Sábado de manhã de férias, sem ir ao hospital. Últimos preparativos, arrumando malas. Almoço festivo (feijoada) na casa dos meus pais para comemorar o aniversário (09/05) do meu pai e comer feijão pela última vez em cerca de um mês (para evitar crise de abstinência). Comemos feito condenados à morte.
À tarde, tentamos entrar num shopping center para comprar um CD para limpar as lentes do meu CD player, sem sucesso. Fomos direto a outro, em que conseguimos entrar mas não encontramos o produto. Em compensação, compramos 7 (sete!) CDs em promoção, desde sucessos da jovem guarda até uma coletânea do Lou Reed. Na terceira tentativa, comprei o limpador das lentes.
De lá, fomos direto assistir uma missa junto com os pais da Jacque, para pedir proteção para o grupo durante a viagem. Saindo da missa, por volta das 20h30min, decidimos jantar. Ligamos para o Diovanne, grande amigo e colega de residência médica, cardiologista. Combinamos de nos encontrar no Restaurante Copacabana, para comermos massa.
Chegamos antes dele, nos sentamos, pedimos vinho tinto e esperamos. Logo depois, vindo diretamente de um casamento, ele chegou com cara de poucos amigos. Disse que estava com uma enxaqueca horrível, no que dissemos que ele deveria ter nos avisado e ficado em casa, descansando. Ele respondeu que queria despedir-se de nós. Tudo bem.
Acontece que, devido ao mal estar, ele estava com um humor péssimo, pior do que o deste que vos escreve. Em poucos minutos de estada junto a nós, por causa da sobremesa (não pediu massa, só uma sobremesa), brigou com o garçom e foi falar com o gerente. Como estávamos festivos (afinal a tão esperada viagem era no dia seguinte) o convencemos que o melhor era ele ir para casa. Concordou e foi descansar em casa, não mais de 10 minutos após ter chegado.
Devido a essa turbulenta passagem do Diovanne pela nossa mesa, nos poucos minutos em que ele esteve lá, tomamos toda a garrafa de vinho, antes mesmo das massas chegarem. Alegres e risonhos, tanto pela viagem iminente como pelo vinho, comemos massa à bolognesa e à carbonara. O dia ainda não havia acabado, contudo.
Chegando em casa, testamos o limpador de lentes do CD player, que acabou com o problema que ele apresentava, depois de quatro anos de uso sem manutenção. A partir daí, comecei a gravar fitas para ouvirmos no toca-fitas da Espace que, segundo o folder da Renault, não tinha CD player, o que facilitaria nossa vida em muito. Gravamos entre a noite de sábado e a manhã do domingo, cinco fitas com músicas variadas, desde Jovem Guarda, passando por alguns clássicos do rock nacional e internacional até uma seleção de pop rock que incluia a música "Amante Profissional".
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