Café da manhã meia boca antes de iniciar o tour pela cidade. Saímos do hotel maldito (no sentido de não valer a diária que pagamos), tiramos o carro da caverna e fomos para um parking no centro.
Munique ou München, é a 3ª maior cidade da Alemanha, a capital do Estado livre da Bavária e o destino mais popular para os alemães em férias. Diz-se que München é a única cidade italiana ao norte dos Alpes. Segundo o nosso guia de viagem, o Fodors, se você tiver que escolher um único lugar da Alemanha para conhecer, este deve ser München, porque ela é facilmente a mais bonita e interessante cidade do país. A figura histórica que melhor personifica a cultura da Bavária, da qual München é a capital, é o Rei Ludwig II, "Mad Ludwig" ou o "Rei Sonho", que quase faliu o estado construindo castelos de contos de fada nas montanhas à beira dos Alpes.
Iniciamos o passeio pela Karlplatz, que tem uma das fontes mais populares da cidade, um circuito de jatos d'água, próxima ao Karlstor, um dos portões mais antigos de München. Fotos, fotos, e seguimos pela Neuherstrasse, uma grande Rua da Praia (p/ os porto-alegrenses), com muitas lojas. Ela leva diretamente à Marienplatz. Esta praça, que tem em seu centro uma estátua da Virgem Maria, é cercada por café, lojas e a Altes Rathaus (prefeitura velha), que é onde fica o Tourist Information (onde conseguimos uma mapa e eu peguei informação sobre a localização do cybercafe mais próximo), e tem na torre do relógio a sua mais famosa atração: às 11h, bate a hora certa e têm uma animação com bonecos que desfilam com bandeiras e encenam uma cruzada. Minutos antes das onze, a praça - que era uma local de passagem até então - repentinamente lota e uma multidão acompanha o espetáculo dos bonecos na torre.
De lá, nos dirigimos até a Viktualienmarkt, o grande mercado de comida a céu aberto da cidade. Impressiona pela variedade de comidas, desde frutas e sucos até especiarias das mais variadas, e pela limpeza e o aroma do local. Vitrines com pães e sanduíches tentadores, e o aroma de azeitonas, óleo de oliva e os tomates secos. De dar água na boca, mas não foi lá que almoçamos.
Dirigimos até o Englischer Garten, o Parque da Redenção (de novo para os porto-alegrenses) deles, só que em proporção muito, mas muito maior. Uma imensa área verde com lago, pista para jogging, para andar de bicicleta, um gramado maior que um campo de futebol apenas ficar se ficar deitado ao sol e curtir, estudar, namorar, correr com os patinhos, etc. Não vimos, mas dizem que é possível encontrar nudistas ao sol por lá, também.
Estacionamos o carro no estacionamento do Hotel Hilton (anote a dica) e fomos caminhando até o Biergarten que fica no parque. No almoço, se você está na Alemanha, faça como os alemães: comemos bockwurst com chucrute a algumas variações disto, mas - pena - sem cerveja, porque iríamos para a estrada logo depois. Após comer - como os locais - sentamos ao sol e ficamos apenas ali, curtindo.
Nossa última parada em München foi no complexo do Parque Olímpico, feito para as Olimpíadas de 1972. Olhamos apenas por fora e resolvemos seguir adiante. Retornamos para a A96 até Landsberg e voltamos para a Romantische Strasse (a Rota Romântica). Preocupados em não repetir a saga do hotel da noite anterior, fomos direto procurar um em Schongau, a cidade que ficava mais próxima dos castelos que visitaríamos no dia seguinte. Tivemos sorte, ou foi efeito de eu estar bem barbeado pela primeira vez desde que saíramos do Brasil: conseguimos hotel na primeira tentativa, a DM$120,00 com café da manhã. Bagagens nos quartos, breve passeio pela cidade antes de jantar.
Schongau é mais uma das cidades medievais da rota romântica. Foi fundada no século XI, é cercada por muros com torres e portões, e na idade média foi importante posto comercial da rota Itália- Augsburg. O ponto alto da nossa curta visita foi - sem dúvida - a janta, no restaurante do hotel. O Paulo e o Caio comeram aspargos, a Aline e eu um rumpsteak com molho de champignons, a Jacque salmão cozido com salada, e a Karina, apenas salada. O único contratempo da janta foi o fato deste que vos escreve ter pedido, para beber, algo que imaginou ser malzbier, cerveja preta, e que era um malte doce sem álcool. Nauseante. Fora essa pequena "gafe", fomos dormir extasiados com a comida.
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