(Hotel de France – Best Western)
Marcelo:
Dia de deixar Paris, mas não para voltar para casa.
Acordamos cedo, 8h, tomamos o último café no Hotel Minerve e nos aprontamos para o checkout. O plano era fechar a conta do hotel, deixar as bagagens lá e na agência da Euroline para o Neni tentar trocar a passagem para poder fazer uma parte da viagem conosco.
Chegamos na loja – Rue St Jacque, 55 – à 9h25 e ela abria às 9h30. Esperamos, atrasou e, às 9h45, quando a Jacque e eu íamos pegar o RER B para buscar o carro no aeroporto Charles de Gaulle (CDG), a loja abriu. O Neni conversou, viu que teria que comprar outra passagem e tentar o reembolso da parte que não faria mas que já comprara. Deixamos ele pensando e fomos buscar o carro. Com o RER B, fomos até o terminal T9 do CDG e, lá, até a Renault Eurodrive para retirar o carro.
Chegando, nova surpresa: já sabíamos que havíamos ganho um upgrade do Mégane para o Laguna, e ali descobrimos que era o novo Renault Laguna DT 1.9 turbo diesel, reestilizado. A chave, um cartão, e a ignição apertando um botão. Ar condicionado independente para cada passageiro, airbag duplo, computador de bordo, seis marchas. Um avião, praticamente.
De carro, voltamos à Paris para ir buscar as malas e o Neni no hotel. Aquela altura, ele já deveria ter se decidido. Circulamos pela peripherique, entramos na Pont de Bercy, cruzamos o Sena pela ponte de Austerlitz e, ao lado do Institut du Monde Arab, entramos à esquerda para pegar a rue des Écoles. Chegamos ao hotel, carregamos o carro junto com o Neni e então ele revelou que não havia decidido se iria junto com a gente ou não. Seguimos novamente até a agência da Eurolines e ele entrou enquanto ficamos esperando no carro. Após alguns minutos, ele voltou e saímos da St Jacques pela Écoles, entrando à direita na St Michel e novamente à direita para entrar na Blv St Germain,a caminho de sair de Paris enquanto ele fazia os últimos cálculos parta decidir se nos acompanhava ou não.
Perto da Bastille, estacionei o carro, e ele decidiu que ia seguir o seu plano orginal de viagem: Bruxelas, Amsterdan, Londres e volta à New York. Nos despedimos emocionados, e nos separamos.
Agora apenas a Jacque e eu, saímos para a peripherique para, então, pegar a A6 em direção à Lyon, nosso objetivo. Inexplicavelmente, entramos direto na A4, rumo à Nancy e Metz, quase oposto do nosso destino planejado. Quando percebemos o erro, a Jacque se apressou em corrigir a rota com um caminho alternativo e evitando as autoroutes. Desta forma, saímos da A4 para a D231, que nos levou a Provins, cidade que não constava em nosso gui de viagem.
Uma simpática cidade com seu centro medieval, fomos de carro por estreitas ruelas íngremes que nos levaram até a Eglise de St.-Quiriace, que data de 1160. Fotos, e seguimos em frente, porque (piada velha) retroceder nunca, rende-se jamais. Pela D403, fomos até a cidade de Sens, conhecida por causa da tribo dos senones que, em 390 AC tentou saquear o Capitólio Romano e foi impedidapor gansos, de onde surgiu a expressão “alertar os gansos”.
Estacionamos o carro e fomos caminhar pelo seu centro, junto à catedral de St.-Etiénne, a mais antoga das principais catedrais góticas da França. Muitas feiras livre nas ruas em volta da catedral. Visitamos também o mercado público local. De Sens, pegamos a N6, passando próximos a Auxerre, Avalon e Chalon-Sur-Saône, onde paramos num supermercado para compras as primeiras provisões.
Após rodar por 500km no dia, chegamos em Bourg-en-Bresse, nosso novo destino para hoje. Encontramos facilmente o Hotel de France, da rede Best Western, diária a Eur 74,00, onde nos instalamos. Após largar as coisas no quarto, à 9 pm, saímos para jantar: galinha (especialidade da região) com batatas fritas e salada verde. Mais embuchante, impossível. Juntos, tomamos uma garrafa de Merlot com água mineral. Voltamos ao hotel “acabados”, e agora vamos dormir.
Hasta mañana.
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