma colina e de onde se tem uma bela vista de toda a cidade. A Basílica é lindíssima, muito imponente e ricamente decorado com mosaicos em estilo bizantino, porém é bem nova (construída no final do século XIX). Atrás da basílica um jardim com caminhos sinuosos (Chemin du Rosaire) onde pode-se subir ou descer para a cidade velha. Antes de irmos embora de Lyon, ainda visitamos as ruínas dos tetros romanos que ficam bem próximos à Basílica. O Grand Theatre tinha capacidade para dez mil pessoas e foi construído no século XV antes de Cristo. O Theatre Ódeon é menor, mas igualmente belo (ambos em formato de concha acústica e ainda utilizados em concertos).<br /><br /><a href="http://www.flickr.com/photos/21088884@N00/101891127/" title="Photo Sharing"><img src="http://static.flickr.com/30/101891127_2422f168c8.jpg" width="500" height="331" alt="Alpes 100" /></a><br /><i>Grand Theatre</i><br /><br />Decidimos deixar Lyon às 16h30, com muito frio e dia nublado. Parecia que já estava anoitecendo. Havíamos decidido ir até Grenoble, mas depois mudamos para Annecy, até que o Marcelo sugeriu Aix-les-Bains, onde viemos parar… Na verdade, custamos muito para sair de Lyon (trânsito intenso e longa volta na periférique). Pegamos a N6 em direção à Chamberry/Grenoble, muito engarrafada na saída da cidade. Já noite com fechada (isto é, 18:30) o trânsito melhorou só que começou a chuviscas. Chegamos em Aix-les-Bains por volta das 20 horas.<br /><br />A cidade fica às margens do lago Bourget, aos pés dos Alpes (é o que diz o guia, pois estava escuro e só vamos poder saber amanhã…). Tentamos encontrar hotel no centro, mas a maioria está fechada pela baixa temporada. Seguimos a indicação do livrinho da Best Western e acabamos no Hotel Acquaviva (3*), que faz parte do Le Domain d’Aix-Marlioz, dois hotéis com áreas de lazer em comum, incluindo centro de hidroterapia… Essa é um região de termas, que já existiam há mais de dois mil anos, e as Thermes Nationaux do século XIX ainda são utilizadas. Diária a †68.00 sem café. Largamos nossas coisas e saímos de carro (com chuva) para procurarmos um lugar para jantar (rodamos um pouco, muitos lugares fechados) até que paramos no pequeno Les Arcades, onde tomamos uma deliciosa Soupe d’Ognion Gratinée com vinho rouge da casa.<br /><br />Retornamos ao hotel e acessamos a internet e vamos dormir. Tô morrendo de sono… Amanhã talvez escreva da Itália.<br /><br /><i>Buon nuit.</i>marcelohttp://www.blogger.com/profile/02279011004507758676noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8828145.post-1139526123866804042006-02-09T14:44:00.000-08:002006-02-09T15:02:03.930-08:0004/02/02 – Bourg-en-Bresse, Rhône-Alpes (5º dia)<i>(Hotel de France – Best Western)</i><br /><br /><b>Marcelo:</b><br /><br />Dia de deixar Paris, mas não para voltar para casa.<br /><br />Acordamos cedo, 8h, tomamos o último café no Hotel Minerve e nos aprontamos para o checkout. O plano era fechar a conta do hotel, deixar as bagagens lá e na agência da Euroline para o Neni tentar trocar a passagem para poder fazer uma parte da viagem conosco.<br /><br />Chegamos na loja – Rue St Jacque, 55 – à 9h25 e ela abria às 9h30. Esperamos, atrasou e, às 9h45, quando a Jacque e eu íamos pegar o RER B para buscar o carro no aeroporto Charles de Gaulle (CDG), a loja abriu. O Neni conversou, viu que teria que comprar outra passagem e tentar o reembolso da parte que não faria mas que já comprara. Deixamos ele pensando e fomos buscar o carro. Com o RER B, fomos até o terminal T9 do CDG e, lá, até a Renault Eurodrive para retirar o carro.<br /><br />Chegando, nova surpresa: já sabíamos que havíamos ganho um upgrade do Mégane para o Laguna, e ali descobrimos que era o novo Renault Laguna DT 1.9 turbo diesel, reestilizado. A chave, um cartão, e a ignição apertando um botão. Ar condicionado independente para cada passageiro, airbag duplo, computador de bordo, seis marchas. Um avião, praticamente.<br /><br />De carro, voltamos à Paris para ir buscar as malas e o Neni no hotel. Aquela altura, ele já deveria ter se decidido. Circulamos pela peripherique, entramos na Pont de Bercy, cruzamos o Sena pela ponte de Austerlitz e, ao lado do Institut du Monde Arab, entramos à esquerda para pegar a rue des Écoles. Chegamos ao hotel, carregamos o carro junto com o Neni e então ele revelou que não havia decidido se iria junto com a gente ou não. Seguimos novamente até a agência da Eurolines e ele entrou enquanto ficamos esperando no carro. Após alguns minutos, ele voltou e saímos da St Jacques pela Écoles, entrando à direita na St Michel e novamente à direita para entrar na Blv St Germain,a caminho de sair de Paris enquanto ele fazia os últimos cálculos parta decidir se nos acompanhava ou não.<br /><br />Perto da Bastille, estacionei o carro, e ele decidiu que ia seguir o seu plano orginal de viagem: Bruxelas, Amsterdan, Londres e volta à New York. Nos despedimos emocionados, e nos separamos.<br /><br />Agora apenas a Jacque e eu, saímos para a peripherique para, então, pegar a A6 em direção à Lyon, nosso objetivo. Inexplicavelmente, entramos direto na A4, rumo à Nancy e Metz, quase oposto do nosso destino planejado. Quando percebemos o erro, a Jacque se apressou em corrigir a rota com um caminho alternativo e evitando as autoroutes. Desta forma, saímos da A4 para a D231, que nos levou a Provins, cidade que não constava em nosso gui de viagem.<br /><br /><a href="http://www.flickr.com/photos/21088884@N00/97694624/" title="Photo Sharing"><img src="http://static.flickr.com/40/97694624_6fd71e3f75.jpg" width="500" height="335" alt="Alpes 069" /></a><br /><br />Uma simpática cidade com seu centro medieval, fomos de carro por estreitas ruelas íngremes que nos levaram até a Eglise de St.-Quiriace, que data de 1160. Fotos, e seguimos em frente, porque (piada velha) retroceder nunca, rende-se jamais. Pela D403, fomos até a cidade de Sens, conhecida por causa da tribo dos senones que, em 390 AC tentou saquear o Capitólio Romano e foi impedidapor gansos, de onde surgiu a expressão “alertar os gansos”.<br /><br /><a href="http://www.flickr.com/photos/21088884@N00/97694625/" title="Photo Sharing"><img src="http://static.flickr.com/29/97694625_da8683d292_m.jpg" width="155" height="240" alt="Alpes 071" /></a> <a href="http://www.flickr.com/photos/21088884@N00/97694626/" title="Photo Sharing"><img src="http://static.flickr.com/33/97694626_e93a771d15_m.jpg" width="151" height="240" alt="Alpes 072" /></a><br /><br />Estacionamos o carro e fomos caminhar pelo seu centro, junto à catedral de St.-Etiénne, a mais antoga das principais catedrais góticas da França. Muitas feiras livre nas ruas em volta da catedral. Visitamos também o mercado público local. De Sens, pegamos a N6, passando próximos a Auxerre, Avalon e Chalon-Sur-Saône, onde paramos num supermercado para compras as primeiras provisões.<br /><br /><a href="http://www.flickr.com/photos/21088884@N00/97694628/" title="Photo Sharing"><img src="http://static.flickr.com/31/97694628_ebb713838e.jpg" width="500" height="335" alt="Alpes 074" /></a><br /><a href="http://www.flickr.com/photos/21088884@N00/97694629/" title="Photo Sharing"><img src="http://static.flickr.com/30/97694629_3de4302b78.jpg" width="500" height="320" alt="Alpes 075" /></a><br /><br />Após rodar por 500km no dia, chegamos em Bourg-en-Bresse, nosso novo destino para hoje. Encontramos facilmente o Hotel de France, da rede Best Western, diária a Eur 74,00, onde nos instalamos. Após largar as coisas no quarto, à 9 pm, saímos para jantar: galinha (especialidade da região) com batatas fritas e salada verde. Mais embuchante, impossível. Juntos, tomamos uma garrafa de Merlot com água mineral. Voltamos ao hotel “acabados”, e agora vamos dormir.<br /><br />Hasta mañana.marcelohttp://www.blogger.com/profile/02279011004507758676noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8828145.post-1138752720877216402006-01-31T15:49:00.000-08:002006-01-31T16:12:00.960-08:0003/02/02 – Paris (4º dia)<i>(Hote Minerve)</i><br /><br /><b>Jacque:</b><br /><br /><i>Buon jour</i>, Paris!<br /><br />Acordamos (a muito custo) às 8:30 só porque o despertador tocou… O Neni só gemeu e virou para o lado para dormir enquanto eu comecei a me arrumar e o Marcelo foi fazer a barba.<br /><br />Descemos para o café e, quando voltamos, os meninos decidiram que iam demorar um pouco mais, para poderem ir ao banheiro… enquanto “disputavam” quem iria primeiro, eu desci para uma caminhada e combinamos o nosso reencontro em 30 min no saguão.<br /><br />Saí para um tranquila caminhada na manhã nublada de domingo. Subi a primeira quadra da Rue Monge e após peguei a Mouffetard, que é uma rua muito agradável, parte restrita para pedestres, repleta de lojinhas, boulangeries, pasticerries, restaurantes e várias fruteiras. Muitas destas expõem seus produtos na calçada, ficando com um agradável aspecto de feira-livre… Retornei pela Monge, onde também tinha uma feira livre com belíssimas bancas de queijos, frios e frutas, além de um enorme aroma de frango assado, que se espalhava por toda quadra!<br /><br />Reencontrei os guris e então seguimos a pé por trás da Notre Dame até chegarmos à Ile de Saint Louis, bairro residencial e de lojinhas chiques com mil e uma “inutilidades”, todas muito bonitinhas. Cruzamos para a Rive Droit e caminhamos até a place da Bastille, onde está a coluna de Juillet, um monumento em forma de coluna de 52m de altura, com coloração esverdeada, muitas inscrições nas laterais e, no topo, a estátua dourada do “Gênio da Liberdade”. É neste lugar que ficava a antiga prisão que foi atacada pelos revolucionários em 1789, a “queda da Bastilha”, inicando a revolução francesa. No outro lado da praça encontra-se a moderna e imensa Ópera da Bastilha, inaugurada em 1989.<br /><br /><a href="http://www.flickr.com/photos/21088884@N00/93801235/" title="Photo Sharing"><img src="http://static.flickr.com/41/93801235_a0db11ee02_m.jpg" width="155" height="240" alt="Alpes 053" /></a><br /><br />Continuamos caminhando pelo bairro de Marais até a Place des Voges, lindíssima, perfeitamente simétrica, cercada por um conjunto de prédios cor de tijolo e bege (parecem aqueles “toquinhos” de madeira para montar). As fontes estavam sem água, mas mesmo assim o ambiente é realmente um charme… Nas galerias que cercam a praça (embaixo dos prédios) encontramos cafés, antiquários, lojas e havia um quarteto tocando jazz em troca de alguns trocados… os caras tocam tri-bem… Não preciso dizer que o Marcelo já ficou todo “faceirinho”, dizendo que iria trazer o Magno, o Márcio e o Dani para viajarem, tocarem, e “faturarem” alguns trocos… Saímos para procurar a estação do metrô e, enquanto olhávamos o mapa, um senhor idoso muito simpáticos se ofereceu para nos ajudar e mostrou onde ficava o metrô. <br /><br /><a href="http://www.flickr.com/photos/21088884@N00/93801236/" title="Photo Sharing"><img src="http://static.flickr.com/21/93801236_e5e9939330_m.jpg" width="152" height="240" alt="Alpes 054" /></a><br /><br /><br />Pegamos o metrô e os guris ficaram na estação do Louvre e eu segui até a Place de la Concorde (duas estações depois), de onde segui calmamente a pé pela Ponte de la Concorde, Avenue Marechal Galieni (até a frente do Les Invalides) e após – finalmente – cheguei ao meu destino: Musée Rodin!<br /><br /><a href="http://www.flickr.com/photos/21088884@N00/93801239/" title="Photo Sharing"><img src="http://static.flickr.com/22/93801239_4b0a4367e4_m.jpg" width="240" height="156" alt="Alpes 060" /></a><br /><br />Entrei nos portões do Hôtel Biron, imponente maison onde morava e “esculpia” o grande escultor francês Auguste Rodin, e – para minha agradável surpresa – não só no Louvre, mas, em todos os museus de Paris, o primeiro domingo do mês é gratuito! Iniciei meu passeio pelos jardins da maison, muito amplos e tranquilos, onde está o bronze (reprodução) d’O Pensador, os bronzes (um dos originais) do ‘Portões do Inferno’ – estupendo! – e dos ‘Burgueses de Callais’, além de outras obras de seus discípulos que foram “assinadas” por Rodin por reconhecimento da qualidade da obra.<br /><br />Após, entrei no museu propriamente dito, por onde segui lentamente apreciando as obras de Rodin, com destaque para o Beijo, o homem caminhando, São João Batsita, Eva, as três sombras (do topo do ‘Porões do Inferno’) e a belíssima sala dedicada à sua aluna-colega-amante, a genia; Camille Claudel, com ‘A Maturidade’, ‘A Suplicante’, “A Valsa’, ‘A Onda’, etc. Muito lindo!<br /><br />Como ainda faltava cerca de uma hora para a hora de reencontrar os guris, saí calmamente caminhando pelas ruas de Paris, admirando cada vista desta cidade que cada vez me encanta mais… A visão da belíssima dôme do Les Invalides, a tour Eiffel por entre os galhos secos das árvores, a estonteante Pont Alexandre III, o Sena (ah, o Sena…). Desci pela Pont Alexandre III até a margem do Sena e fui caminhando junto com jovens, crianças e famílias inteiras que circulava de roller, patins e patinetes (aliás, muitas pessoas utilizam os rollers como meio de transporte e circulam em altíssima velocidade, e um deles tinha até buzina!).<br /><br /><a href="http://www.flickr.com/photos/21088884@N00/93801238/" title="Photo Sharing"><img src="http://static.flickr.com/21/93801238_2b6fddefa2_m.jpg" width="240" height="160" alt="Alpes 058" /></a><br /><br />Subi de volta na Pont Solferino, que sai mais ou menos no meio das Tulleries. Segui até o nosso ponto de encontro e os guris já estavam lá me esperando sentados nas cadeiras aoi redor de um dos laguinhos do parque das Tulleries. Atravessamos a Rue Rivoli e fomos até a chiquérrima Place Vendôme (aquela das jooalherias – Cartier, Rolex, Cleef and Arpeels, Tiffanys Co e do famoso Hotel Ritz). Caminhamos pela Rue de la Paix até a frente da Ópera Garnier, um prédio soberbo de 1862, projetado por Charles Garnier para Napoleão III.<br /><br />Eu e o Cello paramos para almoçar no Brioche Dorée – sanduíches de baguette deliciosos, o meu de frango “Le Poullet” e o dele “Le American”: queijo, presunto, ovos, picles. Completamos a “lauta” refeição com uma tarte au fraise (morango) e uma tarte au chocolat et banane: DEZ! O Neni optou por comer um cachorro quente no caminho. Seguimos até a La Madeleine e retornamos à Place de la Concorde, seguindo no contra-fluxo de milhares de pessoas que circulavam pela Champs-Elysées (um típico domingo em Paris). Não conseguimos encontrar aberta a casa de câmbio que estávamos procurando, mas conseguimos outra com câmbio quase tão bom(1 Eur=0,88 USD ou 1 USD=1,13 Eur).<br /><br /><a href="http://www.flickr.com/photos/21088884@N00/93801240/" title="Photo Sharing"><img src="http://static.flickr.com/39/93801240_7937ff0e7f_m.jpg" width="240" height="159" alt="Alpes 067" /></a><br /><br />Pegamos o metrô e, exaustos, retornamos ao hotel para descansar e tomar banho antes de sairmos para a janta de despedida – pizza – no La Comedia, e depois ao internet point que descobrimos ontem.<br /><br />Au revoir, Paris… até a próxima!<br /><br />22:30 – Tivemos um lauto jantar com pizzas que mal cabiam na mesa de tão grandes… Comemos até “estourar” e, mesmo assim, o Neni e eu não conseguimos comar toda nossa pizza. Além disso, o Cello e eu tomamos um caneco de 500ml de chopp cada um. Saímos “gemendo” do La Comédia com um vento muito gelado soprando nas ruas de Paris… fomos até as ruazinhas dos restaurantes gregos onde ontem havíamos descoberto um internet point mais barato (da rede Easy everything – vulgo “tudo fácil”).Por 1† cada, pegamos três computadores para acesso por 37min. Vi meus emails e mandei um para o Chefe, para a Dani e para a Kaká. Na verdade, foram pequenos bilhetinhos, pois o teclado é absurdamente diferente do nosso e é impossível acentuar as palavras, o que torna tudo mais lento!<br /><br /><a href="http://www.flickr.com/photos/21088884@N00/93801868/" title="Photo Sharing"><img src="http://static.flickr.com/32/93801868_1afbff735e_m.jpg" width="240" height="155" alt="Alpes 068" /></a><br /><br />Bom, estamos novamente nos despedindo da Cidade-Luz. Amanhã é pegar o carro e pé na estrada (quase) sem destino!<br /><br />Boa noite!marcelohttp://www.blogger.com/profile/02279011004507758676noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-8828145.post-1138248240803269152006-01-25T19:41:00.000-08:002006-01-25T20:04:00.906-08:0002/02/02 – Paris (3º dia)<i>(Hote Minerve)</i><br /><br /><b>Marcelo:</b><br /><br />Havíamos marcado com o Neni para sairmos às 9h15. Ele atrasou e, enquanto esperávamos, notei que a diferença dos valores das diárias dos quartos duplos e triplos era de †11, menos do que ele estava pagando no albergue. Então, decidimos convidá-lo para ficar com a gente pagando só a diferença.<br /><br />Achou ótimo, mas já havia pago a diária de hoje do albergue. Voltou até o mesmo para tentar reaver o dinheiro pago e trocar para o nosso hotel. Cerca de uma hora depois voltou com sua mochila, tudo certo. Enquanto esperávamos sua volta, ficamos andando pelo bairro, próximo à estação do metrô Jusseau, e percebi que era sábado, de manhã e – melhor – de sol. O melhor momento da semana. Paris é uma cidade maravilhosa sempre, mas num sábado de manhã de sol não tem comparação. Após mudarmos para o quarto triplo, ao lado, saímos para os passeios do dia. <br /><br /><br /><a href="http://www.flickr.com/photos/21088884@N00/11696205/" title="Photo Sharing"><img src="http://static.flickr.com/7/11696205_64bfd06c93_m.jpg" width="240" height="164" alt="Alpes 031 - Paris-Hotel-Minerve-quar" /></a><br /><br />Começamos pelo Pantheon, com foto do trio em frente à Faculdade de Direito da Sorbonne. Seguimos depois pela avenida Soufflot até o Jardim di Luxembourg, onde o final da manhã de sábado completou o belo quadro. Circulamos por lá, tomamos sol e seguimos pela Blv St-Michel até a capela da St-Chapelle, onde o Neni entrou na boa com sua credencial de jormalista e nós pagamos †5,49 de ingresso. Antes disso, o estresse do Neni passando pelos detectores de metal com os filmes que não podem pegar RX. Visitamos a capela superior com seus vitrais impressionantes.<br /><br /><a href="http://www.flickr.com/photos/21088884@N00/11696207/" title="Photo Sharing"><img src="http://static.flickr.com/8/11696207_3e2c08e3c5_m.jpg" width="155" height="240" alt="Alpes 033 - Paris-Colunas-Phanteon" /></a> <a href="http://www.flickr.com/photos/21088884@N00/91271308/" title="Photo Sharing"><img src="http://static.flickr.com/28/91271308_969ade868f_m.jpg" width="155" height="240" alt="Alpes 040" /></a><br /><br /><a href="http://www.flickr.com/photos/21088884@N00/11696208/" title="Photo Sharing"><img src="http://static.flickr.com/9/11696208_746908eb72_m.jpg" width="240" height="158" alt="Alpes 035 - Paris-Senado-ao-fundo" /></a><br /><br />Saindo da St-Chapelle, voltamos à Notre Dame para fotografá-la. O sol incidindo nos vitraise na rosácea produz imagens impressionantes. Milhares de turistas como nós, e todos olhando para o Neni, com suas duas máquinas fotográficas penduradas no pescoço, uma com uma objetiva super-boa e a outro com uma grande angular. Eu, carregando o tripé. Ele tira fotos com as duas máquina alternadamente, alternando as lentes de uma para a outra, fazendo fotos para slide e preto-e-branco. Da Notre Dame, fizemos o caminho até o Pompidou, para então, na Place Igor Stravinski e seguindo até a Igreja de St-Eustache. Em frente, numa praça, há uma grande escultura de uma cabeça e um mão, que não lembro o nome. A igreja, por dentro, precisa de reformas. É úmida, a pintura das laterais não é boa e até pombas voam dentro dela.<br /><br /><a href="http://www.flickr.com/photos/21088884@N00/91271309/" title="Photo Sharing"><img src="http://static.flickr.com/18/91271309_c71f8583fc_m.jpg" width="156" height="240" alt="Alpes 041" /></a><a href="http://www.flickr.com/photos/21088884@N00/91271310/" title="Photo Sharing"><img src="http://static.flickr.com/41/91271310_3d4698057c_m.jpg" width="240" height="159" alt="Alpes 043" /></a><br /><br />Neste momento, cerca de 3 pm, a fome começou a apertar, pois havíamos tomado café às 9am. Decidimos comer um hot dog (pão, duas salsichas, queijo) e depois ir até a Catedralde Sacre Couer. De onde estávamos (próximos ao Fórum de les Halles), decidimos ir até a estação do Louvre/Rivoli para, com uma baldeação, irmos até Montmartre. No caminho, encontramos uma banca e compramos cachorros-quentes. Perguntados pelo vendedor, não aceitamos maionese, mas sim mostarda e catchup. Ao comer, de repente tive a sensação de que a parte posterior da minha cabeça ia explodir, as minhas narinas ficaram completamente abertas e ardendo, e chorei. A mostarda era muito, mas muito forte, e a Jacque e o Neni tiveram extamente a mesma experiência que eu.<br /><br />Refeitos do golpe, encaramos o metrô até a estação Abbesses, ao pé da colina (monte) de Montmartre. O que nos separava da Sacre Couer eram dois íngremes lances de escada que totalizavam quase duzentos degraus. Com (principalmente o Neni com todo o seu material) sofrimento, chegamos a uma Place du Tertre cheia de gente servindo de modelo para retratos, caricaturas, nos cafés, indo e voltando da catedral. Fomos até ela, iluminada pelo sol de fim de tarde, ponto de encontro de turistas, artistas de rua e seus espetáculos. Fotos, e então ficamos aguardando o pôr-do-sol para o Neni fotografá-lo junto com a torre. Um espetáculo digno da cidade.<br /><br /><a href="http://www.flickr.com/photos/21088884@N00/91271311/" title="Photo Sharing"><img src="http://static.flickr.com/11/91271311_5e4075f6b4_m.jpg" width="155" height="240" alt="Alpes 046" /></a><a href="http://www.flickr.com/photos/21088884@N00/91271312/" title="Photo Sharing"><img src="http://static.flickr.com/16/91271312_d8a6e564fd_m.jpg" width="240" height="159" alt="Alpes 051" /></a><br /><br />Voltamos de metrô ao hotel, com uma pequena parada num cybercafé para enviar a ‘A Sopa’ de forma precária. No hotel, descanso, banho de banheira com pequeno incidente comigo (tomei um “chupão” da banheira). Janta num restaurante grego e volta para casa.<br /><br />Amanhã, último dia de Paris mas não de viagem.<br /><br />Boa noite.marcelohttp://www.blogger.com/profile/02279011004507758676noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8828145.post-1137875725636071402006-01-21T12:19:00.000-08:002006-01-21T12:35:25.693-08:0001/02/02 – Paris (2º dia)<i>(Hôtel Minerve)</i><br /><br /><b>Jacque:</b><br /><br />Estou absolutamente “morta” de cansaço! O dia foi de belíssimas e longas caminhadas…<br /><br />Acordamos com o despertador às 8h30 para o café. No salão do café, casualmente encontramos dois guris que também eram de Porto Alegre. Depois do café, encontramos o Neni no saguão às 9h30, dia nublado e frio (acho que entre 7-10ºC) com cara de chuva mas, para nossa sorte, não choveu.<br /><br />Saímos a pé com nossas mochilas (a do Neni deve pesar uns 15kg, com duas enormas máquina fotográficas e várias lentes igualmente enormes…). Fomos até a margem do Sena na parte posterior na Notre Dame, seguimos pela lateral e entramos na belíssima Igreja, apesar das cores dos vitrais estarem mais apagadas pela falta de sol!<br /><br /><a href="http://www.flickr.com/photos/21088884@N00/48627839/" title="Photo Sharing"><img src="http://static.flickr.com/31/48627839_56554eac25.jpg" width="333" height="500" alt="Alpes 002 - Paris Fundos Notre Dame" /></a><br /><br />Da Notre Dame, saímos pela margem esquerda da Ile de la Citté, descemos até a margem do Sena e seguimos até a Place Dauphinem que é a “ponta” da Ile de la Citté, logo em frente da bela Pont Neuf (que apesar de se chamar ponte nova, é a mais antiga de Paris [1578-1607]). Atravessando a Pont Neuf para a margem direita, fomos até o Louvre apenas para algumas fotos (vamos tentar visitá-lo no domingo, que é o primeiro do mês e, portanto, gratuito). Atravessamos saindo do Louvre, todo o deslumbrante Jardin des Tulleries, cheio de gaivotas boiando nos laguinhos e onde aroveitamos para sentar e descansar alguns minutos. Fotos, fotos e mais fotos, a nossas “turísticas” e as do Neni “artísticas”.<br /><br /><a href="http://www.flickr.com/photos/21088884@N00/56865412/" title="Photo Sharing"><img src="http://static.flickr.com/24/56865412_a0999b70ed.jpg" width="500" height="326" alt="Alpes 013 - Paris-Trio-no-Louvre" /></a><br /><br /><a href="http://www.flickr.com/photos/21088884@N00/56865413/" title="Photo Sharing"><img src="http://static.flickr.com/30/56865413_c07dddc10b.jpg" width="500" height="326" alt="Alpes 017 - Paris-Tulleries2" /></a><br /><br />Seguimos, então, até a Place de la Concorde, já sem a roda gigante do milênio e subimos a pé toda a Champs Elyseés, sempre charmosa, parando apenas para câmbio na galeria do Hotel Claridge (por incrível que pareça, o melhor câmbio que encontramos: 1 Euro = 0.87 USD, sem taxas!). Fomos até o Arco do Triunfo para novas fotos. Não nos encorajamos a subir os trezentos e tantos degraus que levam ao topo.<br /><br />Caminhamos toda a Avenue Keblér, onde o Marcelo comprou um cartão telefônico e após mais ou menos quinze minutos tentando se entender com um funcionário da Renault (em inglês e “portunhol”) conseguimos confirmar a retirada do carro, porém não na loja da Renaul e sim no Aeroporto CDG (bem mais longe).<br /><br />Compramos um “croque monsieur” delicioso para mim e um sanduiche de baguette para o Marcelo e seguimos até o <i>Palais du Chaillot</i> e ao largo do <i>Trocaderó</i> para as tradicionalíssimas fotos da Torre Eiffel. A Torre está com parte coberta e com telas e andaimes (pintura?!) e, com isso, de perto, acaba não ficando tão bonita… Seguimos pelo <i>Champ de Mars</i> atrás da Torre e caminhamos até o <i>Hôtel des Invalides</i> (museu do exército e mausoléu de Napoleão, recebeu este nome porque abrigava os veteranos da Revolução Francesa que não tinham “abrigo”). Não entramos para visita – os portões já estavam fechados.<br /><br /><a href="http://www.flickr.com/photos/21088884@N00/56865414/" title="Photo Sharing"><img src="http://static.flickr.com/28/56865414_f347ff0d17.jpg" width="322" height="500" alt="Alpes 022 - Paris-Trocadero-Torre" /></a><br /><br />Seguimos, já exaustos, até a ponte Alexandre III, construída especialmente para a Exposição Mundial de 1900 (assim como a torre) e de onde se tem uma bela visão da torre, o <i>Petit Palais</i>, <i>Grand Palais</i> e <i>Place de la Concorde</i>. É uma pena que as duas grandes esculturas do quatro cavalos com o anjo (<i>Quadrigade de Récipon</i>) que ficam nas extremidades do <i>Grand Palais</i> foram retiradas para restauração.<br /><br />Pela <i>Rive Gauche</i> do Sena, seguimos, absolutamente mortos (pernas e pés doendo e risco iminente de “ruptura de bexiga”…), passamos pela frente do Museu D’Orsay e logo após os guris pararam para fazer câmbio para o Neni. Na frente da casa de câmbio dizia 1 USD = 1,178 Euro. O melhor câmbio! O Neni trocou USD 100 poreem recebeu com câmbio de 1,12! Foi a maior briga, os guris discutindo, o velho gritando, pois aquele valor era de venda de dólar e não de compra (baita golpe…). O cara se negou a devolver os dólares pois já havia registrado. Indignados, os guris acabaram desistindo e foram embora, revoltados.<br /><br />Finalmente chegamos ao Blv St-Germain onde pude parar no McDonald’s para fazer um McMix… Após, fomos “nos arrastando” até o hotel, onde o Neni subiu conosco. Eu, após um revigorante banho de banheira, estou quase pronta para começar tudo de novo (menos, Jacqueline, menos…).<br /><br />Até.<br /><br /><b>22:30</b> - Acabamos de voltar da nossa janta! O Neni saiu direto para o albergue e o Cello e eu descemos até o Blv St-Germain e jantamos no Café (Pizza des Artes, ao lado do Brioche Doreé). Eu comi pizza napolitana (com anchovas e alcaparras – ótima!) e o Cello, Regina (presunto e cogumelos), tomamos “Biérre a pression” (vulgo chop, Kronenberg) e dividimos uma sobremesa deliciosa chamado “Merengo” (sorvete com merengue e calda de frutas vermelhas). <br /><br />Quando voltávamos para o Hotel, paramos para tentar novamente ligar para o Vicente, que está de anoversário hoje (e que queria muito estar aqui conosco!). Desta vez conseguimos! Foi ótimo falar com ele, que ficou “super-emocionado” e disse que estava chorando de alegria no corredor do supermercado… grande Vicente, felicidades!!<br /><br />Voltamos muito satisfeitos para o hotel. Agora vamos dormir que amanhã tem muito para se fazer.<br /><br />Beijos!marcelohttp://www.blogger.com/profile/02279011004507758676noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8828145.post-1137796653696777002006-01-20T14:33:00.000-08:002006-01-20T14:37:33.713-08:0031/01/02 – ParisHôtel Minerve<br /><br /><b>Marcelo:</b><br /><br />O vôo, que saiu às 23h50, foi realmente muito tranquilo. Momentos antes do embarque, comprei uma revista para ler na noite insone que me aguardava e, já na poltrona 36K, corredor à esquerda de quem entra, ajeitei-a para ler após a janta e quem sabe o filme, que descobri ser ‘Inteligência Artificial’, do Spielberg, o que não me animou muito, um filme de razoável a bom que se perde no final e eu não queria ver de novo. Sentia-me cansado, os olhos “pesados”, mesmo antes da janta e do Dormonid que tomei ao seu final, mas que não teve tempo de entrar em ação porque, segundo a Jacque, apaguei dormindo logo ao sentar na poltrona de volta do banheiro. O relógio já ajustado no fuso horário francês, dormi com pernas muito pouco inquietas, para meu espanto.<br /><br />Quando ainda faltavam cerca de quatro horas para chegarmos em Paris, fomos todos despertados por uma solicitação de uma comissária que se houvesse algum a bordo, se apresentasse. Muito mais em busca de ação do que acreditando que poderia ajudar, atravessei o avião e fui onde estavam algumas comissárias e – logo identifiquei – um médico francês conversando com uma senhora idoso, a quem parecia faltar o ar. Fiquei observando por alguns instantes e tentei conversar com o colega, que não me deu atenção. Tentava fazer funcionar um monitor cardíaco mas não conseguia conectar os cabos ao aparelho. Comecei a ajudá-lo, tentando desentortar as conexões, sem sucesso. Neste meio tempo, transportamos a paciente para a classe executiva, onde ficaria mais confortável.<br /><br />Quando pude, afinal, examinar a paciente e discutir o caso com o colega, chegamos a mesma hipótese diagnóstica: embolia pulmonar. Fui, então, chamado à cabine de comando onde expus o caso e nossa opinião de que deveríamos pousar o mais rápido possível. Faltavam, neste momento, duas horas para chegarmos em Paris e 1 horas (para trás) até Lisboa, local mais próximo. Foi solicitado que eu colocasse os fones e passasse o caso – em inglês – para uma central médica de comando, situada em Estocolmo. Com meu inglês (à época) meia-boca, quebrei o galho, mas a decisão foi prosseguir até Paris, mesmo que não tivéssemos recursos outros que não oxigênio por uma máscara muito precária. Fomos até o destino de olho na paciente, que chegou em condições adequadas para ser atendidas pelos médicos de terra. Com isso tudo, conquistei a simpatia da tripulação, que me ofereceu um lauto café da manhã (meio dia hora de Paris) na classe executiva.<br /><br />Chegamos bem, junto com nossas malas, mas sem carimbo no passaporte para provar que entramos. Prontos, pegamos um táxi após fazer câmbio, e após não muito longa viagem, chegamos ao nosso hotel. Chegar no Hôtel Minerve, rue des Écoles, 13, vizinho de porta do Hote Família, é como voltar para casa. O pinheiro de natal não está no lugar, mas em dezembro volta. Instalados no quarto 401, tomei um banho rápido para “tirar o avião do corpo” e desci para esperar o Neni, meu irmão, que não via há 1 ano, chegar de toca de lã escondendo o cabelo meio comprido. Olho bem para “re-conhecer” o irmão que não é pródigo porque ainda não voltou.<br /><br />Já com a Jacque junto, saímos a andar sem compromisso, ele conhecendo e nós matando as saudades da cidade, do Brioche Dorée, da padaria Paul, o rink de patinação em frente ai Hôtel de Ville, o entardecer de céu azul passando tonalidades avermelhadas até escurecer totalmente e a cidade mostrar porque é luz. À noite, o ritual: spaguetti a fruits de mer do La Comedia, Neni, Jacque e eu e o vampiro Pierre representando o Fred. Maravilhoso. <br /><br /><a href="http://www.flickr.com/photos/21088884@N00/48627838/" title="Photo Sharing"><img src="http://static.flickr.com/28/48627838_747a2e7b19.jpg" width="316" height="500" alt="Alpes 001 - Paris Hote de Ville" /></a><br /><br />A temperatura à tarde era de 13ºC.<br /><br /><i>Vive la France!</i>marcelohttp://www.blogger.com/profile/02279011004507758676noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8828145.post-1137640410021350682006-01-18T19:09:00.000-08:002006-01-18T19:13:30.036-08:0030/01/02 – São PauloAeroporto de Guarulhos<br /> <br /><b>Marcelo:</b><br /><br /><i>Contaré toda la verdad</i>, diz o jornal do homem que está sentado bem à minha frente, aqui na sala de embarque internacional do Aeroporto de Guarulhos, onde estamos aguardando o vôo que sairá em 1h40min. Este é o início de mais um Diário de Viagem, assim como o foi o dos Perdidos na Espace, que virou livro.<br /><br /><i>Que el autor pague con su vida</i>, diz outra manchete. Espero que consiga dar algum toque literário nestes escritos, pois é isso o que sou, um contador de histórias. Vou procurar ser persistente nesta tarefa, que na última vez foi executada brilhantemente pela minha parceira de sempre e amada esposa, a Jacque. Que também vai escrever a sua versão. E vamos nós de novo!<br /><br />Esta viagem que começa agora é diferente das outras que fizemos para a Europa por duas razões básicas: primeiro, porque vamos só nós dois desde o início, desde Porto Alegre. Na vez do 'Natal na Neve', fizemos metade do roteiro sozinhos, o que foi ótimo, mas havia um grupo - mesmo que nada coeso - que saiu de Porto Alegre, e a segunda parte - quando incluímos o Fred - foi tão legal quanto a primeira. A segunda diferença das anteriores, e que talvez seja conseqüência delas, é que o tempo de planejamento foi menor e, conseqüentemente, a ansiedade pré-embarque também. A preparação foi tranqüila, assim como está sendo o seu início. O que não quer dizer que estamos menos felizes ou com menos expectativas e certeza de que será tudo maravilhoso. Diz um velho adágio (meu) que 'não existe a menor possibilidade de um viagem ser ruim', e não a dúvida de que esta irá confirmar a regra.<br /><br />Mesmo com menos tempo e ansiedade, a viagem está muito bem estruturada e planejada. Vamos começar por Paris, a cidade que mais conhecemos fora do Brasil, no Hotel Minerve, a grata surpresa da virada 2000/2001. De lá, o Quartier Latin, vizinhos da Sorbonne, voltaremos a lugares queridos por nós (mesmo que estupidamente turísticos) e conheceremos outros que ainda não tivemos oportunidade, como a Saint Chapelle. Jantaremos, já na noite de amanhã, no simpático La Comédia, na Rue Monge, perto do Hotel de France, onde ficamos com os Perdidos em 1999, há algumas quadras do Minerve, com o seu indescritível spaguetti a fruits de mer, coberto de camarões gigantes e moulles. <br /><br />Em Paris ainda, reencontrarei o meu irmão, e poderemos matar as saudades de um ano em que mora nos Estados Unidos - de onde viu e fotografou de perto a queda das torres - provavelmente tomando um café no La Brioche Doreé, na esquina dos boulevards Saint-Michel e Saint-Germain, acompanhado de uma tortelette de chocolate com banana que faz valer a pena sofrer a noite toda de pernas inquietas da classe econômica que nos espera.<br /><br />Depois de Paris, Lyon, os Alpes franceses, o Piemonte e Val d'Aosta, o túnel do Mont Blanc, Suiça, Viena e o norte da Itália, os alpes italianos e - quem sabe - Garda e Como. Tudo de Renault Laguna, um upgrade sempre muito agradável. Vamos viajar, é o que importa. Importa o caminho, assim como as pessoas é que valem a pena. Até amanhã.<br /><br /><b>Jacque:</b><br /><br />… E lá vamos nós…<br /><br />Puxa vida, lá estamos novamente eu e o Cello embarcando para uma nova aventura européia… É maravilhosa, nada como “ralar” o ano inteiro para finalmente poder desfrutar de mais uma insquecível viagem de férias! Desta vez seremos só nós dois, os primeiros dias em companhia do Neni e após apenas Cello, Jacque, o Renault Laguna e as férias!<br /><br />Esta semana foi super-corrida, tinha muitas coisas para serem resolvidas, alguns pacientes que não consegui dar alta antes das férias, e toda a confusão para deixar em ordem o material da Janssen (estudos clínicos).<br /><br />Segunda `a noite tivemos uma fabulosa janta de despedida lá em casa. O Cello fez pão de passas (do Olivier) e um pernil de ovelha fantásticos! Eu fiz (só para variar) cogumelos com crème de queijo, arroz sete cereais com molho branco, saladas e Tiramisú. Além disso, vinho e champagne, etc. Foram a Zeca e o Pedro, o Adriano, o Magno, a Clau a Ale, a Dani e a Aline. O Magno ficou conversando com o Marcelo até às 3h da manhã e acabou dormindo no nosso sofá da sala.<br /><br />Ontem (terça, 29/01) teve churrasco de despedida na mãe com a Kaká, Xú, Bi, Pai e Mãe, e também foi dez… Hoje o dia foi de férias… muito calor e sol, terminamos de arrumar as bagagens, fomos ao banco, shopping, etc.<br /><br />O pai nos levou para o aeroporto às 18h. Aliás, vale comentar que o nosso aeroporto novo está realmente deslumbrante, supermoderno, bonito e confortável: um luxo. Foram ao aeroporto para as despedidas o ‘seu’ Gilberto, a Tânia, o pai e a mãe. Às 19h20 embarcamos. O vôo até São Paulo foi bem tranquilo, não estava lotado e já estávamos no MD-11 que mais tarde nos levará para Paris. Na saída, com céu muito claro, foi possível ver a free-way e todo o nosso litoral, bem legal.<br /><br />Agora estamos na sala de embarque de Guarulhos e aguardamos nosso vôo que deve partir às 23h40. Espero que seja uma noite tranquila e que esta viagem, como todas as anteriores, seja maravilhosa.<br /><br /><i>Buon voyage!</i>marcelohttp://www.blogger.com/profile/02279011004507758676noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8828145.post-1137266173039768562006-01-14T11:14:00.000-08:002006-01-14T11:16:13.053-08:00Europa Alpes & Lagos – Inverno 2002<a href="http://www.flickr.com/photos/21088884@N00/86494370/" title="Photo Sharing"><img src="http://static.flickr.com/42/86494370_d41e31a420_m.jpg" width="240" height="155" alt="Alpes 306 - Cartão Postal Passo sella" /></a> <a href="http://www.flickr.com/photos/21088884@N00/86494371/" title="Photo Sharing"><img src="http://static.flickr.com/38/86494371_a370e13dd2_m.jpg" width="240" height="152" alt="Alpes 316 - Riva del Garda" /></a><br /><br /><b>Prefácio</b><br /><br />Viajar já se tornara um vício. Daí para ficarmos viciados em escrever diários de viagem foi um “pulinho”. Depois de eu ter escrito o relato da viagem dos Perdidos na Espace e o transformado num livro, com capa e dedicatória, foi a vez da Jacque escrever o seu: o recém terminado “Europa 2000 – Natal na Neve”, que também foi impresso, encadernado e ganhou capa e prefácio escrito por mim.<br /><br />Percebi que, além de reforçar a lembrança daquilo que foi vivido nas férias em trânsito, ao escrever um diário de viagem ganhamos um registro para o resto da vida. Um caderno de notas escrito à mão amassa durante a viagem e, por ser pequeno, pode ser perdido se deixado numa gaveta qualquer. Os diários impressos, não, estes ficam na estante junto com os outros livros (encho a boca para dizer, LIVROS), a postos para consultas, para quem sabe um dia uma nova geração de viajantes comece a imaginar lendo-os.<br /><br />Por isso, escrever diários de viagem tornou-se uma obrigação para quando viajássemos, sem dúvidas. Na primeira vez, eu escrevi, e, na segunda, foi a Jacque. Quando surgiu a possibilidade da terceira, decidimos os dois escrever, o que mais que dobrou o meu trabalho para editar (eu sou o editor dos nossos diários de viagem) os escritos.<br /><br />Dessa vez, não houve uma preparação muito longa antes de partir. Ao invés dos longos onze meses de espera das duas viagens anteriores, dessa vez decidimos viajar quatro meses antes da data da partida. Além disso, dessa vez fizemos a viagem sozinhos, com exceção dos dias em Paris, um destino que não pode faltar, quando estivemos junto com o Neni, meu irmão, que estava morando em Nova York e foi passar duas semanas na Europa e nos encontrar.marcelohttp://www.blogger.com/profile/02279011004507758676noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8828145.post-1133927075259224052005-12-06T19:43:00.000-08:002005-12-06T19:44:35.270-08:00Preparem-seVem aí: EUROPA 2002 - ALPES E LAGOS.<br /><br />AGUARDEM.marcelohttp://www.blogger.com/profile/02279011004507758676noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8828145.post-1130592901886952092005-10-29T06:24:00.000-07:002005-10-29T06:36:51.336-07:0006 e 07/01/2001 – Paris / Vôo 721É... tudo o que é bom um dia acaba. O que ficam são memórias, histórias, piadinhas que só nós entendemos (“verboten”, “isso aqui tá tri baden-baden”, “essa placa não me diz nada”, “estou supertenso agora, nem falem comigo”, “cuidado com o chute de pierres”, “se fores por aqui mofas”, “ai do mori se ele se metz comigo”, entre outros...). Lugares maravilhosos, pessoas que conhecemos pelo caminho, momentos únicos que sempre iremos lembrar com carinho...<br /><br />Bom, o dia começou meio baixo astral para mim (a idéia de voltar à rotina em 48hs não me é totalmente agradável), mas tomei uma “sacudida” dos guris e me animei. Café da manhã, malas minuciosamente arrumadas. O Magno ficou “se embelezando” no hotel e o Cello e eu saímos para procurar câmbio e aproveitamos para visitar a catedral de Notre Dame com seus belíssimos vitrais e atmosfera serena. Conseguimos o câmbio a US$ 1 = FF 6,70.<br /><br /><a href="http://www.flickr.com/photos/21088884@N00/48625190/" title="Photo Sharing"><img src="http://static.flickr.com/28/48625190_063106c30c.jpg" width="350" height="240" alt="Natal 426 - Ile de Saint Louis" /></a><br /><br />Voltamos ao hotel, fizemos o check out, deixamos as malas lá e saímos para a rua novamente. Tínhamos a intenção de patinar no gelo, mas desistimos porque o tempo ameaçava chuva. Caminhamos um pouco e pegamos o metrô para o Trocadero para podermos tirar a tradicional foto da torre, pois só havíamos tirado à noite e na chuva, na noite de ano novo. Feitas as fotos, seguimos caminhando calmamente pela Av Kleber até o Arch du Triomphe e dela até a Champs Elyseés. <br /><br /><a href="http://www.flickr.com/photos/21088884@N00/48625191/" title="Photo Sharing"><img src="http://static.flickr.com/30/48625191_58671a3871.jpg" width="323" height="500" alt="Natal 428 - Foto tradicional" /></a><br /><br />Paramos para almoçar (14h30) no Planet Hollywood que fica na própria Champs Elyseés, enorme e muito bonito. Os guris comeram “burguers” com fritas e eu turkey club com fritas (muitas fritas, milhões delas). Acabamos “nos atirando” na lojinha do Planet: eu comprei uma camiseta, o Cello um boné que fez ele ficar a cara do Bruce Willys (o que ele quase não adorou...), e um dinossaurinho lindo para a Ane. O Magno também comprou camiseta para ele e para a Alinizinha. Descemos a Champs Elyseés “nos arrastando” - de tanto que havíamos comido – até a place de la Concorde, onde eu e o Cello paramos para andar na imensa roda gigante. Muito legal, com vagão para seis pessoas (sentamos no meio de dois casais de senhores franceses que mostravam cada monumento e prédio). A roda faz duas voltas completas, uma inteira sem parar e uma parando para trocar os passageiros. O Magno tem vertigens de altura e não quis ir conosco...<br /><br /><a href="http://www.flickr.com/photos/21088884@N00/48625192/" title="Photo Sharing"><img src="http://static.flickr.com/28/48625192_fc3940615d.jpg" width="324" height="500" alt="Natal 429 - Place de la Concorde" /></a><br /><br />Nos reencontramos e fomos caminhando de volta para o hotel pela Rue Rivoli (que passa na lateral direita do Louvre e segue pelas ruas de comércio de Les Halles). Anoitecer para ficar na memória, céu claro com cores variadas, luzes se acendendo. Quando voltamos para o “nosso bairro”, o Quartier Latin, paramos para a nossa orgia gastronômica de despedida: entramos na Häagen Daz e tomamos enormes taças de sorvete. Eu e o Cello tomamos o sundea tiramisu que é algo inexplicável (sorvete de macadâmia e café, amêndoas carameladas, nata, e vem com uma taça de café expresso para ser “desejada” por cima, uma loucura). O Marcelo chegou a se sentir mal de tanto que comemos. <br /><br />Voltamos ao hotel onde encontramos o Caio e a Aline, pegamos as malas e fomos de táxi para o aeroporto. O motorista tailandês foi conversando em inglês conosco e achando que no Brasil se fala espanhol e que somos colônia européia, um absurdo! Chegamos no aeroporto, passamos no setor de devolução de taxas para encaminhar os papéis e fizemos o check out. Pelas intermináveis esteiras rolantes, fomos até o setor de embarque aonde passamos pelas lojinhas do free shop. Olhamos, olhamos, mas só compramos o suficiente para liquidar com nossos francos.<br /><br /><a href="http://www.flickr.com/photos/21088884@N00/48627837/" title="Photo Sharing"><img src="http://static.flickr.com/24/48627837_db37515500.jpg" width="350" height="240" alt="Natal 430 - De cima da roda gigante" /></a><br /><br />O avião partiu pontualmente às 22h30, hora de Paris, e logo acertamos os relógios para o de Porto Alegre (19h30). Ficamos o Magno, eu e o Cello juntos, avião grande e não lotado, mas não conseguimos pegar acentos vagos para ter mais espaço, pois o pessoal “se atirou” na frente. Noite cansativa, janta, filme (O Patriota, com Mel Gibson – bom, mas dormi no final). Dormimos pouco, e ainda teve turbulência durante a noite (nada muito forte, mas assusta!). <br /><br />Chegamos em São Paulo às 6h30 e estamos saindo para Porto Alegre agora às 8h. Faremos alfândega lá. Já falei com a mãe, eles irão nos buscar no aeroporto. À tarde, a Kaká e o Paulo vêm da praia para nos ver. Estou loca de saudades de todos! Foi maravilhoso, um mês longe de tudo e todos, muitas aventuras, cultura, descobertas. Muita comida e bebida maravilhosas, diversão total!<br /><br />Espero que não demore muito para a próxima viagem!!<br /><br /><br /><span style="font-weight:bold;">FIM</span>marcelohttp://www.blogger.com/profile/02279011004507758676noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8828145.post-1130504625532621272005-10-28T05:57:00.000-07:002005-10-28T06:03:45.546-07:0005/01/01 – Paris (novamente com chuva...)Dia preguiçoso! Amanheceu com chuva...<br /><br />Tomamos café e iniciei a organizar as malas para amanhã, o que não é fácil, devo ter cuidados com as frágeis, etc. Após, saímos do metrô por numa longa viagem até a porte de la Vilette, conhecida como cidade das ciências (fomos eu, o Cello e o Magno). <br /><br />O parque de La Vilette é muito legal. É um grande museu interativo de ciência e tecnologia. A área do museu tem cinco andares, parte com entrada franca (biblioteca, aquário, restaurantes, videoteca, discoteca, etc) e também áreas específicas para crianças, com diversos jogos e brinquedos interativos. Para a área do museu propriamente dito, se paga FF 45,00 e se visita inúmeros setores superinteressantes. Um paraíso para curiosos e interessante para pesquisas escolares e aprendizado. A área da água, por exemplo, demonstra os tratamentos para torná-la potável, o funcionamento do esgotos, a decantação de impurezas e o funcionamento de um submarino.<br /><br />Já a área do espaço mostra as cápsulas de lançamento, como é feito um lançamento, instrumentos usados por astronautas, etc. Tem um planetário com uma bela exibição de trinta minutos sobre o universo (pena ser narrada em francês). A terra mostra as camadas do solo, vulcões, falhas na camada tectônica e terremotos, os sismógrafos, etc.<br /><br />A área seguinte, a de medicina e biologia, explica sobre genética, reprodução in vitro, plantas que curam, artigos de curandeirismo, doenças e medicamentos, simulação de ruídos pulmonares. A área de aprendizado faz diversos jogos e testes de leitura, e área das florestas mostra madeiras, combustíveis, plantas, desmatamento. Plantas criadas sem terra, áreas dos sons, da indústria automobilística, etc. <br /><br />Muito interessante. Almoçamos no próprio bar do museu (sanduíches). Na parte externa tem ainda o La Géode, que é um cinema 180° e o cinema Louis-Lumiére em 3-D (não visitamos). De lá, eu e o Cello pegamos a mesma linha de metrô e descemos na Galeria La Fayette para comprarmos as últimas coisas que faltavam: algumas lembrancinhas para o pessoal de Porto Alegre (família e amigos). Quando voltamos ao hotel, encontramos o Magno lá.<br /><br />Após um momento de ‘relax’, saímos para um café e fotos com nossas boinas divinamente francesas... No caminho, os guris entraram na loja de instrumentos musicais na esquina do hotel e enlouqueceram com a variedade de artigos interessantes. O Magno acabou comprando um colete com estampa de notas musicais e um livro de músicas dos Beatles. Seguimos até o nosso querido La Brioche Doreé, onde comemos torta de chocolate com banana, chá e tiramos nossas fotos tipicamente francesas. <br /><br /><a href="http://www.flickr.com/photos/21088884@N00/48625188/" title="Photo Sharing"><img src="http://static.flickr.com/30/48625188_cda4b1ee38_o.jpg" width="350" height="240" alt="Natal 422 - Como parisienses" /></a><br /><br /><a href="http://www.flickr.com/photos/21088884@N00/48625187/" title="Photo Sharing"><img src="http://static.flickr.com/31/48625187_102b26f531_o.jpg" width="350" height="240" alt="Natal 421 - La Brioche Doree" /></a><br /><br />Voltamos para o hotel para banho e nos preparar para o famoso jantar de despedida de Paris no La Comédia. Não conseguimos contato com o outro casal, pois não se encontravam no hotel. Antes de sair, eu e o Cello aproveitamos e cumprimos a árdua tarefa de terminar de organizar as malas, mas, para nossa sorte, coube tudo (exceto meu casaco que vai à mão!).<br /><br />Acabamos saindo os três, e foi excelente. Apesar da fila de espera no restaurante, conseguimos mesa em cerca de 10 minutos e nos deliciamos com um jantar espetacular. Eu e o Magno pedimos salmão grelhado com massa e camarão e o Cello repetiu o spaguetti aos frutos do mar. Canecas de cerveja, fotos, colocamos nosso vampirinho “Pierre” em posição de honra, foi uma festa! De sobremesa, eu pedi um delicioso gateaux aux chocolat com creme da baunilha e amêndoas; os guris pediram sorvete. Terminamos com chá e café. Um espetáculo de despedida.<br /><br /><a href="http://www.flickr.com/photos/21088884@N00/48625189/" title="Photo Sharing"><img src="http://static.flickr.com/29/48625189_bf5416c62d_o.jpg" width="350" height="240" alt="Natal 423 - Despedida no La Comedia" /></a><br /><br />Voltamos pela Rue Monge molhada da chuva, já sentindo saudades pela última noite... <br /><br />Bon soirée, Paris. Amanhã é dia de embarcar de volta.marcelohttp://www.blogger.com/profile/02279011004507758676noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8828145.post-1130282097525778182005-10-25T15:50:00.000-07:002005-10-25T16:14:57.573-07:0004/01/01 – Paris! Paris!É maravilhoso estar em Paris... (ataque de amor explícito à capital francesa...).<br /><br />O Marcelo acordou mais cedo, raspou o cavanhaque (e ficou mais lindinho ainda, apesar dele estar com dúvidas...) e desceu para tomar café enquanto eu e o Magno ficamos dormindo. Levantei depois das 10hs e, portanto, perdi o café da manhã. Ajeitei-me e saí com o Cello. Passamos no La Poste (correio) para câmbio e tivemos a desagradável surpresa de saber que o câmbio do dólar piorou (US$ 1 = FF 6,5). <br /><br />Fomos até o nosso querido La Brioche Doreé, onde desisti de tomar café (já eram 11:30h) e optei por almoçar. Comi um sanduíche de presunto, ovo, pepino, alface, tomate num baguette e uma tortinha de maçã. O Cello foi de torta de framboesa com um capuccino. Após a deliciosa refeição, seguimos até o Museu D’Orsay. O Marcelo na última hora acabou aceitando me acompanhar (ele havia dito há dois dias que a sua cota de museus estava esgotada e que ele não me acompanharia ao D’Orsay). Fizemos o caminho até lá pela Blv. St. Germain e entramos no museu ao meio dia e acabamos ficando até às quatro da tarde! Foi muito bom! Comprei o guia de visitação do museu e fomos acompanhando detalhe por detalhe. Só a estação de trem onde o museu foi construído já é uma obra de arte, com o grande relógio da estação, o teto de vidro, etc. <br /><br /><a href="http://www.flickr.com/photos/21088884@N00/48623669/" title="Photo Sharing"><img src="http://static.flickr.com/33/48623669_c5b13fa1b8.jpg" width="350" height="240" alt="Natal 411 - Museu D'Orsay" /></a><br /><i>Museu D'Orsay</i><br /><br />No Museu D’Orsay estão as obras de arte do período entre 1848 e 1914. As anteriores estão no Louvre e as posteriores no Pompidou. Seguimos todo o roteiro, com calma e detalhes. Foi bárbaro, pena que no final já estávamos exaustos e com fome, tendo que abrir mão de ver algumas obras. Considerei – sem dúvida – bem mais interessante que o Louvre, pois eu prefiro bem mais arte que as antiguidades de valor mais arqueológico... No setor de esculturas, obras de Guillaume, Carpeaux, Mercié, Cordier, etc. Depois as pinturas iniciando por obras de Jean Auguste Ingres, que influenciou a maioria dos impressionistas (a belíssima ‘Primavera’!), Eugéne Delacroix, Honoré Daumier, Jean François Millet (com sua também belíssima primavera – com arco-íris), Jean Baptiste Camille Corot (paisagens, folhas e árvores “nebulosas”), Daubiany (a neve), Rosa Bonheur (o gado – realismo), Gustave Coubert, Chavannes (O Pobre Pescador), Gustave Moreau (Orfeu).<br /><br />Depois vem o grande êxtase do impressionismo: muitas obras de Edgar Degas, incluindo todas as bailarinas (até a escultura da bailarina de 14 anos com saia de tecido), Fantin-Latour (retrato de vários pintores da época), Claude Monet (incluindo ‘O Banho’), Whistler (retrato de sua mãe – clássico: sentada de perfil, roupa preta e véu branco), Renoir exuberante com paisagens de Montmartre, a dança na cidade e no campo, e os retratos. Paul Cézanne, Edward Manet, Monet e a belíssima ‘Ninféias Azuis’ e, finalmente, Vincent Van Gogh – auto-retrato, retrato do Dr Paul Gachet, a Igreja de Auvers-sur-Oise (as duas últimas pintadas quando ele esteve internado no Hospício de Saint Remy após ter mutilado sua própria orelha em um ataque de loucura por sentir-se culpado de ter agredido fisicamente o colega Paul Gaugin). Ainda obras de Toulose-Latrec, Pissarro, Gaugin, e obras de Rodin e Camille.<br /><br />Foi muito legal, pretendo ler com calma tudo que está no livro do museu e me preparar melhor para uma próxima visita! Saímos meio tontos de tanta informação e fomos a pé até as Tulherias, de onde pegamos um metrô para a Champs-Elysées. Paramos para comer (novamente) no La Brioche Doreé na própria avenida e depois caminhamos pela Fauburg Saint-Honoré (chiquérrima) até a Place de la Concorde, onde pegamos o metrô para voltar ao hotel. Como queríamos ver os canivetes em uma loja da Rue des Écoles e não tínhamos um mapa conosco, decidimos tentar descer uma parada antes do metrô Jusseau (estação Sully), mas descobrimos que estávamos bem mais longe (na rive Droit) e acabamos atravessando a Ile de Saint Louis a pé e visitando lugares diferentes.<br /><br /><a href="http://www.flickr.com/photos/21088884@N00/48623671/" title="Photo Sharing"><img src="http://static.flickr.com/24/48623671_b93ad1b496.jpg" width="350" height="240" alt="Natal 417 - Tulleries" /></a><br /><br /><a href="http://www.flickr.com/photos/21088884@N00/48623670/" title="Photo Sharing"><img src="http://static.flickr.com/30/48623670_8c59069cc5.jpg" width="350" height="240" alt="Natal 416 - Tulleries" /></a><br /><br />Chegamos em tempo na loja dos canivetes e acabamos comprando um para o Cello e um para o seu Gilberto. Voltamos para o hotel e o Magno chegou em seguida. Ficamos batendo papo e filosofando, até que ele desceu e foi buscar um vinho na loja ao lado do hotel (marca diabo, com rolha de plástico, mas sempre gostoso). Ficamos de papo até às 21h30 e depois descemos para jantar na cantina ‘Il Pescatore’, em frente ao Hotel Saint Jacques (onde eu já havia estado em 1994). Tomamos Carlsberg (cerveja), comemos massas e sobremesas (eu= tarte aux citron, guris= banana split). Voltamos caminhando na chuva para o hotel.<br /><br /> “Ai, ai, aiai, tá chegando a hora...”marcelohttp://www.blogger.com/profile/02279011004507758676noreply@blogger.com0