(Hotel Regina Elena)
Bom, estamos novamente “esbanjando” em um hotel lindo da rede Best Western de na costa do Mediterrâneo. Um quarto com sacada de frente para o mar, com diária de L$ 232.000 (cerca de US$ 110,00). Um pequeno luxo, mas hoje fizemos nossa contabilidade e estamos gastando nosso dinheiro praticamente só em hotéis. Os gastos com comida estão muito menores de que no último ano...
Ontem à noite acabamos jantando (salada de atum com rúcula e spaghetti à carbonara) em um café ao lado do hotel pois estava chovendo. O dia amanheceu lindo, o que confirma nossa sorte com a meteorologia, pois só choveu duas vezes e sempre à noite.
Tomamos café, fizemos check out e fomos até a Piazza Michelangelo, onde fica o belvedere de onde se tem a vista mais ampla da cidade, com o Arno, a Ponte Vecchio, a Santa Crocce e a Duomo de Bruneleschi (Santa Maria dei Fiori). O dia claro permitiu ótimas fotos! Saímos de Firenze (5°C) já com saudades... Seguimos pela auto-estrada até Pisa, aonde chegamos às 10h30. Fomos direto até o Campo dei Miracoli, onde estão a Duomo, o Batistério, e a tão famosa torre inclinada.
O dia muito claro e com o céu superazul faz com que as construções fiquem ainda mais brancos e bonitos. O amplo gramado verde, no qual é expressamente proibido pisar, é quase um tapete. Fotos e mais fotos. A torre está fixada por cabos de aço e na base estão sendo feitas obras. Entramos na Duomo que data do século XI e foi a primeira catedral toscana erguida com mármore branco e verde (que depois foi usado na Santa Crocce, Santa Maria dei Fiori, Duomo de Siena...). Dentro está um belíssimo púlpito do século XIV todo esculpido por Giovanni Pisano. Também há um lustre em forma de pêndulo que dizem ter inspirado Galileu Galilei na teoria dos pêndulos. Apresenta mosaico no domo e vários afrescos. Optamos por não entrar no Batistério (pago!).
Saímos da praça e fomos procurar um Carrefour, pois tínhamos visto uma placa na entrada da cidade. Após algumas “perdidas”, chegamos no supermercado. Lá dentro, como sempre, fiquei encantada com os brinquedos, querendo levar tudo para a Beta e para o Biel. Comprei um livrinho de história para a Beta e compramos uma caixa com 8 CDs de sucessos da década de 80! Além disso, pão e guloseimas (provolone, creme de queijo com azeitona, copa e biscoitos).
Na saída da cidade, paramos no McDonald’s para “Mac Mix” (ir ao banheiro) e acabamos comprando duas saladas (que são ótimas). Decidimos “ir comendo no caminho”, só que no primeiro quebra-molas eu “mergulhei” dentro do prato de salada cheio de molho vinagrete: tinha salada no braço, na minha calça, no blusão, no banco e no mapa! Tivemos que parar para limpar a imundície! Depois seguimos comendo saladas e pão com queijo cremoso...
Nos despedimos da Toscana e seguimos em direção à La Spezia, cidade portuária situada na Riviera Italiana, como é conhecido o litoral da Ligúria. Chegando lá, pegamos uma estradinha superestreita e sinuosa na tentativa de visitarmos Cinque Terre, que são cinco pequenas cidadezinhas de difícil acesso por terra, que ficam entre rochedos e o mar. São elas: Riomaggiore, Manarola, Corniglia, Vernazza e Monterosso al Mare. O acesso de carro é apenas até determinado trecho (assustador, pois a estrada é superestreita, com mão dupla e muito alta, acho que mais de 1000 metros de altitude, beirando imensos penhascos, sem guard rail e com uma vista de tirar o fôlego!).
Resolvemos visitar a piccolina Vernazza. Seguimos por uma estradinha ainda menor que serpenteava a montanha (com uma linda vista do mar, pena o sol estar no mar e não permitir ver o reflexo azul...). A partir de um ponto fomos obrigados a deixar o carro e descemos por cerca de 1,5km a pé (6°C) até a pequena vila de pescadores com casas coloridas e vários barquinhos no meio das pedras.
Após visita e fotos, voltamos o longo trajeto (subida!) a pé e pegamos o carro para irmos à Santa Margherita. Até chegar a estrada principal, percorremos um longo e sinuoso trecho nas montanhas, e pudemos apreciar o pôr-do-sol sob o mar da Ligúria (“não tem preço”). Seguimos lentamente num engarrafamento entre as cidades de Sestri, Levante e Chiavari até chegarmos à Santa Margherita Ligure, um balneário superbonitinho que está todo iluminado para o Natal. Ficamos no Hotel Regina Elena (****), um luxo. Preço normal: L$ 318.000. Preço de hoje: L$ 238.000. Chiquérrimo, com praia particular e tudo.
Após um banho e descanso, saímos para um passeio. Fomos de carro até porto Fino, um balneário ainda menor que fica aqui ao lado e acabamos retornando para Santa Margherita. Procuramos um restaurante e acabamos chegando a um beco sem saída. Tudo escuro e deserto, nenhum carro andando na rua. Na hora de sairmos, o Marcelinho deu ré e bateu em um outro carro que simplesmente “apareceu” atrás. Baita susto, baita estresse. O Marcelo e o italiano desceram para ver os estragos nos carros e, como não houve nenhum prejuízo (Graças a Deus!), seguimos impunes (Que sufoco!!).
Jantamos na Trattoria Alfredo, uma delícia: salada mista, spaghetti al pesto (eu) e à bolonhesa (Cello), jarra de vinho e muitas risadas...
Boa noite.
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