Último dia desta rápida visita ao Vale do Loire, que merece uma viagem inteira só para conhecê-lo detalhadamente. Café da manhã bucólico do La Pergola, "lendo" o Le Figaro para saber notícias de Rolando Garros. Coisas na van, pagamos (pouco) e fomos aos castelo do dia.
Iniciamos pelo santo de casa: o Château d'Amboise, que havíamos visto por fora na noite passada, após a janta. Estacionamos a Espace e fomos até ele. Na entrada, bilheteria e ingressos a FF$40,00 e a decisão do grupo de não entrar. Passeamos mais algum tempo pela cidade, que conserva intacta a arquitetura medieval, e foi o local onde Leonardo da Vinci viveu seus últimos anos de vida.
Saímos da cidade pela N751 entrando após na N7 (e seguindo as placas!) indo direto até Villandry, onde fica o Château de mesmo nome, que é famoso mais pelo seu jardim, estilo século XVI. Por FF$35,00 fomos visitá-lo. É um passeio bonito, que se faz com um folheto explicando o significado de cada parte que forma o grande mosaico que é o jardim.
Como começava a chover, achamos mais prudente seguir adiante. No caminho, suspeita de que haviam tentado arrombar a van. Cinco milhas a oeste de Villandry, fica o Château Azay-de-la-Rideau. Surpresa e decepção: estava em greve (?!). Foi o nosso primeiro contato com a greve dos funcionários do Ministério da Cultura francês, mas só descobriríamos isso depois. Já que não poderíamos visitar o castelo, fomos almoçar. O de sempre: menus, compostos de entrada, prato principal e sobremesa. Eu, como o glutão do grupo, segundo opiniões maldosas e injustas, comeu apenas uma omelete. Em compensação, de sobremesa, pediu uma banana split, que mais que uma sobremesa, acabou tornando-se um evento. Praticamente todos os funcionários do restaurante vieram confirmar se eu havia pedido MESMO uma banana split. No final, ainda vieram confirmar se eu havia comido tudo. Claro que sim...
Olhando os folhetos de propaganda nas lojas de souvenirs, percebemos que não havíamos visitado o Château de Ussé, ou do Zé, como carinhosamente o apelidamos. Foi ele que serviu de inspiração para o conto de fadas "A Bela Adormecida". Chegando lá e percebendo que a visita era guiada, traumatizados, achamos por bem fotografá-lo de fora.
Após isso, vimos que era hora de deixar - com os corações sangrando em dor e sem querer ver nenhum castelo pela frente - o Vale do Loire. Pela pequena D7, fomos até Tours para um visita de dentro do carro em que dormi o tempo todo. De Tours, pela Autoroute A10-E5-E60, seguimos rumo à Paris. Quase lá, desviamos pela A5a até Melun, onde o Hotel Íbis nos aguardava.
Este trecho da viagem de carro, em que a paisagem não era o mais importante, a rotina de olhar para fora do carro deu lugar a diversas brincadeiras, além das já tradicionais músicas que cantávamos com a Betinha, como o "Alecrim Degolado", "Pai Paulinho" e "Tudo Amor Perfeito", que serão gravadas digitalmente e farão parte do CD "Perdidos na Espace - Todos os Sons", que também incluirá os resmungos do Marcelo, os silêncios da Karina quando ficava braba, e algumas indecisões do Caio.
Nesse dia particular, as brincadeiras foram "Descubra a música a partir de grunhidos", em que um dos participantes grunhia um trecho de uma música qualquer e outros tentavam adivinhar e "Relembrando Músicas Jovens dos anos 80".
Já no Hotel Íbis de Melun, nos reunimos para a janta. O Caio e a Aline resolveram sair de carro para jantar fora e conhecer um pouco da cidade, e os outros jantaram no hotel mesmo, o que foi um achado porque o Paulo e eu fomos apresentados aos espetacular creme Brullé, a melhor sobremesa francesa que comeram, servidos pela - tenho certeza que era ela disfarçada - Julia Roberts. Dormimos cedo para estarmos preparados para o dia de descanso da viagem, a ser passado na Disneyland Paris.
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