(Hote Minerve)
Marcelo:
Havíamos marcado com o Neni para sairmos às 9h15. Ele atrasou e, enquanto esperávamos, notei que a diferença dos valores das diárias dos quartos duplos e triplos era de †11, menos do que ele estava pagando no albergue. Então, decidimos convidá-lo para ficar com a gente pagando só a diferença.
Achou ótimo, mas já havia pago a diária de hoje do albergue. Voltou até o mesmo para tentar reaver o dinheiro pago e trocar para o nosso hotel. Cerca de uma hora depois voltou com sua mochila, tudo certo. Enquanto esperávamos sua volta, ficamos andando pelo bairro, próximo à estação do metrô Jusseau, e percebi que era sábado, de manhã e – melhor – de sol. O melhor momento da semana. Paris é uma cidade maravilhosa sempre, mas num sábado de manhã de sol não tem comparação. Após mudarmos para o quarto triplo, ao lado, saímos para os passeios do dia.
Começamos pelo Pantheon, com foto do trio em frente à Faculdade de Direito da Sorbonne. Seguimos depois pela avenida Soufflot até o Jardim di Luxembourg, onde o final da manhã de sábado completou o belo quadro. Circulamos por lá, tomamos sol e seguimos pela Blv St-Michel até a capela da St-Chapelle, onde o Neni entrou na boa com sua credencial de jormalista e nós pagamos †5,49 de ingresso. Antes disso, o estresse do Neni passando pelos detectores de metal com os filmes que não podem pegar RX. Visitamos a capela superior com seus vitrais impressionantes.
Saindo da St-Chapelle, voltamos à Notre Dame para fotografá-la. O sol incidindo nos vitraise na rosácea produz imagens impressionantes. Milhares de turistas como nós, e todos olhando para o Neni, com suas duas máquinas fotográficas penduradas no pescoço, uma com uma objetiva super-boa e a outro com uma grande angular. Eu, carregando o tripé. Ele tira fotos com as duas máquina alternadamente, alternando as lentes de uma para a outra, fazendo fotos para slide e preto-e-branco. Da Notre Dame, fizemos o caminho até o Pompidou, para então, na Place Igor Stravinski e seguindo até a Igreja de St-Eustache. Em frente, numa praça, há uma grande escultura de uma cabeça e um mão, que não lembro o nome. A igreja, por dentro, precisa de reformas. É úmida, a pintura das laterais não é boa e até pombas voam dentro dela.
Neste momento, cerca de 3 pm, a fome começou a apertar, pois havíamos tomado café às 9am. Decidimos comer um hot dog (pão, duas salsichas, queijo) e depois ir até a Catedralde Sacre Couer. De onde estávamos (próximos ao Fórum de les Halles), decidimos ir até a estação do Louvre/Rivoli para, com uma baldeação, irmos até Montmartre. No caminho, encontramos uma banca e compramos cachorros-quentes. Perguntados pelo vendedor, não aceitamos maionese, mas sim mostarda e catchup. Ao comer, de repente tive a sensação de que a parte posterior da minha cabeça ia explodir, as minhas narinas ficaram completamente abertas e ardendo, e chorei. A mostarda era muito, mas muito forte, e a Jacque e o Neni tiveram extamente a mesma experiência que eu.
Refeitos do golpe, encaramos o metrô até a estação Abbesses, ao pé da colina (monte) de Montmartre. O que nos separava da Sacre Couer eram dois íngremes lances de escada que totalizavam quase duzentos degraus. Com (principalmente o Neni com todo o seu material) sofrimento, chegamos a uma Place du Tertre cheia de gente servindo de modelo para retratos, caricaturas, nos cafés, indo e voltando da catedral. Fomos até ela, iluminada pelo sol de fim de tarde, ponto de encontro de turistas, artistas de rua e seus espetáculos. Fotos, e então ficamos aguardando o pôr-do-sol para o Neni fotografá-lo junto com a torre. Um espetáculo digno da cidade.
Voltamos de metrô ao hotel, com uma pequena parada num cybercafé para enviar a ‘A Sopa’ de forma precária. No hotel, descanso, banho de banheira com pequeno incidente comigo (tomei um “chupão” da banheira). Janta num restaurante grego e volta para casa.
Amanhã, último dia de Paris mas não de viagem.
Boa noite.
No comments:
Post a Comment