Dia preguiçoso! Amanheceu com chuva...
Tomamos café e iniciei a organizar as malas para amanhã, o que não é fácil, devo ter cuidados com as frágeis, etc. Após, saímos do metrô por numa longa viagem até a porte de la Vilette, conhecida como cidade das ciências (fomos eu, o Cello e o Magno).
O parque de La Vilette é muito legal. É um grande museu interativo de ciência e tecnologia. A área do museu tem cinco andares, parte com entrada franca (biblioteca, aquário, restaurantes, videoteca, discoteca, etc) e também áreas específicas para crianças, com diversos jogos e brinquedos interativos. Para a área do museu propriamente dito, se paga FF 45,00 e se visita inúmeros setores superinteressantes. Um paraíso para curiosos e interessante para pesquisas escolares e aprendizado. A área da água, por exemplo, demonstra os tratamentos para torná-la potável, o funcionamento do esgotos, a decantação de impurezas e o funcionamento de um submarino.
Já a área do espaço mostra as cápsulas de lançamento, como é feito um lançamento, instrumentos usados por astronautas, etc. Tem um planetário com uma bela exibição de trinta minutos sobre o universo (pena ser narrada em francês). A terra mostra as camadas do solo, vulcões, falhas na camada tectônica e terremotos, os sismógrafos, etc.
A área seguinte, a de medicina e biologia, explica sobre genética, reprodução in vitro, plantas que curam, artigos de curandeirismo, doenças e medicamentos, simulação de ruídos pulmonares. A área de aprendizado faz diversos jogos e testes de leitura, e área das florestas mostra madeiras, combustíveis, plantas, desmatamento. Plantas criadas sem terra, áreas dos sons, da indústria automobilística, etc.
Muito interessante. Almoçamos no próprio bar do museu (sanduíches). Na parte externa tem ainda o La Géode, que é um cinema 180° e o cinema Louis-Lumiére em 3-D (não visitamos). De lá, eu e o Cello pegamos a mesma linha de metrô e descemos na Galeria La Fayette para comprarmos as últimas coisas que faltavam: algumas lembrancinhas para o pessoal de Porto Alegre (família e amigos). Quando voltamos ao hotel, encontramos o Magno lá.
Após um momento de ‘relax’, saímos para um café e fotos com nossas boinas divinamente francesas... No caminho, os guris entraram na loja de instrumentos musicais na esquina do hotel e enlouqueceram com a variedade de artigos interessantes. O Magno acabou comprando um colete com estampa de notas musicais e um livro de músicas dos Beatles. Seguimos até o nosso querido La Brioche Doreé, onde comemos torta de chocolate com banana, chá e tiramos nossas fotos tipicamente francesas.
Voltamos para o hotel para banho e nos preparar para o famoso jantar de despedida de Paris no La Comédia. Não conseguimos contato com o outro casal, pois não se encontravam no hotel. Antes de sair, eu e o Cello aproveitamos e cumprimos a árdua tarefa de terminar de organizar as malas, mas, para nossa sorte, coube tudo (exceto meu casaco que vai à mão!).
Acabamos saindo os três, e foi excelente. Apesar da fila de espera no restaurante, conseguimos mesa em cerca de 10 minutos e nos deliciamos com um jantar espetacular. Eu e o Magno pedimos salmão grelhado com massa e camarão e o Cello repetiu o spaguetti aos frutos do mar. Canecas de cerveja, fotos, colocamos nosso vampirinho “Pierre” em posição de honra, foi uma festa! De sobremesa, eu pedi um delicioso gateaux aux chocolat com creme da baunilha e amêndoas; os guris pediram sorvete. Terminamos com chá e café. Um espetáculo de despedida.
Voltamos pela Rue Monge molhada da chuva, já sentindo saudades pela última noite...
Bon soirée, Paris. Amanhã é dia de embarcar de volta.
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