Café da manhã no Ibis velho de guerra.
Alteração da rotina: check out só ao meio-dia, para podermos conhecer a cidade pela manhã. Saímos do hotel e descemos a Rue Musette, por entre barracas com frutas frescas, até a Eglise de Notre Dame, na Place Notre Dame. Impressionantes arquitetura gótica com gárgulas na fachada frontal. De lá, seguimos até a Rue des Forges, onde fomos no Tourist Office e peguei um mapa da cidade. Entramos na Rue Liberté e seguimos até a Place Darcy, bonito parque no centro de Dijon com uma escultura de um urso na entrada. Fica bem próximo ao Arque du Triunphe . Saindo de lá, entramos à direita na Rue Dr Maret e seguimos até a Place St-Benigne, onde fica a Catedral de mesmo nome, de estilo gótico, que tem em seu subsolo uma assustadora cripta datada de 1007.
Através da Rue Bossuet, retornamos à Rue de la Liberté, e em direção ao nosso hotel, na Place Granjier. Enquanto o resto do grupo voltou ao hotel para preparar nossa saída, o Paulo e eu fomos atrás de câmbio para nossos US$. TENTAMOS EM 4 BANCOS E NENHUM ACEITOU NOTAS DE CEM DÓLARES! Com a paciência já nas últimas, descobrimos que o câmbio é feito nos correios (DICA), mas apenas US$400,00 por pessoa. Resolvido nosso problema monetário, pagamos o hotel, FF$407,00 e seguimos adiante.
Pela Autoroute A6, em direção à Paris, deixamos Dijon. Seguimos por ela até a saída para Avalon, nossa próxima parada. Chegamos lá por volta das 13h30, e a cidade estava deserta por ser "hora da siesta". Caminhamos por ruas vazias desta bela cidade medieval até a Eglise de St Lázaro, do século XI. Dizia-se que a igreja havia recebido a cabeça de São Lázaro no ano 1000, e, por isso, Avallon era local de peregrinação. Não provamos a sua famosa comida porque "era hora do almoço"...
Saímos de Avallon pela D957 e andamos 14km até Vézelay, nova parada. Esta cidade é considerada um museu vivo de antigüidades francesas, parada no tempo. O ponto alto da visita a esta cidade - que em 1190 foi ponto de partida da 3ª Cruzada, recebendo nomes com Ricardo Coração de Leão - é a Basílica de St Madeleine, a maior e mais famosa igreja romanesca da França, sendo apenas 10 jardas (menos de 10 metros) menor que a Notre Dame de Paris. É que estiveram no passado os restos mortais de Maria Madalena (algumas de suas relíquias ainda estão lá, numa cripta).
Foi em Vézelay, às 15h30, que almoçamos (importante dado histórico). A Aline comeu galinha com fritas e a Jacque, uma omelete. Nosotros, comemos sanduíches de queijo (meia baguete com queijo camembert), que a Karina detestou e o Caio e o eu a ajudamos a terminar.
Saciados, partimos para Auxerre - pela D951 - para nossa última parada na região da Borgogna. Chegamos lá às 16h30, e nos deparamos com um impasse: se a visitássemos, teríamos necessariamente que dormir na cidade. Caso contrário, seguiríamos em direção a Orleans, já no Vale do Rio Loire. Democraticamente (4 votos a 2) decidimos ir em direção ao Loire.
Imediatamente, entramos na D765 numa viagem sem paradas até entrarmos na N7, passarmos ao largo de Briare e chegarmos em Gien, às margens do Loire. Procuramos um hotel na beira do rio e, num vacilo coletivo, seguimos em frente - pela D951 - até Sully-Sur-Loire, a agradável surpresa do dia. Parece uma cidade normal, até chegarmos na margem do Loire, onde está o Chateau que deu o nome à cidade, um exemplo de arquitetura militar defensiva, com fosso e um grande área verde em volta. O reflexo do castelo na água ao pôr-do-sol é um espetáculo de tirar o fôlego, segundo depoimento dado a este repórter de viagem pela Karina.
Jantamos em frente ao Chateau numa pizzaria ótima. O nosso hotel, Hostellerie du Grand Sully, tem jeito de casa de vó. Durante a janta, discutimos o fato de estarmos um dia adiantados no nosso roteiro. Existe uma boa possibilidade de passarmos esse dia na Disneyland Paris.
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