(Hotel Ai Do Mori)
Ah, Veneza, Veneza, que saudades eu estava de Veneza (parafraseando o Xu, é claro...).
Acordamos no Hotel Fonte Boiola com o dia nublado e bem frio (± 4°C). Tomamos um ótimo café e, enquanto o Marcelo “visitava” o banheiro, eu saí para caminhar na parte antiga de Sirmione, e marcamos de nos encontrar na muralha após 30 minutos. O dia frio e nublado não conseguiu obscurecer a beleza do lugar. Sirmione, como eu disse, fica numa península dentro do lago. O lado di Garda é um sonho, águas transparentes, cheio de peixes, atos selvagens e cisnes. Nesta região existem fontes naturais de águas termais sulfurosas que são “drenadas” para as piscinas dos hotéis termais (o nosso tinha uma linda piscina externa com água quente e jatos de hidromassagem – pena que não entramos porque o Cello não trouxe calção).
Na beira do lago existem extensas áreas para pedestres, todas arborizadas, com bancos de praça, ciclovias, etc. Na ponta extrema da península, ficam ruínas romanas (parque fechado, visita a L$ 8.0000, não fomos). Em cada lugar em que se passa, tem hotéis enormes, a maioria fechado por ser fora de temporada. Aproveitamos demais a caminhada, quase ninguém nas ruas ou nos parques. Fotos, tranqüilidade...
Fizemos o check out do hotel mais ou menos às 11h e pegamos a auto-estrada A4 (Milão – Veneza). Fluxo intenso de caminhões, mas numa auto-estrada tudo fica próximo. Chegamos em Veneza por volta das 12h30 com o céu muito azul, sol e frio (5°C), parcheggio Troccheto, saímos a pé apenas com as mochilas e pequena sacola para não precisar carregar muito volume. Pegamos o vaporetto “na corrida” pois já estava saindo (bilhete L$ 6.000) e sentamos na parte interna pelo frio. Passou por diversos pontos e parou finalmente na parada de San Marco, onde descemos. Pelas dicas do pessoal, fomos atrás do hotel que eles haviam ficado. Eu havia entendido mal a explicação e achei que fosse embaixo da torre de San Marco, mas o Marcelo entendeu melhor e nos facilitou. Cruzamos uma ruela embaixo do relógio de San Marco (o dos bonequinhos – está em restauração), na primeira ruazinha à direita, ao lado do McDonald’s, estava a pequenina entrada do Hotel Ai do Mori. Toca-se uma campainha, abrem a porta, sobe-se uma escadinha, outra porta com porteiro eletrônico, outra escadinha estreita. Chegamos à micro-recepção e conseguimos o quarto n° 10 no 3 andar, com banheiro. O quarto é pequeno (típico de Veneza) e confortável, mas não tem café da manhã incluído. Preço de L$ 150.000, bom para Veneza.
Descemos para aproveitar o sol, mesmo assim, bastante frio.Caminhamos e fotografamos a praça de San Marco (sempre belíssima). Parte do palácio dos Doges está em restauro, assim como a torre do relógio. O movimento de pessoas é razoável, mas bem menor que no verão. Seguimos pela beira do grande canal, mais fotos, e entramos pelas ruelas, nos “embrenhando” por Veneza. Paramos para almoçar em uma ótima e aquecida pizzaria. Almoçamos com calma e na saída liguei para a mãe, pai, Kaká e Beta para contar as últimas.
No caminho, comprei sementes de vegetais para o pai e um livro de culinária e literatura em italiano para ele (espero que ele goste!). Visitamos a catedral de San Marco com seus mosaicos e que estava sendo preparada para um concerto (com toda parafernália de câmeras de filmagem). Continuamos pelas ruas, já anoitecendo, lojas e mais lojas de máscaras, cristais, souvenirs, além de todas as “grifes top”. Várias lojas enfeitadas e ruas cobertas de luzes natalinas, muito legal. Fomos até a ponte do Rialto e depois voltamos para a praça de San Marco e seguindo pela borda do canal grande para encontrar a lojinha onde o Marcelo havia escolhido um touquinha de lã cinza. No caminho de volta ao hotel, passamos em outra lojinha onde comprei lembrancinhas para trazer para o pessoal.Voltamos para o hotel para o banho e daqui a pouco sairemos para jantar, pois o pessoal disse que, aqui, após as 20h30, a maioria dos lugares não aceita mais pedidos para a janta.
Caminhamos na noite fria e estrelada de Veneza. Jantamos calmamente na Trattoria da Bruno, insalata mista, spaghetti ao sugo (Cello) e gnocchi al pesto (eu), vinho, mineral, tiramisu e capuccino. Volta ao hotel. Caminhar nas ruas vazias da bela Veneza é uma sensação maravilhosa. Já no quarto, descobri que nossa pequena janela permite ver a ponta da torre de San Marco e que a rua coberta de luzinhas brancas fica ainda mais bonita daqui de cima.
OBS – ataque de riso no restaurante com o Marcelo cantando “Io che amo solo te” e declarando-se campeão do mundo de ‘abertura de boca para cantar músicas italianas’. Eu mereço...
Até logo, arrivederci, ciao.
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