(Hotel Minerve)
O ano de 2001 iniciou e permanece chovendo em Paris.
Ainda “exaustos”, acordamos às 9h30 apenas para não perder o café da manhã. Logo depois, voltamos ao quarto e os guris ficaram em suas camas enquanto eu fui tomar banho e arrumar as coisas para a transferência de hotel. Por volta do meio-dia nos despedimos do Hotel Família (o Magno pagou as duas primeiras diárias) e caminhamos mais ou menos 10 passos até entrarmos no Hotel Minerve. Na verdade, descobrimos que recebemos um upgrade, pois o quarto é bem maior, o banheiro também é maior e tem banheira, e o custo também seria maior, mas será mantido o acordado na reserva. Ótimo, saímos lucrando novamente, da mesma forma que com o carro...
Após preguiçosamente arrumarmos todas as coisas no novo hotel e disputarmos palmo a palmo o espaço para secar as roupas, eu e o Marcelo decidimos sair na chuva mesmo. Peguei minha sombrinha e após algumas quadras o Cello comprou um guarda-chuva. Estávamos prontos!
Passamos pela Notre Dame (com fila na chuva para a visitação), Hotel de Ville (com alguns corajosos patinando no gelo de guarda-chuva e tudo) e seguimos até o centro George Pompidou, que para a nossa sorte estava aberto. Almoçamos na cafeteria – sanduíches e tortas de noz pecã – e após visitarmos uma exposição de árvores de Natal totalmente exóticas, fomos conhecer a imensa biblioteca. Ela é impressionante, com computadores para pesquisa e Internet, milhões de livros, revistas, jornais, sofás para leitura (com um monte de gente deitada e dormindo), TVs passando programação de diversos países, monitores para a leitura de jornais e documentos antigos, etc. O Marcelo ficou fascinado, tirou uma ficha para acesso à Internet, mas como levaria cerca de duas horas até poder acessar, acabamos desistindo e saindo.
Caminhamos na chuva até o fórum de Les Halles, onde paramos para um “Mac Mix”. Seguimos de volta à Rive Gauche até o Boulevard Saint Michel. Seguimos até o Jardim de Luxemburgo onde encontramos o Internet café que o Marcelo ia no ano passado. O ‘Le Jardin de la Internet’. Acessamos por mais ou menos uma hora, relemos e-mails e as notícias de jornais brasileiros. Saindo de lá, paramos no próprio “Bulle Miche”, como é carinhosamente chamado o Boulevard Saint Michel, para um capuccino com croissant doce delicioso no ‘Brioche Dorreé’.
Seguimos como dois parisienses pelas ruas molhadas pela chuva. Encontramos o Caio e a Aline no caminho de volta ao hotel e marcamos de sair às 20h30 para jantar, provavelmente no ‘La Comédia’, na rue Monge, melhor restaurante da última viagem.
Não preciso nem dizer, foi uma janta fantástica. Nos deliciamos comendo massas com os mais variados frutos do mar. Eu comi linguine aux deux saumon, que além de molho com salmão vem com camarões em casca e caviar, um delírio. O Cello, o Magno e o Caio comeram spaguetti com frutos do mar, com camarões, moules, polvo, lula, etc. A Aline, finalmente, comeu massa com camarões flambados em cognac. Não bastasse essa comilança (os pratos são enormes), tomamos cerveja de 500ml e ainda pedimos sobremesa (todos pediram sorvetes superenfeitados e eu um creme brulé de comer de joelhos).
Voltamos “gemendo” para o hotel, e ainda liguei para a Karina para contar da janta maravilhosa e saber como tinha sido a noite do ano novo deles (foi excelente, que bom!).
Puxa vida, estamos nos encaminhando para a reta final.
Buon soirée!
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