(10º dia - Hotel Chartreuse)
Jacque:
O despertador tocou às 8h e só conseguimos levantar às 8:30. Tomamos um ótimo café da manhã no Kyriad (buffet com pães, frios, geléia, croissant, bolo, ovos cozidos, cereais…). Fizemos o checkout (a grande maioria dos hóspedes já havia saído para subir as montanhas) e fomos em direção ao Lac de Annecy para conhecermos a cidade “de dia”. Estacionamos no parking doHotel de Ville (o mesmo da noite de ontem). A cidade é mesmo muito linda (como os amigos Diovanne e Cris haviam dito).
(Annecy)
O lago de Annecy é grande, ladeado por montanhas e com água verde transparente. No lago é possível velejar, remar, nadar e até pescar (tem placas que avisam que se pode pescar no máximo três trutas por pessoa com no mínimo 25cm de comprimento)> Certamente a truta que eu comi ontem foi pescada aqui! Do lago, partem canais rasos, de água límpida, que cruzam as ruas do centro antigo. Annecy é conhecida como a “Veneza da França”.
("A Veneza francesa")
Annecy é mesmo um sonho. Caminhamos calmamente pelas ruazinhas de pedestres, passamos pela igrejinha (não sei o nome), mas não entramos porque (novamente) estava tendo uma missa de corpo presente. Fizemos uma caminhada pelo parque que tem à beira do lago. Várias pessoas caminhando e correndo, muito legal!
Pegamos o carro e fomos em direção à Genebra (Suiça), passando antes para abastecer no Carrefour que tinha o melhor preço (diesel 1litro = 0,72). Desta vez enchemos o tanque. Chegamos à Genebra e atravessamos para a margem direita do Lac Léman, rumo à Thonon e Evian, que são na França. Seguimos pela margem do lago com a paisagem bela, mas um pouco prejudicada pelo dia nublado e uma leve neblina. Em Thonon paramos no McDonald’s apenas para um “McMix” (que, aliás, estava lotado, bem como toda a estrada – carros com equipamento para esquiar), e paramos também num mercado onde comrpamos uma garrafa de suco de laranja e uma de água para fazermos nosso piquenique, que fizemos em Evian (a cidade da água mineral), em um lugar deserto na beira do lago (nós e as gaivotas). Havíamos comprado um bagette e dois croissants au chocolat et amendes antes de sairmos de Annecy. Fizemos sanduíches de baguette com requeijão com a nossa copa e queijo defumado – ficaram ótimos – e de sobremesa comemos os maravilhosos croissants com crème e amêndoas… Fora que a paisagem era inigualável.
Voltamos à estrada plenamente satisfeitos com o nosso almoço. Seguimos então por uma estrada colateral que nos levaria à estação de Les Diablerets (onde “encontramos” com a neve na viagem dos Perdidos, em 1999), Gstaad e, finalmente, Interlaken ou Thon, ambas na regi˜åo dos lagos (decidimos isso minutos antes, pois não tínhamos um plano pré-determinado). Subimos os novamente os Alpes com redução progressiva da temperatura e aproximação da neve. Na Suiça está tendo bem menos neve que na França, isso talvez explique o grande movimento em Annecy ontem…
Paramos em Les Diablerets no Centro de Informações para tentarmos câmbio (eram sábado, 4pm, estávamos ficando preocupados de não conseguir Francos Suiços). A mocinha do ‘i’ disse para o Marcelo que câmbio na Suiça só em bancos e só na segunda-feira! Resolvemos seguir até Gstaad (uma das estações de esqui mais “chiques” da Suiça) para vermos se realmente não havia chance de câmbio. Chegamos em Gstaad e paramos na Central de Informações Turísticas, pois não tínhamos moedas nem para colocar no parquímetro. Para nossa sorte, conseguimos o câmbio 1USD = 1,63 CHF (o oficial é 1,68, mas câmbio de final de semana em estação de esqui… não podíamos querer muito melhor, né?).
Com dinheiro no bolso, estacionamos o carro (apesar do parquímetro estar sem-emperrado) e fomo caminhar pelo “centrinho nervoso” de Gstaad. Très chiq! Pessoas elegantérrimas, visons misturados com roupas de esqui, cachorros “frescos” e as mais diversas línguas (inglês, alemão, italiano, francês). Gstaad fica no cantão alemão da Suiça, é pequena e tem hotéis carésimos! Olhamos alguns preços por curiosidade, a maioria das diárias custava mais de cem dólares por pessoa! Um dos hotéis tem o formato de um castelo e fica em uma colina acima da cidade (muito lindo!).
(Gstaad)
Pegamos novamente o carro (que, aliás, está IMUNDO, por dentro e por for a) e descemos “a serra” por estradinhas sinuosas até chegarmos, já anoitecendo, na cidadezinha de Thun, à beira do lago Thunersee. No extremo oposto do lago encontra-se Interlaken, que visitamos em 1999. Passamos rapidamente de carro pela cidade e resolvemos perguntar o preço em um hotel um pouco mais afastado, mas muito simpático, Hotel Chartreuse. Tudo em alemão, inclusive os adoráveis edredons e travesseiros de pena. Preço CHF 130,00 = † 88,00 – bom para a Suiça. E com café da manhã! Rapidamente nos acomodamos, banho, etc.
O Cello “investigou” os preços do bonito restaurante do hotel mas eram exorbitantes! Fomos até o centro histórico, muito bonitinho, bem estilo alemão e jantamos na Tratoria Rimini, comida italiana mas atendimento germânico. Comi um delicioso risoto ao porcini e o Marcelo um macarrão au formule uni (com nata e speck), muito gostoso com birra e arrematado com café - CHF 50,00 = † 34,00! Saímos do restaurante e tentamos ligar para as respectivas famílias várias vezes, sem sucesso. Voltei ao hotel e tentei de novo o pai e a mãe (ninguém atende) mas consegui falar com o celular da Karina que disse que o pai e a mãe estão na praia. Pedimos que ela desse notícias para os nossos pais.
Gütten nicht!
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