Logo após o café da manhã, voltamos à estrada, em direção à Alemanha. Seguimos pela E31 em direção à Nijmegen e após rumamos pela N271 em direção à Köln (Colônia), nosso objetivo. Esta rodovia segue paralela à A73 e só entra na Alemanha por Venlo. Chegamos em köln (Colônia) por volta das 14h30, fizemos o câmbio e fomos almoçar. A Jacque e eu comemos pão de queijo com um doce de sobremesa e o resto do grupo no McDonalds. Iniciamos, então nosso visita pela Catedral (Dom) de Köln.
Esta catedral teve sua construção iniciada em 1248 e só foi concluída em 1880. Quando ficou pronta, era a estrutura construída pelo homem mais alta do mundo (515 pés= ±170m). Foi construída para ser o local onde seriam guardados aquilo que se acreditava serem as relíquias dos Três Reis Magos. Como Köln era então um centro comercial e político de primeira grandeza, decidiu-se construir algo realmente especial, também para competir com as catedrais construídas na França até então.
Além das relíquias - que ficam atrás do altar - outro grande tesouro da Catedral é o Gero Gross, um monumental crucifixo de madeira (carvalho) datado do ano 971, que fica à esquerda de quem olha o altar, numa capela. Por último, é interessante notar que não há praticamente nenhuma linha horizontal na construção, todas são verticais. De todos, apenas os homens do grupo tiveram uma "experiência vertical completa" subindo até o alto da catedral, novamente por claustrofóbicos caminhos, como em Bruges. Após esta experiência, nos reunimos no centro da praça em frente a Dom - onde ventava muito - para prosseguir. Sob minha precisa orientação (modéstia à parte), fomos até a Altes Haus (prefeitura velha).
É a mais antiga da Alemanha, do século 14, tirando o fato de que foi reconstruída após a Segunda guerra (como 95% da cidade). Havia, nos tempos romanos, um pré-posto (ou algo assim) do governo aqui, e, abaixo da atual prefeitura, ainda estão as ruínas do quartel general da cidade romana, o Praetorium. Passamos também pelo Alter Markt (mercado velho) e fomos até a beira do Rio Reno, onde há um calçadão e pessoas passeando de patins, bicicleta ou mesmo a pé e apresentações de músicos de rua (até com um piano de calda!), num ambiente muito agradável. Foi com dor no coração - da mesma forma que em Amsterdã - que deixamos Köln via E35 em direção à Köblenz, a "esquina da Alemanha".
Situada na junção dos rios Mozel e Reno - por isso a denominação Deutches Eck - Köblenz fica no coração da região conhecida como Reno Médio, a cerca de 55km de Bonn. Fundada pelos romanos no ano 9 DC, foi uma cidade poderosa na idade média, tendo 85% de sua área destruída por ataques aéreos na 2º Guerra Mundial. A reconstrução, contudo, recriou em boa parte a atmosfera da cidade antiga.
Guiados pelo guia Fodor's sobre a Alemanha, entramos na cidade e logo encontramos o Hotel IBIS, que havia nos hospedado em Veenendaal. Após instalados, fomos conhecer a cidade. Como já estava anoitecendo, apenas planejamos os passeios do dia seguinte e fomos jantar - para não perder o hábito - num restaurante italiano. O Caio e a Karina comeram sopa de capeletti, a Aline pizza, o Paulo e a Jacque massa à carbonara e o Marcelo (eu), massa à bolognesa. Boa janta, fomos voltar ao hotel e descobrimos que a cidade havia se movido sob nossos pés. Claro, havíamos nos perdido. Levamos 22 minutos até achar o hotel e até sair 4km da cidade fizemos. No final das contas, dormimos tranqüilos.
Durante a janta, antes de nos perdermos na cidade, havíamos debatido o roteiro através da Alemanha e decidido - a partir do dia seguinte - visitar o Vale do Rio Mosel e após nos dirigirmos à Rota Romântica. Decidimos também que sairíamos cedo para aproveitar bem o dia.
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