Tuesday, November 16, 2004

10/05/99 - Chegada

Chegamos em Bruxelas às 12h30min (hora local) com céu nublado de dentro do avião e com o agente da imigração com cara de poucos amigos sorrindo ao dizer que Jacqueline era o nome da sua esposa. Não conheci as quilométricas esteiras rolantes do aeroporto de Zaventem, das quais haviam me falado. O momento de maior tensão da chegada já era antecipadamente sabido: o tamanho do porta-malas. A tensão foi frustrada porque as malas couberam perfeitamente dentro dele.

Saímos aliviados do aeroporto, e, na saída, não notamos a bomba de diesel que fica na saída deste. Após alguns poucos quilômetros, recebemos o aviso - sob forma de um bip e o símbolo de uma bomba de gasolina no painel - de que estávamos ficando sem combustível. Iniciamos a procura por um posto, inicialmente em vão. Depois de pensar um pouco, paramos e perguntamos a um transeunte onde poderíamos encontrar uma gas station. Ele nos indicou o caminho da diesel garage, que não entendemos direito, mas mesmo assim logo depois encontramos uma, para alívio geral.

Tanque cheio, comprados os primeiros biscoitos e um leite com chocolate para a Roberta, seguimos em frente ("retroceder nunca, render-se jamais"). Tivemos, no caminho, uma vez mais a impressão de que os astros conspiravam contra a nossa viagem: surgiram nuvens negras no horizonte que rapidamente chegaram até nós e desabou uma tempestade de granizo. Muito granizo, de acumular gelo no pára-brisa do carro. A temperatura caiu de 21 para 9ºC em poucos minutos. Nem isso nos fez desistir. Continuamos pela E40 em direção à Ostend e, na saída 8, entramos à direita para Bruges.

Chegando em Bruges, comigo dirigindo e o Caio orientando, deveríamos ir diretamente para o Hotel Fevery com as indicações dadas por fax pelo dono. Procuramos. Procuramos. E procuramos. Passamos diversas vezes pelo mesmo lugar e nada, nenhuma pista do hotel. O Caio lia e relia o fax e não encontrava nada de errado, até que a Jacque tomou o fax em suas mãos e descobriu que o erro estava no fato de o Caio estar deixando de ler uma linha inteira do fax... Com a orientação certa, chegamos facilmente.

Após nos instalarmos no hotel, banho geral (individuais, não pensem bobagens) e nos reunimos para caminhar por entre os canais, até a Grand Place, passando por uma estátua de Jan Van Eyck, pintor belga que passou maior parte de sua vida em Burges. Jantamos num restaurante italiano (menu a BEF$290,00). Procuramos fraldas e lenços de papel para a Roberta e fomos dormir.

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