(6º dia - Hote Acquaviva)
Jacque:
Acordamos no charmoso Hotel de France com dia nublado e frio. Saímos do hotel para o café da manhã pois este não estava incluído na diária e custava Eur 8,50 por pessoa. Acabamos no McDonalds, onde pedimos o “petit dejeuner” = dois Maxi Mac Sucré (Eur 4,10) – um absurdo de grande: suco de laranja, café + crème, iorgurte de framboesa, duas fatias de “pão amassado”, dois meios vrioche, duas panquecas + geléia, mateiga e maple syrup… Comemos feitos uns loucos!
Abadai de Brou
Saímos então com o carro para visitarmos a Abadia de Brou, em estilo gótico, com telhado de mosaicos coloridos e que abriga o túmulo de Margarida da Áustria e de seu marido Filisberto, o Duque de Savoy. Apesar dos 10ºC, a sensação térmica era de muito menos, pois estava nublado e com um vento muito gelado. Tiramos algumas fotos externas e voltamos ao Centreville, pois era necessário pagar para visitas a abadia por dentro… Largamos o carro no hotel e fomos até a bela catedral de Notre Dame, mas – quando entramos para cpnhecê-la por dentro – percebemos que estava ocorrendo uma missa “de corpo presente’. Um funeral. Ficamos alguns segundos e saímos “de fininho”. Demos mais uma volta pelas simpáticas ruazinhas do centro histórico atrás de câmbio, porém não encontramos… contamos nosso dinheirinho e ele dava exato para pagar a conta do hotel (Eur 74.00). Fizemos o checkout e saímos em direção à Lyon, sem nada de Euros no bolso…
Hotel de France, Bourg-en-Bresse
O trajeto entre Bourg-èn-Bresse e Lyon era bastante curto. No caminho, sem autorização do Marcelo, eu apertei em um botão na alavanca do limpador do parabrisa para ver do que se tratava e, aparentemente, nada aconteceu. Após alguns minutos, vimos que no painel, onde indicava a quilometragem percorrida, estava aparecendo a informação de quantos quilômetros poderíamos percorrer até termos que abastecer. Isso no mesmo momento em que nos perguntávamos quanto ainda poderíamos percorrer sem problemas. Parecia que o carro estava nos tranquilizando… Era o computador de bordo, cujo botão eu havia apertado…
Chegamos a Lyon por volta do meio-dia. Cidade muito grande e muito linda! Trânsito um pouco confuso até conseguirmos estacionar em um parking pago em área bem central = Place Bellecour.
Place Bellecour
Lyon é a 2º maior cidade da França e, como todas as outras, tem a área central antiga (medieval) e a área moderna. É banhada pelos rios Rhône e Saône, que se encontram em um ponto (o Saône desemboca no Rhône). As casas na margem dos rios têm todo mais ou menos o mesmo aspecto, são edifícios de 3-5 andares, antigos e muito bonitos. Estacionamos o carro na Place Bellecour, que é um dos extremos da região de Presq’le, o coração de Lyon.
A place Bellecour é um imenso largo vazio entre um quadrado perfeito de prédios e, ao centro, encontra-se a estátua equestre de Louis XIV. Saímos caminhando entre lojinhas, cafés e bares da rue Victor Hugo (só para pietons = pedestres) a fim de encontrar câmbio, fomos até a Gare Routiére (estação de trens) sem sucesso. Voltamos até a place Bellecour onde acabamos fazendo câmbio nos correios.
Rue Victor Hugo
Paramos para um gostoso sanduíche de baguette na cafeteria Pomme au pain e após seguimos nosso passeio pela região do Presqu’le = muitas lojas, restaurantes, etc. Clima muito bom. Seguimos pela Rue République até chegarmos atrás da prefeitura, onde ficava a “esquisita” Ópera de Lyon, cuja parte de baixo do prédio é totalmente clássica, com colunas jônicas e a parte superior é “super-modernex” com abóbada muito alta de ferro e vidro. Ao lado um praça com esculturas modernas do rio Rhône (e um frio de rachar…).
A prefeitura “Hotel de Ville” é um prédio lindíssimo que fica de frente para a Place des Terraux (séc.XVII) a ao lado está o Museu de Beaux Arts (Palais de Saint Pierre) que antigamente era um convento Beneditino. Na praça também está uma belíssima escultura de Bartholdi (o mesmo da Estátua da Liberdade) com quatro cavalos imensos e um anjo (ou guerreiro? Ou os dois?). Fomos a pé a margem do Saône e retornamos lenta para a Place Bellecour para buscar o carro. De lá, seguimos para a margem oeste do Sône, onde fica a “cidade velha”, linda, porém com ruas estreitas e acesso restrito aos carros.
Ponte sobre o Saône
Subimos em zigue-zague por um caminho “estreitíssimo” até a Basilique Notre Dame de Fourvière, que fica no alto de uma colina e de onde se tem uma bela vista de toda a cidade. A Basílica é lindíssima, muito imponente e ricamente decorado com mosaicos em estilo bizantino, porém é bem nova (construída no final do século XIX). Atrás da basílica um jardim com caminhos sinuosos (Chemin du Rosaire) onde pode-se subir ou descer para a cidade velha. Antes de irmos embora de Lyon, ainda visitamos as ruínas dos tetros romanos que ficam bem próximos à Basílica. O Grand Theatre tinha capacidade para dez mil pessoas e foi construído no século XV antes de Cristo. O Theatre Ódeon é menor, mas igualmente belo (ambos em formato de concha acústica e ainda utilizados em concertos).
Grand Theatre
Decidimos deixar Lyon às 16h30, com muito frio e dia nublado. Parecia que já estava anoitecendo. Havíamos decidido ir até Grenoble, mas depois mudamos para Annecy, até que o Marcelo sugeriu Aix-les-Bains, onde viemos parar… Na verdade, custamos muito para sair de Lyon (trânsito intenso e longa volta na periférique). Pegamos a N6 em direção à Chamberry/Grenoble, muito engarrafada na saída da cidade. Já noite com fechada (isto é, 18:30) o trânsito melhorou só que começou a chuviscas. Chegamos em Aix-les-Bains por volta das 20 horas.
A cidade fica às margens do lago Bourget, aos pés dos Alpes (é o que diz o guia, pois estava escuro e só vamos poder saber amanhã…). Tentamos encontrar hotel no centro, mas a maioria está fechada pela baixa temporada. Seguimos a indicação do livrinho da Best Western e acabamos no Hotel Acquaviva (3*), que faz parte do Le Domain d’Aix-Marlioz, dois hotéis com áreas de lazer em comum, incluindo centro de hidroterapia… Essa é um região de termas, que já existiam há mais de dois mil anos, e as Thermes Nationaux do século XIX ainda são utilizadas. Diária a †68.00 sem café. Largamos nossas coisas e saímos de carro (com chuva) para procurarmos um lugar para jantar (rodamos um pouco, muitos lugares fechados) até que paramos no pequeno Les Arcades, onde tomamos uma deliciosa Soupe d’Ognion Gratinée com vinho rouge da casa.
Retornamos ao hotel e acessamos a internet e vamos dormir. Tô morrendo de sono… Amanhã talvez escreva da Itália.
Buon nuit.
No comments:
Post a Comment