(Hôtel Minerve)
Jacque:
Estou absolutamente “morta” de cansaço! O dia foi de belíssimas e longas caminhadas…
Acordamos com o despertador às 8h30 para o café. No salão do café, casualmente encontramos dois guris que também eram de Porto Alegre. Depois do café, encontramos o Neni no saguão às 9h30, dia nublado e frio (acho que entre 7-10ºC) com cara de chuva mas, para nossa sorte, não choveu.
Saímos a pé com nossas mochilas (a do Neni deve pesar uns 15kg, com duas enormas máquina fotográficas e várias lentes igualmente enormes…). Fomos até a margem do Sena na parte posterior na Notre Dame, seguimos pela lateral e entramos na belíssima Igreja, apesar das cores dos vitrais estarem mais apagadas pela falta de sol!
Da Notre Dame, saímos pela margem esquerda da Ile de la Citté, descemos até a margem do Sena e seguimos até a Place Dauphinem que é a “ponta” da Ile de la Citté, logo em frente da bela Pont Neuf (que apesar de se chamar ponte nova, é a mais antiga de Paris [1578-1607]). Atravessando a Pont Neuf para a margem direita, fomos até o Louvre apenas para algumas fotos (vamos tentar visitá-lo no domingo, que é o primeiro do mês e, portanto, gratuito). Atravessamos saindo do Louvre, todo o deslumbrante Jardin des Tulleries, cheio de gaivotas boiando nos laguinhos e onde aroveitamos para sentar e descansar alguns minutos. Fotos, fotos e mais fotos, a nossas “turísticas” e as do Neni “artísticas”.
Seguimos, então, até a Place de la Concorde, já sem a roda gigante do milênio e subimos a pé toda a Champs Elyseés, sempre charmosa, parando apenas para câmbio na galeria do Hotel Claridge (por incrível que pareça, o melhor câmbio que encontramos: 1 Euro = 0.87 USD, sem taxas!). Fomos até o Arco do Triunfo para novas fotos. Não nos encorajamos a subir os trezentos e tantos degraus que levam ao topo.
Caminhamos toda a Avenue Keblér, onde o Marcelo comprou um cartão telefônico e após mais ou menos quinze minutos tentando se entender com um funcionário da Renault (em inglês e “portunhol”) conseguimos confirmar a retirada do carro, porém não na loja da Renaul e sim no Aeroporto CDG (bem mais longe).
Compramos um “croque monsieur” delicioso para mim e um sanduiche de baguette para o Marcelo e seguimos até o Palais du Chaillot e ao largo do Trocaderó para as tradicionalíssimas fotos da Torre Eiffel. A Torre está com parte coberta e com telas e andaimes (pintura?!) e, com isso, de perto, acaba não ficando tão bonita… Seguimos pelo Champ de Mars atrás da Torre e caminhamos até o Hôtel des Invalides (museu do exército e mausoléu de Napoleão, recebeu este nome porque abrigava os veteranos da Revolução Francesa que não tinham “abrigo”). Não entramos para visita – os portões já estavam fechados.
Seguimos, já exaustos, até a ponte Alexandre III, construída especialmente para a Exposição Mundial de 1900 (assim como a torre) e de onde se tem uma bela visão da torre, o Petit Palais, Grand Palais e Place de la Concorde. É uma pena que as duas grandes esculturas do quatro cavalos com o anjo (Quadrigade de Récipon) que ficam nas extremidades do Grand Palais foram retiradas para restauração.
Pela Rive Gauche do Sena, seguimos, absolutamente mortos (pernas e pés doendo e risco iminente de “ruptura de bexiga”…), passamos pela frente do Museu D’Orsay e logo após os guris pararam para fazer câmbio para o Neni. Na frente da casa de câmbio dizia 1 USD = 1,178 Euro. O melhor câmbio! O Neni trocou USD 100 poreem recebeu com câmbio de 1,12! Foi a maior briga, os guris discutindo, o velho gritando, pois aquele valor era de venda de dólar e não de compra (baita golpe…). O cara se negou a devolver os dólares pois já havia registrado. Indignados, os guris acabaram desistindo e foram embora, revoltados.
Finalmente chegamos ao Blv St-Germain onde pude parar no McDonald’s para fazer um McMix… Após, fomos “nos arrastando” até o hotel, onde o Neni subiu conosco. Eu, após um revigorante banho de banheira, estou quase pronta para começar tudo de novo (menos, Jacqueline, menos…).
Até.
22:30 - Acabamos de voltar da nossa janta! O Neni saiu direto para o albergue e o Cello e eu descemos até o Blv St-Germain e jantamos no Café (Pizza des Artes, ao lado do Brioche Doreé). Eu comi pizza napolitana (com anchovas e alcaparras – ótima!) e o Cello, Regina (presunto e cogumelos), tomamos “Biérre a pression” (vulgo chop, Kronenberg) e dividimos uma sobremesa deliciosa chamado “Merengo” (sorvete com merengue e calda de frutas vermelhas).
Quando voltávamos para o Hotel, paramos para tentar novamente ligar para o Vicente, que está de anoversário hoje (e que queria muito estar aqui conosco!). Desta vez conseguimos! Foi ótimo falar com ele, que ficou “super-emocionado” e disse que estava chorando de alegria no corredor do supermercado… grande Vicente, felicidades!!
Voltamos muito satisfeitos para o hotel. Agora vamos dormir que amanhã tem muito para se fazer.
Beijos!
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