Acordamos às 7h15 e tomamos café todos juntos.
Após, cada um seguiu um rumo diferente. O Magno, com dores e bolhas nos pés, optou por fazer trajetos de metrô. O Cello e eu fizemos um grande trajeto a pé, o que foi ótimo, pois o dia estava maravilhoso. Saímos – como sempre – pela Piazza di Spagna, seguimos pela Tritone e outras até cruzar a XX de Setembre (onde fiquei hospedada em 1994). Entramos na via Nazionale e fomos até a chiesa Santa Maria Maggiore, a segunda porta santa. Visitamos toda a basílica e seguimos. A seguir, pequena e tradicional parada na Upim, loja de departamentos, onde vimos preços e aproveitei para comprar um pó compacto e um rímel da marca Deborah que eu já havia comprado em paris há um ano e meio e que gosto muito.
Pela via Merulana, fomos até a Basílica de San Giovanne in Laterano, que é a catedral de Roma (lembre que o Vaticano é um estado independente dentro da Itália) e terceira porta santa (ao todo são quatro em Roma, que só são abertas a cada vinte e cinco anos, nos anos jubilares). É linda, muito ampla, e com gigantescas estátuas de mármore de todos os apóstolos. A fachada também é algo de fenomenal, realmente belíssima. Sempre andando, seguimos em direção ao Coliseu, pela via San Giovanne in Laterano, passando por dentro da Domus Aurea, que é onde ficavam os jardins do palácio de Nero. Por ruas estreitas, seguimos até a chiesa de San Pietro in Vincole, onde está o absurdamente perfeito Moisés de Michelangelo (parla!), que na verdade faz parte de uma das paredes do mausoléu do papa Júlio III, que nunca foi terminado. Além disso, é nesta igreja que estão as correntes com as quais – provavelmente – São Pedro estava preso, até o anjo vir libertá-lo.
Agora de metrô (linha B), seguimos até a estação San Paolo, para visitar a basílica de San Paolo Fuori di Muri, que é onde está a quarta e última porta santa de Roma. Como todas as outras, maravilhosa, imensa, e – àquela hora – praticamente vazio, por ser hora do almoço e da sesta. Após visitá-la, retornamos de metrô até a estação Cavour. De lá, saímos tranqüilamente caminhando por inúmeras ruelas tipicamente romanas e, numa dessas, o Marcelo se “encantou” com um casaco realmente bonito e quente, de preço bom (L$139.000,00 = R$ 140,00). Compramos, e logo em seguida eu já estava usando, apesar de ser enorme para mim.
Paramos para almoçar no McDonald’s da via Nazionale, nos “atrolhamos” de comida, com uma salada mediterrânea muito gostosa. Após o almoço, liguei para a casa da mãe e falei com ela, com o pai, com a Kaká e com a Betinha. Depois de telefonar, continuamos nossa longa caminhada pela via Veneto até a encosta da Villa Borghese. Seguimos pelas ruas altas até, novamente, a Trinitá del Monti e de lá pela zona alta até os Jardins do Pincio, que ficam na parte mais alta da Piazza del Popolo e acima da porta Pinciana (entrada da Villa Borghese). Neste jardim há inúmeros bustos de diversos personagens históricos italianos e também uma enorme árvore de Natal com bolas douradas, toda iluminada (que é vista da Piazza del Popolo). Voltamos lentamente e exaustos até o hotel, compramos uma garrafa de vinho e uma pringles e fizemos um happy hour com o Magno.
22:30 – O Cello e eu acabamos de voltar da janta. Saímos caminhando do hotel e paramos em uma pizzaria supersimpática, bem com “jeitão italiano”. Comi uma pizza de alcachofras que estava sublime! Preço acessível, valeu a noite. Agora é hora de preparar para dormir que amanhã daremos adeus a Roma e poremos o pé na estrada.
Buonna notte!
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