Café da manhã com ovo cozido do "Seu" Fevery (DE NOVO, DE NOVO). Levantando acampamento, nos despedindo do Paul (o "seu" Fevery) e saindo rumo à Bruxelas, via E40 (depois de sairmos para o lado errado, devido ao Paulo).
Primeira impressão: trânsito difícil. Chegamos e entramos em uma série de túneis até achar o caminho - pelo ring - para o Brupark, onde fica o Atomium, ampliação da forma de um átomo bilhões de vezes, que foi feito para a Exposição Mundial de 1958. Impressionante quando visto de fora. Pagamos "20 mijadas" (1mij=10BEF) cada um para entrar. A vista de cima é boa, mas fica prejudicada pelo vidro, o que não permite fotos. O passeio lá dentro foi decepcionante, e o grupo concluiu na hora que esta foi a primeira grande roubada da viagem.
Já nos afastando do parque, fomos em direção ao centro, em busca da Grand Place (as cidades belgas têm essa conformação, com a praça central, onde estão a prefeitura, a catedral, etc). Trânsito louco, conseguimos estacionar na Ilot Sacré, de onde seguimos para as Galerias Saint-Hubert (que tem uma loja da Häagen-Daz na sua entrada), e de lá até a Grand Place. Fotos em todas as direções e seguimos até o Menneken Pis, o símbolo de Bruxelas, que nada mais é que uma fonte/estátua de 60cm de um garoto urinando.
Ele foi presente o Arquiduque Albert e da Arquiduquesa Isabel ao povo da região da Grand Place, quando havia escassez de água em Bruxelas. Fotos dos homens e uma foto com uma bandeira do Brasil que vimos numa loja em frente ao monumento. Do Menneken Pis, seguimos em direção a Place du Grand Sablon ou, como disse o Caio, do Grande Sabão, deus adorado pelos belgas na idade média que purificava não só a alma como também o corpo... Nesta praça, existem muitos antiquários e lojas de chocolate, como a Wittamer, que - ao contrário do que dizia o guia do Caio - não tem preços "não não-razoáveis".
Falando em doces, quando todos ficamos indóceis concluímos que era hora do almoço. Retornamos à Grassmarkt e almoçamos no Quick, rede de fast foods espalhados pela Europa. A parada técnica do almoço serviu também para este que vos escreve receber o direito de um cartão vip do banheiro do estabelecimento por pleno uso de suas possibilidades...
Ao carro, novamente, e então aconteceu: a última impressão confirmou a primeira sobre Bruxelas. O trânsito era realmente caótico (descontando o fato de que éramos "Perdidos na Espace"). Ficamos no ring por quase uma hora, e só achamos a saída quando demos dinheiro a um senhor que estava pedindo esmolas numa esquina por onde passamos três vezes!
Saímos de Bruxelas decididos a ir à Monschau, na Alemanha, cidade recomendada pelo Marcelo Rech (Diretor Editor-Chefe do jornal Zero Hora) que ficava "há uma hora de Bruxelas". Após várias horas na E40 em direção leste com metade da Europa junto, entramos na N67 até Monschau. Foi a melhor coisa que fizemos no dia: Monschau é uma cidade de estilo bávaro encrustrada numa montanha com ruas estreitíssimas e hotéis agradáveis. Ficamos no Altenpost, em que um riacho passa sob ele, e dormimos com o som das águas passando. A janta, no restaurante do hotel, foi nababesca.
Com relação à comunicação, perfeita: eu lia as perguntas no guia de conversação de alemão e não entendia a resposta... Algumas palavras em alemão no meio de um inglês meia boca, tudo bem, conseguimos tudo o que queríamos.
Até amanhã.
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