(Hotel Família)
Chegamos no Hotel Família! Após tentarmos em vão em 1999, desta vez estamos aqui... É realmente uma gracinha, pequeno, antigo, mas charmoso. Nosso quarto (61) é no sótão e tem uma pequena sacadinha no telhado com vista para a adorável rue des Ecóles. Na segunda-feira teremos que trocar de quarto para o hotel do lado, que é da mesma empresa (Hotel Minerve). Tomara que seja quase igual...
Bom, voltando ao dia de hoje. Acordamos um pouco mais tarde e todos ainda tinham que enfrentar o banho. Acabamos descendo para o café um pouco antes das 10hs (quase que perdemos a hora...). Depois, fomos caminhar um pouco por Compiégne: Hotel de Ville, pista de patinação no gelo ao lado da catedral, chateaux que abriga o museu de arte. Dia lindo de sol e muito frio, gramados e árvores com gelo, 0°C ao meio-dia.
Fizemos check out e seguimos de carro pela “Floresta de Compiégne” até o lugar onde fica a Clairéire du Armistice, lugar onde o general Foch, junto com representantes da armada alemã, assinou o armistício colocando fim a I Guerra Mundial em 11/11/1918. Seguimos, então, até a cidade de Chantilly, onde viveu o duque de Chantilly e se desenvolveu o creme de nata doce com o mesmo nome. Passamos pelo magnífico Chateaux de Chantilly, todo rodeado por lagos que estavam parcialmente congelados. Como não tínhamos muito tempo, apenas tiramos fotos por fora do chateaux e seguimos em direção à Paris.
Chegamos em Paris pela porta de la Vilette, seguimos pela periférique até a porta de Italie, onde pegamos o trajeto av. Italie – Gobellins – Monge – Ecóles, chegando ao hotel Família. Fizemos rapidamente o check in, o Magno ficou e nós fomos devolver o carro no aeroporto Charles De Gaulle. Tivemos um pequeno problema de direção na saída (eu orientei o rumo na av. Claude Bernard para o sentido oposto, o que nos fez repetir uma longa volta...) mas depois seguimos com facilidade até o aeroporto. Devolvemos nosso companheiro de viagem após 4600km, paramos no aeroporto para um rápido lanche (croque-mounsier, of course) e pegamos o RER (FF 49,00) até a estação Saint-Germain. Descemos, já anoitecendo, e viemos para o hotel (o Magno NÃO havia saído do quarto!).
Tomamos banho e mais tarde saímos para uma caminhada na noite gelada e maravilhosa da cidade-luz, saindo pela Blv Saint-Germain e seus cafés e bolangeries e brasseries, passando pela Notre Dame (incrível, sem nenhum andaime!), Hotel de Ville glamurosamente iluminado e com uma enorme pista de patinação no gelo. Seguimos pela rue Rivoli na Rive Droit, passamos pela tour de Saint-Jacques (fechada para restauração), Conciérgerie (antigo presídio), cruzamos pela pont Neuf (a mais antiga, dos amantes) e seguimos pelas ruas de Saint-Germain-des-Prés, com seus restaurantes, cafés, incluindo o saudoso Le Procope, onde Napoleão, Robespierre e outros tomavam café. Em frente ao Le Procope, o Magno – emocionado – “virou” o pé e seguiu mancando...
Acabamos jantando em um restaurante italiano, já de volta ao 5° arrondisment (Quartier Latin). Eu comi risoto au fromage (razoável), o Marcelo um spaguetti au fruits de mer (muito bom) e o Magno pizza siciliana. Tomamos cerveja Kronnemberg (1667), francesa de Strasbourg (nós estivemos lá!), e eu ainda pedi torta de limão que estava supergostosa e completamos a janta com capuccinos. C’est magnifique!
Amanhã termina o ano e o milênio... Espero que em 2001 tudo seja mais claro, mais tranqüilo, mais saudável, mais diet e – principalmente – mais cheio de amor e compreensão.
Feliz último dia deste milênio!
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