Friday, February 01, 2008

16/02/02 – Pordenone, Itália

(17º dia - Park Hotel 3*)

Jacque:

Voltamos à Itália e, apesar de tudo, deixamos a Áustria sem ressentimentos (explicações a seguir na narrativa…).

Acordamos em Viena e tomamos nosso café-da-manhã “bandeijão” ótimo, exceto pelo leite (de máquina) que é um tipo de Molico “ainda mais aguado”, ou seja, impossível de beber. Troquei, então por um chá…

Arrumamos nossas coisa, fizemos o check-out e fomoe embora com Viena numa manhã de pouco sol (com um tipo de neblina) e temperatura em torno dos 2 ou 3ºC. Paramos para abastecer, afinal o diesel na Áustria foi o mais barato que encontramos até aqui ( 1 litro = 0,668 Eur). Completamos o tanque com 22,53 litros e saímos de Viena pela 17 (colateral da Autobahn A2), lentamente, afinal ela passa por diversas cidadezinhas, e – no terço final até Graz – andamos pela própria A2, sempre com céu nublado e temperatura de 2ºC.

Entramos em Graz, a segunda maior cidade da Áustria mas considerada “pouco turística”. Visitamos o “Centro Antigo” (Altstadt), de muito movimento nas ruazinhas para pedestres com calçamento de pedra, cheias de lojas, cafés e inclusive músicos tocando na rua. Graz será a capital cultural da Europa em 2003, e por essa razão há muitas obras pela cidade, incluindo uma estátua similar à Estátua da Liberdade para marcar o evento (esse monumento ainda está na fase inicial, em sua estrutra metálica).

Alpes 272 - Altstadt Graz

Após nossa pequena volta, saímos de Graz (cidade onde nasceu o ator Arnold Schwarzenegger, que dá nome ao estádio de futebol local). Nossa saída foi – mais uma vez – por uma estrada menor (nº 70), que teria trechos cênicos. Paramos para almoçar num MacDonald’s em Rosental, ao lado do que parecia ser uma usina nuclear (pelo menos tinha a torre de resfriamento). Eu comi um Menu Dobble fisch-Mac e o Cello um McCountry Deluxe. Na saída, aionda pegamos um caffe-latte grande para a viagem, o que já virou tradição.

Começamos a subir por uma rota cênica montanha acima, na neve. Subida muito bonita, com árvores cobertas de neve e queda da temperatura para –1ºC. Aos poucos fomos nos dando conta que começou a nevar, timidamente no início e aumentando de intensidade aos poucos, começando a cobrir tudo de branco… belíssimo!

A altura máxima que chegamos dois em Packsattel, uma passagem de montanha a 1169m de altitude, com temperatura de –4ºC, a menor até agora na viagem. Paramos para tirar fotos na estrada com a neve caindo, coloquei o tripé e a máquina em cima do carro, ligada no automático. Quando eu desci do carro, a máquina “voou” para o chão e se “estatelou” no asfalto. Tomamos o maior susto, achei que tionha quebrado… a bateria saltou longe, a lente ficou semi-aberta, mas, para nossa sorte, o compartimento do filme ficou intacto. Após recolocar a bateria e secá-la, voltou a funcionar perfeitamente. E tiramos a foto!

Alpes 275 - Começando a nevar Austria

A neve começopu a ficar cada vez mais intensa, o que realmente é um espetáculo belíssimo, tudo branco… as árvores, os carros, a estrada, e esse é o porém, afinal o perigo aumenta! Com a neve bem intensa (estávamos, como disse, em uma estrada menor, colateral) começamos uma “subidinha” com o carro e este começou a derrapar muito. Apareceu no visor do computador de bordo o desenho de um carro “derrapando”… Tornou-se impossível seguir em frente, o carro patinava e não andava, e não adiantava acelerar. Ansiedade! Chegamos a pensar que teríamos que ficar ali até o limpa neve passar. Mas como não havia nenhum outro carro na estrada, o Celllo conseguiu deixar o carro descer de ré um pouco e com cuidado, e conseguiu manobrar na estrada e dar meia-volta. Voltamos “na ponta dos dedos” até a cidadezinha de St Andre, onde havia acesso para a auto-estrada A2.

O trânsito na A2 estava lento mas tranqüilo devido à neve e à neblina. Tudo branco, e de tempos em tempos passavam caminhões limpa-neve, o que tornava o trajeto bastante seguro. Temperatura se mantinha entre –2 e 0ºC. Um pouco antes de Klagenfurt entramos em uma Rast statation (posto + restaurante + lojinha) para irmos ao banheiro. Ainda nevava bastante. Ao estacionarmos e sairmos do carro, saiu de uma van um policial que disse ser da aduana. Aduana?!

Não entendemos nada, e pedimos que falasse em inglês, please. Disse ser da polícia aduaneira e solicitou nossos passaportes e documentos do carro. Ficamos desconfiados, pois não estávamos ainda próximos a nenhuma fronteira (ou será que nos perdêramos e estava na Eslovênia?). Depois de conferir nossos documentos, pediou para mostrarmos o selo de permissão para circularmos de carro pelas auto-estradas austríacas, o que – óbvio – não tínhamos e nem sabíamos que era preciso… só depois o Marcelo lembrou que não viagem dos Perdidos, em 1999, havíamos comprado esse selo…

O policial, então, nos idsse que precisávamos comprar para seguir adiante, e somado à multa, nos saiu pela bagatela de Eur 120,00! E ainda tínhamos que deixar a Áustria em vinte e quatro horas. Por isso resolvemos deixar a Áustria o quanto antes. O pior de tudo é que faltavam menos de duas horas de viagem para sair do país (e na frointeira com a Itália nem pediram documentos). Ou seja, se não fosse pela parada para ir ao banheiro, nada disso teria acontecido (foi o “xixi” mais caro de nossas vidas). Saímos “emburrados” e decidimos passar por for a de Klagenfurt e chegar na Itália o mais breve possível, pela própria A2. Entramos na Itália já anoitecendo e sem neve.

Seguimos pela A23, que cruzou a fronteira em Arnolstein,e fomos em direção à Udine (cerca de 70km). Passamos por um pedágio (Eur 4,90), mas o “tio” queria tanto troco em moedas que acabou se atrapalhando e nos devolvendo um euro a mais, o que só percebemos quando já tínhamos saído da praça de pedágio. Chegamos em Udine por volta das 19h, noite de sábado, grande movimento de carro. Pelo Guia da Folha de São Paulo, Udine não tem grandes atrativos, e foi essa a impressão (bem superficial) que tivemos durante nosso passeio de carro pela cidade. O mais intrigante é que vimos pouquíssimas indicações de hotel, e todos 2 ou 3 estrelas, bem “fraquinhos”.. A única atração de Udine deve ter sido o Zico, quando jogou lá… ah, passamos pelo estádio Friuli, da Udinese. Acabamos desistindo de Udine e seguindo mais uns 50km até Pordenone, que tinha indicação do Park Hotel pelo guia de hotéis da rede Best Western.

Pordenone é uma pequena cidade cujo nome é uma homenagem ao pintor Il Pordenone (1484-1539), artista da região. Circulamos um pouco até achar o hotel bem central, com quartos confortáveis e recém reformados. Diária de 85 euros com café-da-manhã e estacionamento. Nos instalamos e saímos para jantar. Grande movimento de pessoas para uma cidade pequena. Jantamos num bonito restaurante (“Al Cattina”), onde comemos duas pizzas por 8 euros cada e dois chopps de 400ml, num total de 30 euros, inlcuída a gorjeta.

Volteio tão cansada para o hotel que não consegui escrever o relato completo do dia, que só terminei no dia seguinte, no carro, a caminho de Cortina D’Ampezzo.

Até mais.

1 comment:

Anonymous said...

Olá! belíssimas imagens. Viajar não tem preço, não é?
Um grande abraço!
Saif