(7º dia) Hotel Roma
Marcelo:
O despertador tocou às 8h, e lentamente levantei para tomar banho e fazer a barba enquanto a Jacque dormia mais um pouco. Após, foi a vez dela tomar banho e se arrumar. Estávamos prontos às 9h20. Fizemos o checkout e fomos conhecer a cidade de dia, além de providenciar o café da manhã.
Estacionei o carro no parking do Hotel de Ville e saímos para andar. A temperatura era de 5ºC e chovia. Caminhamos numa avenida de comércio onde encontramos um “supermarché” em que compramos leite com chocolate e uns queijinhos para passar no pão. No caminho de volta ao carro, paramos numa pasticerie e compramos pan au chocolat e uma baguette. Na saída da cidade, à beira do lago, tomamos nosso café, deixando o carro todo cheio de farelo…
Aix-les-Bain
Deixamos Aix-les-Bains em direção à Chamberry e aí iríamos para a Itália, mais especificamente para Turin, na região do Piemonte. Para tal, escolhemos o caminho que não teria pedágio, via N6 mas, por alguma distração minha, entramos na A43, a autoroute que leva para o túnel de Frèjus, a única ligação possível com a Itália nesta região.
No caminho, muitos caminhões e chuva. A temperatura caiu até zero graus enquanto subíamos para o túnel. A paisagem lentamente foi tornando-se branca até onde nossa vista alcançava, não muito longe, devido ao mau tempo. Quando chegamos próximos ao túnel, havia neve por todos os lados e a chuva tornou-se uma muito discreta queda de neve.
A passagem, o túnel, com pedágio custando caros †31.50, tem aproximadamente 12,8km, um longo trecho em que a temperatura sobe de 1º a 18ºC. É angustiante para pessoas com algum grau de claustrofobia, o que não é o meu caso… A nossa dúvida era se o cenário alpina de mita neve continuaria. Continuou. E mais, logo saímos da rodovia pedagiada para uma colateral e o cenário era um só: neve, ao lado da estrada, nos pinheiros, por tudo (com exceção da estrada em si) e neblina, muita neblina. Visibilidade quase zero. Estrada cheia de curvas, andando a uns 50km/h, carros eventuais passando rápido – na minha opinião – em sentido contrário. Pensando bem, um horror. Mas muito legal!
Desta forma, chegamos ao “ring” de Turin e seguimos até encontrar a saída para o centro da cidade. Neste momento, a maior supresa do dia: neve, de novo. Só que caindo, e cainda MUITA neve. Os carros parados na rua cobertos por uma grossa camada de gelo. Um show para quem vive nos trópicos. Emocionados, conseguimos chegar, através de indicações, ao centro. Não tínhamos nenhuma noção da cidade. Nada, nem hotéis ou atrações turísticas. “Tateando no escuro”, encontramos o “i”, o Tourist Information.
Parênteses. Deixa eu falar um pouco de mim. Não gosto de – em viagens – chegar a cidades grandes. Prefiro as pequenas, de interior. Cidade grande normalmente tem hotéis mais caros e de menor conforto que nas pequenas. No trânsito, sempre é um saco, não tem onde estacionar, etc. Fecha parênteses.
Pelas razões supra-citadas, entrei no Tourist Information, peguei um mapa e falei com a mocinha pedindo uma indicação de hotel. No computador, com os requisitos que dei (quarto de casal, com banheiro, perto do centro, com estacionamento, até † 80), encontrou dois hotéis. Escolhi o mais perto do centro. Ela, então, reservou um quarto e me deu instruções de como chegar nele. Facilmente, cheguei até a rua 20 de Setembro, mas não encontramos o hotel. Três, quatro voltas passando pela rua, eu já amaldiçoando todas as grandes cidades do mundo (exceção de Paris e Porto Alegre), e encontramos. Ficava no terceiro andar de um prédio velho (não antigo) e no luminoso faltava o ‘H’ de hotel. Vacilamos, e decidimos procurar outro.
Em frente à praça da estação central, achamos o Hotel Roma, mais caro do que eu gostaria, mas nenhum absurdo. Garagem com controle remoto. Ficamos nele. O quarto bem meia boca, mas com uma cama muito boa (colchão de mola), Tv a cabo, uma grande banheira e internet point no sagão.
Após nos instalarmos, saímos a pé para conhecer a cidade. Diga-se que aquela neve que nos recebeu na chegada, somada à sujeira das ruas (poeira), derretida pelos carros que passam e pessoas caminhando, vira um grande “lamaçal”. Saímos pela via Roma, com suas galerias cobertas cheias de lojas e boutiques finas, até a Piazza Castello, onde ficam os Palazzos Reale e Madama. Fotos úmidas, e circulamos pela Via Pó até o Museu Nacional do Cinema, que tem a Moli Antonelliana, prédio com uma estrutura muito alta, que durante um período foi a mais alta do mundo.
Circulamos por ruas úmidas e embarradas mais um pouco e voltamos ao hotel, onde ficamso vendo tevê e descansando, tomando vinho antes de nos arrumarmos oara a janta, que foi na Pizzaria Lullaby, próxima ao hotel, spaguetti a carbonara para mim e pizza da casa para a Jacque.
Antes de voltar ao hotel, telefonamos para os pais da Jacque. Chegando no hotel, fomos à internet responder emails e enviar notícias da viagem.
Até amanhã.
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