Ou Nyon, não sei ao certo o nome deste lugar ao lado de Genève. Noite tranquila, café da manhã com o melhor a baguete que comemos até agora na viagem e, quiçá, na vida. Arrumamos tudo e saímos em direção à Genève. Surpresa: hoje é feriado de Pentecostes na Suiça. Nenhuma loja aberta (sem chocolates ou canivetes...).
Deixamos o carro próximo à avenida da beira do lago, no lado da cidade velha, e fomos andar pela orla. Vimos o jato d'água, passeamos por entre os barcos vendo os patinhos e os gansos com a Roberta. Não pudemos ver o relógio das flores por ele estar em manutenção. Circulamos também pela cidade velha e - pelo feriado - deserta, e resolvemos seguir em frente.
Seguimos via N5 em direção à Thonon e depois Evian (da água mineral - comentário estúpido), costeando o lago Leman. Paramos na bela Montreaux, onde caminhamos como e por entre nativos num parque a beira do lago, em busca de um McDonald's para matar um desejo da Roberta e do resto do grupo. Como não encontramos, seguimos em frente. Fomos encontrar em Vevey, onde fica a sede da Nestlé. Almoçamos e prosseguimos até Lausanne, que visitamos apenas de dentro do carro.
Neste ponto do dia e da viagem, já com quase toda volta no lago feita, tomamos uma importante decisão: ir para a França em definitivo, último país da viagem. Entre ir a Lyon ou Dijon, preferimos, por critérios geográficos, ir para a última, na Burgundia.
Dijon fica a 311km a sudeste de Paris e é famosa pela sua mostarda e vinhos. Decididos a sair da Suiça e ingressar na França, a partir de Lausanne, pegaríamos a E23 e N57 até Pontalier e aí a Besançon. Sob a precisa orientação deste que vos escreve, nos perdemos num emaranhado de pequenas estradas e acabamos andando muito mais do que seria esperado. Por outro lado, fomos brindados por magníficas paisagens no Vale do lago Jaux. Corrigido o rumo, fomos até Besançon e pegamos a E36 e depois a E39, chegando em Dijon por volta das 19h30.
Conforme as indicações do nosso guia, o "France - Frommer's 99", um dos hotéis bons e baratos de Dijon era o Ibis Central, da rede Ibis, hotéis onde já havíamos ficado em Venendaal e Koblenz, na Holanda e Alemanha, respectivamente. Vencida a resistência do grupo em ficar em hotéis de rede, fomos para o hotel. Após o banho para tirar a poeria suiça do corpo, demos um pequeno passeio e jantamos no Central Grill Rôtisserie, o que merece uma consideração à parte.
Este restaurante, como o hotel, também foi indicação do guia de viagem. Aliás, ficava dentro do hotel. Menu especial a FF$100,00, com pessoas muito bem vestidas, maitre com ar arrogante e tudo (como nas piores histórias de restaurantes franceses). Chegamos, os Perdidos, nos conduziram para uma mesa bem no meio do salão. Todo o restaurante a meia luz e um holofote sobre nós. Todos nos olhando, e nós tensos. Fizemos os pedidos - escargots para os homens - e ficamos aguardando. O maitre parecia que ia nos expulsar aos gritos se cometêssemos qualquer deslize.
Para piorar a situação do grupo, o maitre (sempre ele!) colocou na mesa, à frente de cada um, uma taça com um líquido avermelhado. Pânico. Aquilo não fazia parte do menu, nem havíamos pedido. Insegurança. O que seria aquilo, lavanda? Estariam todos no restaurante esperando que um de nós tomasse aquilo para rirem de nós até passarem mal? Paranóias à parte, mandamos o Caio para o sacrifício. Tomou um gole, alívio, era um suco de frutas... Quanto aos escargots, tudo bem, com exceção de um, que nem a ameaça de um incidente internacional fez sair de sua casca.
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